Capítulo 0149
Fora da pequena pensão no sopé da Montanha da Tinta, a chuva e o vento sopravam.

Gotas de chuva batiam nas janelas, formando uma fina camada de névoa dentro delas.

O quarto estava úmido e sombrio.

A estreita cama tremia levemente.

A mão esbelta do Mateus, com veias salientes e ossos do pulso bem definidos, pressionava os delicados e brancos dedos dela na cama.

Entre seus dedos entrelaçados, uma sensação de calor começava a surgir.

Os olhos de Aline estavam vermelhos de tanto chorar.

Ela estava de costas para ele, incapaz de ver a expressão em seu rosto.

Mas o ataque por trás estava ficando cada vez mais feroz...

Ao fim, já era de madrugada.

O céu lá fora estava começando a clarear um pouco.

A chuva havia parado.

Aline deitou ao lado dele, uma noite sem dormir.

Ela se levantou com o corpo cansado e dolorido, vestiu as roupas semiúmidas ao lado da cama com cuidado.

Mateus estava sem camisa, com o cobertor apenas na cintura.

Ela notou imediatamente a cicatriz e
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