BRYAN NARRANDO

Coloquei um exército de soldados para vasculhar toda a cidade. Eles têm ordens expressas para revirar Moscou de cabeça para baixo, se necessário, para encontrar a desgraçada da Emma. Estávamos esperando um ataque direto à Maitê, mas ela foi se vingar de quem não tem nada a ver. De crianças inocentes. Além de covarde, é uma sem caráter.

Deixei minha futura esposa em nossa casa, fui para o meu quarto, tomei banho, me arrumei e fui direto para a sede. Pedi uma reunião solene, e meu pai concordou, pois nossos soldados já haviam falado. Acredito que todo o conselho já está sabendo, inclusive o pai da desgraçada.

— Bryan, dessa vez, a Emma foi longe demais. Mas você não pode executá-la sem antes ela passar pelo julgamento da cúpula. Ela é filha de um conselheiro e foi criada nos nossos regimes — meu pai falou, e eu concordei.

— Claro que ela vai passar pelo julgamento da cúpula, e tenho certeza de que cada um, exceto o pai dela, vai votar pela sua execução — falei encarando