Leon suspirou pesadamente, ficando repentinamente com o rosto sombrio. Abaixou a cabeça, como que tentando achar as palavras certas, portanto disse:— Sei que você quer saber o porquê de ter sido Máxime que apostou você e não eu.— Sim, gostaria de saber, e você não faz idéia do quanto — respondeu Lucie.Olhando novamente de forma séria para ela, Leon foi direto:— Porque não estava aqui no país quando seu pai fez a aposta, além do mais, eu nunca joguei pôquer, nem nunca sequer entrei em um dos cassinos dele.— Como, mas na noite que você me viu pela primeira vez, você não me disse que estava exatamente em um cassino de seu pai? — perguntou Lucie.— Estava na garagem, tentando criar coragem para entrar. Precisava falar algo muito importante para ele, no entanto, fui atraído por sua beleza e inocência, e tudo o mais perdeu o sentido de urgência — disse Leon.Depois pondo uma mecha de seus cabelos para trás para poder olhar nos olhos de Lucie continuou:— Meu pai descobriu que eu estava
Lucie viu que ele estava chorando e se tremendo, como se estivesse revivendo as cenas de horror que presenciou ainda menino.Ela aproximou-se e o abraçou falando:— Por favor, Leon, não precisa continuar se isso te doi tanto! — disse Lucie.— Não, meu anjo, preciso continuar. Preciso por fora toda essa história sórdida. Nunca havia contado nada a ninguém. Preciso me livrar desse peso, pois ainda ouço os gritos daquele homem e daquela mulher em meus ouvidos — respondeu Leon então continuou:— No porão me escondi e vi o que nenhum garoto de dez anos jamais deveria ver em sua vida — disse Leon, apoiando suas mãos nas costas de sua cadeira.— Depois de tudo o que ele fez ao casal, Máxime deu instruções aos homens, que colocassem os dois no carro e os jogassem do barranco para parecer que foi um acidente. Desde aquela noite, jamais tive um só momento de paz em minha vida, até que vi através de um vidro fumê, um anjo que Deus colocou em meu caminho para me redimir do meu pecado de jamais te
Leon estava observando Adriana e Rafael eram realmente pessoas maravilhosas, e Lucie fazia um lindo dueto com Adriana em beleza e meiguice. Ela também parecia uma fada ruivinha e aparentemente Kassiane também adorava ela. Leon gostou também de Rafael, pois ele era um jovem muito determinado, tinha entre dezenove a vinte um anos e excelentes expectativas quanto a seu futuro. Leon passou a conversar com Rafael sobre o seu trabalho, e Adriana então perguntou sobre o pai de Lucie, a quem ela também gostava bastante. — E então, como está o nosso coroa? — perguntou Adriana. — Nada bem, liguei para a clínica e ele não quis me atender. — Falou Lucie triste — Eu sei o quanto está sendo difícil para ele, mas afastar-se de mim vai ser muito pior, queria lhe pedir desculpas e dizer pra ele que não o culpo mais de nada, mas ele mesmo não se perdoa, e isso está acabando com a sua sanidade. — Amiga, você já tentou falar com ele pessoalmente? — perguntou Adriana. — Ainda não, não suportaria ir
Quando Lucie, olhou naquela direção observou que eram muitos, e surgiam de todos os lados, serem alados e enormes, homens e mulheres fortes e belos, com cabelos longos e coloridos, alguns amarrados outros solto. Alguns homens possuíam cabelos raspados nas laterais e tatuagens, eram altos e músculos como verdadeiros soldados de elite, e as mulheres possuíam também uma beleza fora do comum, porém, quando olhavam em suas direções, podiam-se ver a maldade estampada nas suas íris brilhantes, visto que seus olhos brilhavam de ódio. Suas aparências podiam mudar de humanas, para animais, de forma mágica, e num simples estalar de dedos, eles se transformavam diante os olhos de todas. Podiam ser tornar leopardos, lobos, aves de rapina e dragões. E apesar da bravura da maioria daquela mulheres, aqueles seres lhes causavam medo, porém, apesar do medo nenhuma delas paravam de lutar. — Mas exatamente quem são eles? E droga onde estou? Como vim parar aqui?Perguntou-se mentalmente Lucie. Então se
Capítulo 2#Que aposta é essa?Ao olhar para ela, e ver o seu olhar caído de tristeza, se lembrou então o porque ela estava tão triste, por isso respondeu:— Tem razão Kassiani estava realmente sonhando com a minha mãe, acredito que ontem chorei e desejei tanto a orientação dela, que acabei tendo um sonho com ela. — E o que sonhou com a sua mãe?Pergunto Kassiani, enquanto abria a janela do quarto para que o sol, e o ar fresco da manhã, pudesse entrar por ela, afinal ela melhor do que ninguém sabia o quanto, Lucie necessitava daquilo para começar seu dia bem, era como se de alguma forma todo o seu ser estivesse conectado com a natureza, então a encarando pensativa ela lhe respondeu:— O sonho foi um pouco louco, eu não sonhei com a minha mãe, na verdade eu sonhei que eu era ela."— Como assim meu anjo?Perguntou intrigada Kássiani.— Sim no sonho eu... bem é muito complicado de explicar, depois eu te explico com mais calma, pois agora eu tenho que me arrumar e ir para universidade. De
Seu pai falou que naquele momento, nenhum deles estavam mais interessados nele. Porém, quando ele mostrou a todos a sua foto, atiçou o apetite luxurioso em todos ali, que aceitaram jogar imediatamente. Sim, para aqueles homens pervertidos naquele momento ela se tornou uma excelente aposta. E sem nem ao menos saber, foi disputa como um troféu por eles.No entanto, dentre os dez jogadores um por um foram perdendo a partida, ficando apenas o pai dela e Maxime, e hoje ela teria que se casar com o seu filho, porém, a sua mente trabalhava a mil quando pensava nisso:—Que raios de aposta é essa?! E francamente ela não sabia o que pensar:Também não sebia dizer o que seria pior, virar a escrava sexual desse homem, ou casar com o seu filho. Afinal para Lucie a ideia de dividir a cama com um complemento desconhecido lhe causava uma incrível repulsa.Lucie era virgem, porém pensou em escrever um acordo e pedir que ele a livrasse desse casamento. Em troca entregaria-se a ele, sem resistência, com
Capítulo 4 #O filho do demônioUma semana depois...Ao amanhecer ela levantou fez a sua higiene pessoal e desceu para o seu pequeno jardim, era um bela manhã de sábado. Ao entrar no jardim Lucie respirou e deixou o ar da manhã, invadir os seus pulmões, tirou o seu sapato para sentir a terra fresca em seus pés, pois aquilo de alguma forma lhe revigora.Adorava também ouviu e sentir tudo ao seu redor. O zumbir das abelhas, o perfume das flores, bem como a brisa suave da manhã lhe envolvendo com se fosse o abraço de um amante afetuoso. Lucie sempre fazia aquilo quando se sentia triste, aflita ou tinha que tomar alguma decisão importante na vida.Ao olhar para cozinha viu Kassiani lhe olhando, desde que era apenas uma menininha, ela sempre lhe falava que lucie ficava ainda mais bonita, quando estava próxima a natureza, porém, nunca lhe explicou o porque.Então Lucie lhe acenou e sorriu, ela também lhe acenou e sorriu, depois voltou ao seus afazeres, lhe deixando novamente a sós no seu peq
Quando ela e Kassiani chegaram ao endereço indicado no bilhete. Chegaram de táxi, pois o" noivo" nem sequer tinha mandado um carro pra ir pega-las em casa. Dentro do táxi, ela tentava se proteger com as mãos, dos olhares luxurioso do taxista, que mesmo sem dizer nada, olhava descaradamente pelo retrovisor para o seu decote. Sabia que isso iria acontecer, afinal mesmo quando ela usava roupas discretas, chamava a atenção. Ás vezes Lucie tinha a impressão que era como se tivesse alguma espécie de atração que ela própria não sabia explicar. Afinal não se achava tão bonita assim, para essa atenção tão descabida. Ao perceber o seu incômodo, Kassiani chamou atenção do motorista: — Por favor senhor, presta atenção no trânsito, pare de olhar tanto para o que não perdeu, e dê atenção ao seu trabalho! — Falou ela aborrecida, e saindo como que de uma espécie de transe ou torpor o homem voltou a dirigir. Porém, mesmo assim vez por outra voltava a olhar Lucie daquela forma. Ela agradeceu que