No silêncio tenso de seu escritório, após resolver suas prioridades, Hunter finalmente se volta para os e-mails. Seus olhos se fixam no extenso pedido de desculpas do CEO da RenewaTech Solutions.— Idiota! — Murmura Hunter, com desdém, enquanto encaminha o e-mail para Hazel. — Entre. — Ordena, ao ouvir batidas firmes na porta.— Bom dia, chefe. — Cumprimenta Owen, atravessando a sala com uma confiança quase provocativa, e sentando-se diante dele. — Como está a sua crise existencial hoje? — Pergunta, um sorriso sarcástico brincando nos lábios, enquanto recebe um olhar cortante de Hunter.— O que você quer, Owen? — Questiona, cruzando os braços e fixando-o com um olhar severo.— Soube por aí que, além de CEO, você também é médico. — Provoca, segurando o riso, com um brilho malicioso nos olhos.— Me poupe! Se não tem nada importante para falar, se retire e vá fazer o seu trabalho. — Ordena, visivelmente irritado.— Que agressividade. — Reclama, com um tom de falsa surpresa, claramente se
Por um instante, a surpresa se estampa no rosto de Hazel, seus olhos arregalados e a respiração acelerada. Lutando para manter o controle, ela endireita a postura, forçando um sorriso enquanto tenta ocultar os receios que a invadem.— O que faz aqui? — Questiona Hazel, a voz vacilante, seus sentimentos divididos entre um alívio inesperado e uma preocupação crescente.— Está esperando alguém? — Pergunta Hunter, avançando pelo apartamento sem aguardar convite.— Não. — Mente, com um rápido olhar pelo corredor em direção aos elevadores, como se esperasse outra pessoa. — Apenas não esperava ver o senhor aqui. — Declara, fechando a porta com um leve tremor nas mãos e virando-se para ele, tentando recuperar a compostura.— Me chame de Hunter, por favor. Não estamos trabalhando. — Afirma, caminhando com determinação em direção à cozinha.— O que você está fazendo? — Pergunta, seguindo-o com passos hesitantes e observando enquanto ele coloca os pacotes sobre a mesa.— Acredito que você ainda
Hunter observa Hazel dar um leve passo para trás, caminhando lentamente em direção ao sofá, onde o celular continua a tocar incessantemente.— O que mais falta acontecer? — Resmunga Hunter, em um sussurro, incomodado pela quebra de clima.Ele não tira os olhos de Hazel, que encara o visor do celular com um desconforto evidente. Determinado a não deixar a conexão se dissipar, ele se aproxima silenciosamente. Ao ver o nome de Liam piscando na tela, uma decisão repentina o impulsiona. Sem hesitar, ele pega o celular da mão dela, seus dedos roçando suavemente os dela, provocando um arrepio que percorre todo o corpo dela.— Senhor Murray, boa noite — Cumprimenta Hunter, atendendo a ligação com uma voz firme, enquanto seus olhos continuam fixos nos de Hazel.— Embora eu ame ouvir a sua voz, meu caro amigo, não é com você que quero falar nesse momento. — Responde Liam, sua voz tingida de uma raiva mal disfarçada pela interrupção de Hunter.— Querer não é poder, Liam, você já deveria saber di
Hazel pousa os talheres delicadamente ao lado do prato, seus olhos prendendo-se aos dele com uma intensidade silenciosa. Um sorriso tímido brinca em seus lábios enquanto ela se lembra dos filmes de romance que assistiu na noite anterior, sonhando em viver aquelas histórias. — Talvez em outro momento, minha vida está muito conturbada agora. — Responde Hazel, abaixando a cabeça e contemplando sua barriga. — Mas por que está me perguntando isso? — Indaga, levantando o olhar para encontrá-lo.— Para conhecer você melhor. — Responde Hunter, com uma voz baixa e envolvente, enquanto leva o copo aos lábios com uma elegância quase hipnotizante.— Por que está tão interessado na minha vida? — Pergunta, a curiosidade evidente em seus olhos.— Quando eu souber a resposta, responderei. — Afirma, sem hesitar, a voz firme e confiante.— Não conheço teu passado com o Liam, então me responda com sinceridade. — Pede, a voz tremendo levemente, revelando seu nervosismo. — Todo esse interesse é para prov
Tomada pela vergonha, Hazel afunda o rosto no sofá enquanto Hunter devora seu corpo com um olhar ardente. Com um toque deliberado e carregado de intenção, ele afasta seus cabelos para o lado, expondo seu pescoço com uma lentidão provocante, e desliza a mão lentamente por suas costas, seus dedos acariciando a pele dela como uma brisa quente. Seus olhos se fixam na curva tentadora de sua bunda, levemente erguida pela posição provocante.— Quem poderia imaginar que as guloseimas seriam servidas assim! — Provoca Hunter, sua voz rouca e impregnada de desejo.Impulsionado pela luxúria incontrolável, Hunter ergue a mão e dá um tapa firme na bunda de Hazel, arrancando dela um gemido suave de prazer. Ela se afasta abruptamente, sentando-se sobre os próprios pés, seus olhos vidrados nos dele. A excitação se espalha pelo seu corpo como um incêndio, e ela luta para conter o desejo avassalador que o toque de Hunter despertou.Tentando disfarçar seu constrangimento por transparecer sua excitação, Ha
Hazel luta desesperadamente para controlar a respiração, desviando o olhar para o brilho da televisão, como se a luz pudesse protegê-la do olhar penetrante de Hunter. Suas mãos tremem incontrolavelmente enquanto as pousa sobre os joelhos, esfregando-as freneticamente na tentativa de afastar o nervosismo que só aumenta.— Quer pipoca? — Questiona Hunter, sua voz suave e sedutora, atraindo o olhar dela para o seu colo, onde repousa a tigela.— Não. — Responde Hazel com pressa, sua voz quase um sussurro trêmulo. Ela recua ligeiramente, mantendo uma postura rígida e tensa, uma clara evidência do desconforto que a consome.Hunter observa atentamente cada movimento de Hazel, captando cada sutil sinal de nervosismo. Em um gesto calculado, ele coloca a tigela de pipoca no lugar vazio ao seu lado. Então, com uma agilidade surpreendente, puxa Hazel para mais perto, envolvendo-a com seu braço firme sobre os ombros dela.— O que você está fazendo? — Pergunta, totalmente surpresa, seus olhos refle
Hazel se afasta instintivamente, suas bochechas ardendo de constrangimento por ser pega. Tentando escapar do colo de Hunter, ela sente a mão dele deslizar possessivamente em suas costas, puxando-a com firmeza, colando seu corpo ao peito dele. Com um olhar carregado de malícia, Hunter afasta os cabelos de Hazel com a mão direita, seus dedos roçando a pele dela em uma carícia provocante. Ele desliza seu nariz pelo pescoço dela, inalando profundamente sua fragrância, arrancando um gemido suave dos lábios dela. Sua mão sobe lentamente pelas costas dela, em um toque deliberadamente provocante, parando na nuca. Com um gesto firme, ele aperta os cabelos dela, puxando seu rosto para mais perto. Seus lábios, agora perigosamente próximos, roçam levemente um no outro, enquanto suas respirações se misturam e os olhares entregam todo o desejo ardente que sentem.— Senhorita Lee, por que nunca termina o que começa? — Sussurra Hunter, seus lábios roçando os dela, sua voz uma combinação hipnotizante
Hazel se levanta instintivamente, seus olhos fixos na porta, enquanto busca desesperadamente qualquer desculpa para ir atrás dele, sem expor sua imensa vontade de estar ao seu lado. — Não seja boba, Hazel. — Repreende-se, com as mãos na cintura. — Suas fantasias estão indo longe de… — Sua voz se extingue abruptamente ao avistar o paletó dele no apoio do sofá. Um sorriso malicioso surge em seus lábios. Impulsivamente, agarra o paletó e dispara em direção à porta, torcendo para ele ainda estar no prédio. Ao abrir a porta e sair em disparada do apartamento, seus olhos se fixam no elevador, que está prestes a alcançar o térreo. Seu sorriso desaparece, ciente de que, até esperar o próximo elevador, Hunter já terá partido. — Droga. — Resmunga, a frustração vibrando em sua voz enquanto retorna ao apartamento. Ela fecha a porta com força, o eco ressoando em sua mente, e olha ao redor, seus olhos fixando no celular na mesinha de centro. Hunter deve tê-lo colocado lá, pois sua última lembra