Após derramar lágrimas incessantes, sem conseguir articular muitas palavras, Hazel se ergue e percorre a pequena sala do apartamento da amiga, o nervosismo evidente em sua expressão, enquanto Cassie assimila a informação recebida.— Você está me dizendo que traiu o Liam? — Indaga Cassie, exibindo choque e surpresa diante da revelação.— Liam é o de menos. — Responde Hazel, detendo-se diante da amiga. — Ontem terminamos o namoro. — Declara, observando a expressão perplexa de Cassie.— Se vocês terminaram, qual é o problema então? — Questiona, em um esforço para compreender o nervosismo de Hazel.— Eu não devia ter tido relações sexuais, especialmente sem usar preservativos, e adivinha só, provavelmente não usamos. — Declara, deixando-se cair no sofá ao lado da amiga. — Acabei de passar pelo processo de fertilização para tentar gerar o bebê da Kristen. — Confessa, sentindo o peso da culpa em seu peito, enquanto lágrimas escorrem de seus olhos. — Se eu engravidar, não terei certeza se o
Audrey observa atentamente enquanto Hunter serve as xícaras de café. Um silêncio pesado reina entre eles, e nos olhos dele transparece todo o desconforto e estresse que o dominam naquele momento, reflexo da postura que ela vem apresentando nos últimos dias.— Você gostaria de me contar o que está acontecendo? — Questiona Hunter, soltando a xícara de café diante dela.— Devo perguntar o mesmo, Hunter? — Rebate Audrey, levando a xícara aos lábios. — Sua agenda parece bastante ocupada, por que fez questão de vir aqui? — Chega de joguinhos, Audrey. — Orienta, o estresse transbordando em suas palavras. — Diga de uma vez o que está acontecendo com você.— Ainda não percebeu? Pensei que você fosse mais perspicaz. — Provoca, observando um sorriso sarcástico brotar nos lábios dele.— Posso dizer o mesmo para você, não é? Porque agindo assim, você só está me convencendo de que não é a profissional excepcional que imaginei. — Afirma, soltando a xícara sobre a mesa. — Está apenas evidenciando o
Hunter fica em silêncio, imerso nas lembranças vívidas da mulher que o visitara em seu quarto na noite anterior, especialmente dos beijos compartilhados entre eles. No entanto, a impaciência de Audrey reverbera pelo ambiente quando ela começa a bater os pés no chão, chamando sua atenção com um gesto de irritação.— Hunter, estou esperando! O que diabos está acontecendo? — Indaga Audrey, os braços cruzados em desagrado evidente.— Audrey, conversaremos mais tarde. Preciso me concentrar no contrato para a reunião desta tarde. — Responde Hunter, abrindo a porta para ocultar sua confusão. — Não se preocupe, foi apenas um mal-entendido. — Conclui, afastando-se do apartamento em direção ao elevador. — Droga! O que aconteceu afinal? — Murmura consigo mesmo, enquanto escuta os passos de Audrey se aproximando.— Hunter, você não vai sair daqui sem me dar uma explicação! — Vocifera, segurando-o firmemente pelo braço, seu olhar transbordando de raiva. — Me explique agora mesmo o que diabos aconte
Após passar um tempo agradável com sua amiga, Hazel retorna ao seu apartamento. E após desfrutar de um banho revigorante, ela se recosta no sofá, mergulhando em seus pensamentos. No entanto, sua tranquilidade é interrompida pelo insistente toque de seu celular, obrigando-a a se levantar e dirigir-se à pequena mesa no canto da sala. Observando o nome de seu chefe piscando no visor, ela hesita em atender, mas diante das repetidas chamadas, acaba cedendo.— Boa tarde, senhor Wesker. — Cumprimenta Hazel ao atender, sua voz revelando uma leve apreensão.— Senhorita Lee, boa tarde. — Responde Alexander, mantendo um tom calmo. — Peço desculpas por te ligar, especialmente considerando que não estava se sentindo muito bem. No entanto, precisamos urgentemente de você no escritório. Surgiu uma reunião com uma nova empresa de tecnologia e precisamos que você nos represente, como gerente da área.— Qual o horário da reunião, senhor Wesker? — Indaga, seu olhar fixo no relógio da parede.— Em uma ho
Com as pernas trêmulas, Hazel tenta desesperadamente se afastar do domínio de Liam, mas ele a mantém firmemente em seus braços, deslizando o nariz pelo pescoço dela, capturando o aroma do perfume adocicado que tanto o encanta. Seus lábios exploram a pele dela, impulsionado pelo desejo, e num ímpeto súbito, ele vira-a bruscamente, capturando seus lábios num beijo impetuoso. Em resposta, Hazel morde seus lábios, conseguindo assim libertar-se de seus braços.— Vadia. — Vocifera Liam, avançando rapidamente para alcançá-la e agarrá-la pelo braço antes que ela possa escapar da sala. — Você não vai sair daqui. — Declara com firmeza, arrastando-a com violência e jogando-a com força no sofá.— O que você está fazendo, Liam? — Indaga Hazel, sua voz trêmula, consumida pelo medo.— Hazel, adoro quando seu lado selvagem se mostra, especialmente quando você mostra suas garras. — Provoca, deslizando o dedo nos lábios para limpar o sangue com um sorriso malicioso. — Só aumenta minha vontade de te dom
A apreensão se desenha no rosto de Hazel a cada toque da chamada, seu coração batendo freneticamente. Em um impulso, ela avança na direção dele e toma o celular.— Liam, boa tarde. — Cumprimenta Kristen ao atender a ligação.— Irmã, sou eu. — Responde Hazel, encarando a expressão satisfeita de Liam. — Meu celular ficou sem bateria, estou ligando só para informar que estou cheia de trabalho. Certamente sairei tarde do escritório e não conseguirei passar na tua casa mais tarde. — Mente, tentando justificar a ligação da melhor forma possível.— Hazel, está tudo bem? Pensei que você quisesse se es…— Sim, está tudo bem. — Responde, cortando rapidamente a irmã antes que ela continue. — Te amo, até amanhã. — Conclui, encerrando a ligação abruptamente.— Pelo visto, estou mesmo certo. — Provoca Liam, olhando-a com superioridade enquanto puxa o celular de sua mão. — Feche a porta. Teremos uma conversa. — Instrui, sentando-se na ponta da mesa, deixando claro seu domínio na situação.Hazel o en
Hunter percorre a sala de um lado para o outro, enquanto Owen o observa em silêncio, plenamente consciente de que Hunter já expressou toda a sua insatisfação com a resposta que receberam.— Eu sabia, Owen! Nunca foi uma coincidência. — Murmura Hunter, parando abruptamente em frente à mesa e fixando os olhos em Owen.— Hunter, não podemos afirmar com tanta convicção. Você está tirando conclusões precipitadas. Tente manter a calma. — Sugere Owen, buscando acalmar a agitação de seu amigo.— Estou agindo com precipitação? É evidente que tudo foi premeditado, Owen! — Retruca, retomando sua caminhada pela sala com passos firmes. — Qual será o próximo passo?— Nesse caso, teremos que esperar! Se você está afirmando que foi premeditado, em algum momento seremos abordados. — Responde, sua impaciência transparecendo diante das queixas de Hunter.— Então, você está sugerindo que simplesmente não faça nada e espere uma oportunista bater à porta do meu escritório para me chantagear com uma suposta
Audrey, tomada pelo choque da revelação de Hunter, sente as lágrimas escorrerem incessantemente por seu rosto enquanto observa Hunter sentar-se em um silêncio. Em sua mente, as palavras que ouviu no dia anterior ecoam, e o medo de que talvez Liam estivesse certo a atormenta profundamente. A ideia de que Hunter não a ama é uma ferida profunda, uma verdade insuportável que ela não consegue aceitar. O ódio queima em seu peito, mas as palavras parecem presas em sua garganta, incapazes de encontrar uma saída.— Sinto muito, Audrey. — Sussurra Hunter, com a cabeça abaixada.— Como você pode fazer isso comigo? — Pergunta Audrey, sua voz tremendo com a dor que consome seu coração despedaçado.— Não foi planejado, Audrey. — Justifica, ainda relutante em encontrar o olhar dela.— Olhe para mim! — Exige, sua voz tremendo com a raiva contida. — Encare-me, por favor. — Solicita, suas lágrimas escorrendo pelo rosto.— Eu não queria te ferir, Audrey. — Responde, finalmente encontrando coragem para e