Hunter avança na direção dela, cada passo reverberando na sala. Ao parar diante dela, seu olhar intenso parece envolvê-la por completo. Um sorriso sutil brinca em seus lábios enquanto ele estende a mão na altura da cintura dela, um gesto que faz a respiração de Hazel acelerar. — O que você pensa que está fazendo? — Questiona Hazel, suas mãos instintivamente pousando no peito dele, numa tentativa de manter alguma distância.— Estou tentando pegar minha camisa, que você está amassando. — Responde Hunter, seus olhos observando a expressão envergonhada dela. Hazel lança um rápido olhar para trás e percebe a camisa no encosto da cadeira. — O que foi? Pensou que eu fosse te agarrar?— O senhor não poderia pedir licença? — Questiona, tentando manter a postura, embora seu coração acelere com a proximidade dele.— Poderia, mas a senhorita parece uma estátua, e, além disso, acredito que não foi nenhum incômodo, considerando que você segue com as mãos no meu peito. — Provoca, com um sorriso sat
Hazel observa o sorriso sutil nos lábios de Hunter, enquanto as palavras de Liam ressoam em sua mente, deixando-a desconfortável com o duplo sentido implícito. Com determinação, ela coloca as mãos na cintura e encara Hunter com firmeza.— Seria possível manter uma postura mais profissional? — Indaga Hazel, mantendo sua expressão séria. — Não creio que insinuações desse tipo sejam apropriadas em um ambiente corporativo, especialmente após aceitar um acordo que proíbe questionamentos à minha integridade.— Insinuação? — Questiona, cruzando os braços sobre o peito. — Por favor, explique-se. — Pede, embora já tenha uma ideia do que ela está se referindo.— Por favor, não finja que não entende o que estou dizendo. — Reclama, aproximando-se da mesa com firmeza. — Não preciso repetir o contexto dessas palavras, acho que p...— Senhorita Lee, não tenho a intenção de te levar para cama. — Interrompe, deixando-a sem graça. — Suas habilidades técnicas são o que mais me interessa neste momento. —
Os olhos de Hunter percorrem o corpo de Hazel com uma intensidade que a faz sentir como se estivesse completamente exposta diante dele, cada centímetro de sua pele sendo devorado por um desejo insaciável. Ela fecha os olhos, um arrepio percorrendo sua pele ao sentir a pressão de seus dedos em seu queixo, erguendo-o com uma força que a faz estremecer. O hálito fresco dele acaricia sua pele, despertando sensações que a fazem arder de desejo.Hunter se aproxima ainda mais, seus lábios quase se encontrando com os dela em um jogo sedutor, onde o desejo domina-os intensamente. Mas o som repentino das portas do elevador se abrindo o faz recuar bruscamente, quebrando o feitiço hipnotizante que os envolvia e trazendo-os de volta à realidade.Ao abrir os olhos, Hazel percebe os olhares curiosos das pessoas ao redor, uma onda de constrangimento invadindo seu corpo, enquanto ela luta para recuperar o controle de sua própria respiração. Ignorando os espectadores, Hunter pousa sua mão na lateral da
Audrey controla suas emoções, escondendo a raiva e a mágoa que a consomem naquele momento, enquanto observa o silêncio do homem que ama.— Não sou suficiente para você? — Questiona Audrey, tentando manter a compostura. — Estive ao seu lado, Hunter, te apoiei no momento mais difícil da sua vida, e na primeira oportunidade, você me dispensou, me machucando mais do que a queda que me fez sofrer.— Audrey, pelo amor de Deus! — Exclama Hunter, levantando-se irritado, perturbado com a forma como ela sempre traz à tona o acidente. — Você faz parecer que sou um monstro, quando sabe que foi um acidente, no qual você também teve responsabilidade. Estou aqui para te ajudar a superar isso, quero te ver bem, mas não posso te oferecer o que você espera de mim.— Não é o que quero, é a sua responsabilidade assumir a paternidade desse bebê! — Afirma, seu tom tremendo de emoção. — Você está certo, você não foi e nunca será um homem! Estou aqui por sua culpa. Você traiu nossa confiança, foi embora logo
Apesar dos esforços incansáveis de Hazel para resistir à tentação, ela se vê completamente dominada pelos encantos irresistíveis de Hunter. Cada toque dele acende chamas incontroláveis de desejo dentro dela. As mãos dele percorrem o seu corpo, despertando anseios profundos em ambos, como se fossem guiadas por uma onda de excitação. Ela se entrega sem hesitação, seus braços se entrelaçando no pescoço dele, enquanto seus lábios se encontram numa fusão intensa e insaciável, onde o mundo ao redor parece desaparecer.Mas o momento de êxtase é interrompido abruptamente quando as portas do elevador se abrem, revelando o mundo exterior, uma cruel interrupção da perfeição momentânea. Ofegantes, os dois se separam, mas o fogo do desejo ainda queima intensamente em seus olhares compartilhados.— Isso não de…— Não pense em nada. — Ordena Hunter, interrompendo-a com autoridade, enquanto a ergue em seus braços, fazendo com que ela envolva suas pernas em torno de sua cintura, entregue ao desejo que
Hazel ergue-se do sofá e se encaminha até a porta, ainda imersa nas sensações vívidas que aquele sonho lhe concedeu. Ao abrir a porta, depara-se com sua amiga, segurando uma caixa de pizza nas mãos.— Aposto que você não jantou, comprei algo para nós. — Declara Cassie, com um sorriso radiante. — Você está se sentindo bem? — Indaga, percebendo o estado incomum da amiga, especialmente os traços de suor no pijama dela.— Estou sentindo muito calor. — Responde Hazel, envergonhada pela intensidade do seu próprio sonho.— Você parece estar com febre. — Comenta, tocando gentilmente a testa dela.— Não estou com febre, Cassie. Mas estava envolvida em um momento bastante intenso. — Afirma, pegando a caixa de pizza da amiga e conduzindo-a até a cozinha. — Talvez tenha sido um tanto quanto, ardente. — Acrescenta, retirando dois pratos do armário.— Hazel, estou começando a ficar preocupada, você está agindo de forma tão diferente. — Declara, enquanto abre a geladeira e pega suco natural de laran
Hazel desliza as mãos pelo cabelo, apertando levemente o coque num gesto nervoso, como se tentasse disfarçar seu constrangimento, enquanto esboça um sorriso sem jeito.— Será um prazer ter a companhia de uma dama tão encantadora durante o café da manhã. — Responde Owen, irradiando gentileza em seu sorriso.Quando as portas do elevador se abrem, Hazel sai apressada, movendo-se rapidamente à frente dos dois homens.— Hunter, agora entendi o teu comentário. — Declara, observando as costas de Hazel.— Owen, algumas coisas não devem ser comentadas. Isso garantirá a segurança do seu emprego e dos seus dentes. — Adverte Hunter, com firmeza e uma ponta de irritação, consciente do que ele está se referindo.— Então é território proibido? — Provoca Owen, dando um tapinha casual no ombro de Hunter antes de se afastar rapidamente. — Senhorita Lee? — chama, fazendo-a parar e virar-se para ele. — Vamos, permita-me apresentar-lhe a cafeteria. — Declara, lançando um sorriso travesso por cima do ombro
Naquele momento, Hazel sente uma enorme vontade de sair correndo, sua pulsação acelerada ecoando em seus ouvidos enquanto percebe o quanto Hunter parece convencido com suas palavras inesperadas.— Não tenho todo o tempo do mundo, senhorita Lee. — Afirma Hunter, quebrando o silêncio constrangedor com uma firmeza que a faz tremer por dentro. — Nada irá acontecer aqui dentro, mesmo que a ideia não pareça ruim para você. — Provoca, sua voz carregada de deboche, aumenta ainda mais o desconforto dela.— Não pense coisas erradas, senhor Hill! — Adverte, lutando para manter o controle de sua voz enquanto entra no elevador. — O que eu quis dizer é que não seria tão ruim o senhor se manter afastado de mim. — Declara, tentando mudar o foco da conversa, buscando desviar a atenção do desconforto crescente. — Afinal, ontem o senhor ficou próximo demais e não quero dar motivos para interpretações equivocadas.— O que acha que aconteceria, senhorita Lee? — Pergunta, estudando atentamente as expressõe