Naquele momento, Hazel sente uma enorme vontade de sair correndo, sua pulsação acelerada ecoando em seus ouvidos enquanto percebe o quanto Hunter parece convencido com suas palavras inesperadas.— Não tenho todo o tempo do mundo, senhorita Lee. — Afirma Hunter, quebrando o silêncio constrangedor com uma firmeza que a faz tremer por dentro. — Nada irá acontecer aqui dentro, mesmo que a ideia não pareça ruim para você. — Provoca, sua voz carregada de deboche, aumenta ainda mais o desconforto dela.— Não pense coisas erradas, senhor Hill! — Adverte, lutando para manter o controle de sua voz enquanto entra no elevador. — O que eu quis dizer é que não seria tão ruim o senhor se manter afastado de mim. — Declara, tentando mudar o foco da conversa, buscando desviar a atenção do desconforto crescente. — Afinal, ontem o senhor ficou próximo demais e não quero dar motivos para interpretações equivocadas.— O que acha que aconteceria, senhorita Lee? — Pergunta, estudando atentamente as expressõe
O clima na sala se torna pesado, as palavras de Evan reverberando na mente de Kristen. Ela luta para conter as lágrimas, determinada a não chorar na frente da irmã.— O que está acontecendo com vocês? — Pergunta Hazel, segurando as mãos de Kristen entre as suas.— Acho que é nervosismo. — Responde Kristen, com a voz embargada. — Não estou justificando as atitudes dele, mas você sabe o quanto nosso luto foi difícil. Depois de tantas tentativas frustradas, é inevitável sentirmos medo. — Conclui, recebendo um abraço afetuoso.— Irmã, prometo que vou me cuidar, ter uma rotina melhor e seguir todas as recomendações. Mas, por favor, não me peça para ficar trancada em casa com os pés para cima. Eu enlouqueceria. — Declara Hazel, arrancando um leve sorriso de Kristen. — Eu jamais colocaria a vida do seu bebê em risco.— Hazel, me perdoe. — Desculpa-se, apertando-a no abraço. — Você não deveria se sentir assim, receosa em seguir sua vida normalmente. Desculpe por ser inconveniente e ultrapassa
No silêncio do hospital, Hunter observa Audrey adormecida. Seus olhos se fixam nos braços dela, cuidadosamente enfaixados após mais uma crise exaustiva. Um suspiro carregado de preocupação escapa de seus lábios, enquanto as intensas conversas que teve com a psicóloga de Audrey ecoam sem parar em sua mente.— Audrey, você não está tornando as coisas fáceis. — Resmunga, deixando o quarto com passos pesados, e então discando um número no celular.— Senhor Stone, bom dia. — Cumprimenta, verificando o horário em seu relógio com consciência da diferença de fusos horários.— Hunter, estava pensando em você agora mesmo. — Declara James, com um tom de voz marcado pela preocupação. — Como está minha filha?— Não está nada bem, senhor Stone. — Responde, passando os dedos pelos cabelos.— O que aconteceu com ela? Falei com Audrey ontem à noite, ela estava bem. — Pergunta, sua voz carregada de preocupação.— Desde o acidente, Audrey não tem estado bem. Como mencionei anteriormente, ela está lutand
Hazel se apoia na porta, sentindo o calor subir por sua pele. Hunter a observa intensamente, seus olhos percorrendo cada detalhe de seu visual. O elegante vestido preto que ela veste marca todas as suas curvas, e o leve decote proporciona uma visão provocante de seus seios, aguçando ainda mais a atração que sente por ela.— A senhorita precisa de ajuda para entrar? — Questiona Hunter, sua voz rouca de desejo, enquanto ajusta a postura no banco, tentando controlar a tensão que o percorre.— O que o senhor faz aqui? — Pergunta Hazel, surpresa e ainda atordoada, seu coração acelerado enquanto tenta entender por que ele está ali para acompanhá-la ao coquetel.— Entre, por favor. — Orienta Hunter, seu olhar pousando nos lábios dela, levemente rosados pelo batom.Hazel encara o motorista e dá um leve sorriso em agradecimento antes de entrar no carro em silêncio. No instante em que a porta se fecha, um sentimento de sufocamento a invade. Seu olhar segue o motorista, que assume o volante e so
Hunter desliza a porta do carro com um movimento elegante e atravessa até onde Hazel o aguarda, seu sorriso simpático iluminando o rosto. Estende a mão para ela com confiança, seus olhos capturando os dela em um instante de cumplicidade silenciosa. Hazel hesita por um instante, mas decide aceitar a oferta, deixando o carro com elegância.— Obrigada. — Agradece Hazel, sua voz carregada de uma emoção sutil, enquanto seus dedos encontram os dele em um breve toque.— Espero que aproveite a noite, senhorita Lee. — Declara Hunter com uma entonação que revela tanto cortesia quanto uma sugestão subentendida de algo mais, oferecendo-lhe o braço como um convite.— Não precisa se preocupar com isso, obrigada. — Comenta, seguindo à frente dele com determinação, evitando qualquer contato.Hunter observa Hazel se afastar, seus olhos percorrendo seu corpo com um desejo ardente que o envolve completamente.— Controle-se, Hunter, mantenha o controle. — Sussurra para si, fascinado, enquanto a vê adentr
Hunter coloca as mãos nos bolsos, encarando Alexander com um ar de superioridade, enquanto este reveza seu olhar entre eles.— Não esperava te ver tão cedo em um evento como este, senhorita Lee. — Comenta Alexander, provocativo.— Eu sei, afinal, vocês se esforçaram para evitar que isso acontecesse. — Responde Hazel, com firmeza na voz.— Hazel, não seja rancorosa, você sabe muito bem que não tive participação nisso. — Rebate Alexander, fixando seu olhar em Hunter. — Senhor Hill, é sempre um prazer te ver.— Não posso dizer o mesmo, senhor Wesker. — Responde Hunter, com seriedade. — Como estão as coisas na China? — Questiona, exibindo um sorriso sarcástico que carrega um desafio implícito.— Aconselho tirar esse sorriso sarcástico dos lábios, senhor Hill. Liam está resolvendo todos os problemas que você nos causou.— Tenho certeza de que ele encontrará novos fornecedores, pois com as empresas da província de Sichuan vocês não farão mais negócios.— Qual é a finalidade de tudo isso, se
Hazel fecha instintivamente os olhos ao sentir o toque suave de Hunter em seu rosto. Recuperando-se, dá um leve passo para trás, mantendo uma distância que a deixava mais confortável.— Aceite o meu convite, senhorita Lee. Afinal, você mal teve a chance de desfrutar do coquetel. Aposto que está com fome, e não é recomendável ficar sem uma boa alimentação durante a gestação. — Argumenta Hunter, sua voz carregada de um tom persuasivo.Um sorriso tímido desponta nos lábios de Hazel, tocada pela preocupação genuína dele. Naquele momento, ela não pôde evitar imaginar como seria Hunter como pai, e o sentimento de culpa a invade novamente, uma lágrima solitária escapando por sua bochecha.— Eu disse algo errado? — Questiona Hunter, deslizando suavemente o dedo pela bochecha dela, secando a lágrima.— Não, acho que a gravidez está me deixando sensível demais. — Responde Hazel, forçando um sorriso suave. — Tem um excelente restaurante aqui perto, de comida italiana, o que você acha?— Uma ótim
Hunter percebe a tensão na postura de Hazel, notando o nervosismo por trás de seu convite. Um sorriso malicioso surge em seus lábios.— Sim. — Responde Hunter, afrouxando lentamente a gravata, seu olhar fixo no dela.— Por aqui. — Instrui Hazel, guiando-o até o elevador. Enquanto aguardam o elevador, Hazel passa a mão direita pelo braço esquerdo repetidamente, tentando controlar o nervosismo que a consumia. Dividir um espaço pequeno com Hunter sempre a deixava apreensiva, especialmente um elevador.— Você mora aqui há muito tempo? — Pergunta Hunter, sua voz baixa e rouca, tirando-a de seus devaneios.— Moro aqui há cinco anos. — Responde, entrando no elevador, seguida por ele. — Acho que des... — Sua fala foi interrompida pelo toque do celular de Hunter.Hunter tira o celular do bolso, observando o nome de Audrey piscar na tela. Um leve suspiro escapa de seus lábios antes de rejeitar a ligação, mas o aparelho volta a tocar antes que ele pudesse guardá-lo.— O que você precisa? — Perg