Audrey controla suas emoções, escondendo a raiva e a mágoa que a consomem naquele momento, enquanto observa o silêncio do homem que ama.— Não sou suficiente para você? — Questiona Audrey, tentando manter a compostura. — Estive ao seu lado, Hunter, te apoiei no momento mais difícil da sua vida, e na primeira oportunidade, você me dispensou, me machucando mais do que a queda que me fez sofrer.— Audrey, pelo amor de Deus! — Exclama Hunter, levantando-se irritado, perturbado com a forma como ela sempre traz à tona o acidente. — Você faz parecer que sou um monstro, quando sabe que foi um acidente, no qual você também teve responsabilidade. Estou aqui para te ajudar a superar isso, quero te ver bem, mas não posso te oferecer o que você espera de mim.— Não é o que quero, é a sua responsabilidade assumir a paternidade desse bebê! — Afirma, seu tom tremendo de emoção. — Você está certo, você não foi e nunca será um homem! Estou aqui por sua culpa. Você traiu nossa confiança, foi embora logo
Apesar dos esforços incansáveis de Hazel para resistir à tentação, ela se vê completamente dominada pelos encantos irresistíveis de Hunter. Cada toque dele acende chamas incontroláveis de desejo dentro dela. As mãos dele percorrem o seu corpo, despertando anseios profundos em ambos, como se fossem guiadas por uma onda de excitação. Ela se entrega sem hesitação, seus braços se entrelaçando no pescoço dele, enquanto seus lábios se encontram numa fusão intensa e insaciável, onde o mundo ao redor parece desaparecer.Mas o momento de êxtase é interrompido abruptamente quando as portas do elevador se abrem, revelando o mundo exterior, uma cruel interrupção da perfeição momentânea. Ofegantes, os dois se separam, mas o fogo do desejo ainda queima intensamente em seus olhares compartilhados.— Isso não de…— Não pense em nada. — Ordena Hunter, interrompendo-a com autoridade, enquanto a ergue em seus braços, fazendo com que ela envolva suas pernas em torno de sua cintura, entregue ao desejo que
Hazel ergue-se do sofá e se encaminha até a porta, ainda imersa nas sensações vívidas que aquele sonho lhe concedeu. Ao abrir a porta, depara-se com sua amiga, segurando uma caixa de pizza nas mãos.— Aposto que você não jantou, comprei algo para nós. — Declara Cassie, com um sorriso radiante. — Você está se sentindo bem? — Indaga, percebendo o estado incomum da amiga, especialmente os traços de suor no pijama dela.— Estou sentindo muito calor. — Responde Hazel, envergonhada pela intensidade do seu próprio sonho.— Você parece estar com febre. — Comenta, tocando gentilmente a testa dela.— Não estou com febre, Cassie. Mas estava envolvida em um momento bastante intenso. — Afirma, pegando a caixa de pizza da amiga e conduzindo-a até a cozinha. — Talvez tenha sido um tanto quanto, ardente. — Acrescenta, retirando dois pratos do armário.— Hazel, estou começando a ficar preocupada, você está agindo de forma tão diferente. — Declara, enquanto abre a geladeira e pega suco natural de laran
Hazel desliza as mãos pelo cabelo, apertando levemente o coque num gesto nervoso, como se tentasse disfarçar seu constrangimento, enquanto esboça um sorriso sem jeito.— Será um prazer ter a companhia de uma dama tão encantadora durante o café da manhã. — Responde Owen, irradiando gentileza em seu sorriso.Quando as portas do elevador se abrem, Hazel sai apressada, movendo-se rapidamente à frente dos dois homens.— Hunter, agora entendi o teu comentário. — Declara, observando as costas de Hazel.— Owen, algumas coisas não devem ser comentadas. Isso garantirá a segurança do seu emprego e dos seus dentes. — Adverte Hunter, com firmeza e uma ponta de irritação, consciente do que ele está se referindo.— Então é território proibido? — Provoca Owen, dando um tapinha casual no ombro de Hunter antes de se afastar rapidamente. — Senhorita Lee? — chama, fazendo-a parar e virar-se para ele. — Vamos, permita-me apresentar-lhe a cafeteria. — Declara, lançando um sorriso travesso por cima do ombro
Naquele momento, Hazel sente uma enorme vontade de sair correndo, sua pulsação acelerada ecoando em seus ouvidos enquanto percebe o quanto Hunter parece convencido com suas palavras inesperadas.— Não tenho todo o tempo do mundo, senhorita Lee. — Afirma Hunter, quebrando o silêncio constrangedor com uma firmeza que a faz tremer por dentro. — Nada irá acontecer aqui dentro, mesmo que a ideia não pareça ruim para você. — Provoca, sua voz carregada de deboche, aumenta ainda mais o desconforto dela.— Não pense coisas erradas, senhor Hill! — Adverte, lutando para manter o controle de sua voz enquanto entra no elevador. — O que eu quis dizer é que não seria tão ruim o senhor se manter afastado de mim. — Declara, tentando mudar o foco da conversa, buscando desviar a atenção do desconforto crescente. — Afinal, ontem o senhor ficou próximo demais e não quero dar motivos para interpretações equivocadas.— O que acha que aconteceria, senhorita Lee? — Pergunta, estudando atentamente as expressõe
O clima na sala se torna pesado, as palavras de Evan reverberando na mente de Kristen. Ela luta para conter as lágrimas, determinada a não chorar na frente da irmã.— O que está acontecendo com vocês? — Pergunta Hazel, segurando as mãos de Kristen entre as suas.— Acho que é nervosismo. — Responde Kristen, com a voz embargada. — Não estou justificando as atitudes dele, mas você sabe o quanto nosso luto foi difícil. Depois de tantas tentativas frustradas, é inevitável sentirmos medo. — Conclui, recebendo um abraço afetuoso.— Irmã, prometo que vou me cuidar, ter uma rotina melhor e seguir todas as recomendações. Mas, por favor, não me peça para ficar trancada em casa com os pés para cima. Eu enlouqueceria. — Declara Hazel, arrancando um leve sorriso de Kristen. — Eu jamais colocaria a vida do seu bebê em risco.— Hazel, me perdoe. — Desculpa-se, apertando-a no abraço. — Você não deveria se sentir assim, receosa em seguir sua vida normalmente. Desculpe por ser inconveniente e ultrapassa
No silêncio do hospital, Hunter observa Audrey adormecida. Seus olhos se fixam nos braços dela, cuidadosamente enfaixados após mais uma crise exaustiva. Um suspiro carregado de preocupação escapa de seus lábios, enquanto as intensas conversas que teve com a psicóloga de Audrey ecoam sem parar em sua mente.— Audrey, você não está tornando as coisas fáceis. — Resmunga, deixando o quarto com passos pesados, e então discando um número no celular.— Senhor Stone, bom dia. — Cumprimenta, verificando o horário em seu relógio com consciência da diferença de fusos horários.— Hunter, estava pensando em você agora mesmo. — Declara James, com um tom de voz marcado pela preocupação. — Como está minha filha?— Não está nada bem, senhor Stone. — Responde, passando os dedos pelos cabelos.— O que aconteceu com ela? Falei com Audrey ontem à noite, ela estava bem. — Pergunta, sua voz carregada de preocupação.— Desde o acidente, Audrey não tem estado bem. Como mencionei anteriormente, ela está lutand
Hazel se apoia na porta, sentindo o calor subir por sua pele. Hunter a observa intensamente, seus olhos percorrendo cada detalhe de seu visual. O elegante vestido preto que ela veste marca todas as suas curvas, e o leve decote proporciona uma visão provocante de seus seios, aguçando ainda mais a atração que sente por ela.— A senhorita precisa de ajuda para entrar? — Questiona Hunter, sua voz rouca de desejo, enquanto ajusta a postura no banco, tentando controlar a tensão que o percorre.— O que o senhor faz aqui? — Pergunta Hazel, surpresa e ainda atordoada, seu coração acelerado enquanto tenta entender por que ele está ali para acompanhá-la ao coquetel.— Entre, por favor. — Orienta Hunter, seu olhar pousando nos lábios dela, levemente rosados pelo batom.Hazel encara o motorista e dá um leve sorriso em agradecimento antes de entrar no carro em silêncio. No instante em que a porta se fecha, um sentimento de sufocamento a invade. Seu olhar segue o motorista, que assume o volante e so