Hunter observa Georgina silenciosamente, enquanto Liam continua a cantar animadamente, aguardando uma resposta. Passando a mão pelo cabelo, Hunter suspira levemente e faz um gesto com a cabeça para que a secretária se retire. Georgina parte sem pronunciar uma única palavra, deixando a sala mergulhada em silêncio, exceto pela música distante de Liam.— Seja breve, senhor Murray. O que deseja? — Questiona Hunter, interrompendo a cantoria de Liam.— Já comentei sobre a sua voz maravilhosa? Parece ainda mais doce depois de tanto tempo sem ouvi-la. É como uma serenata para os meus ouvidos. — Declara Liam, soltando uma risada animada.— Me poupe dessas idiotices e responda o que quero saber. — Vocifera, sua voz ecoando com irritação.— Hunter, vamos manter a calma. Somos homens elegantes. — Adverte, seguindo com suas provocações. — Vamos matar a saudade, me conte como está a vida? Tenho tantas saudades dos nossos momentos juntos. Posso afirmar que se eu fosse gay, você seria o homem dos meu
Hunter permanece imóvel diante de sua porta, aguardando tensamente por uma resposta. O susto inicial rapidamente se transforma em uma onda de raiva que percorre seu corpo diante da situação em que se encontra.— Estava esperando por você. — Responde Audrey, sua voz permeada pela suavidade, enquanto exibe um sorriso gentil para ele.— Cada dia que passa, sua insanidade se torna mais evidente! — Expressa Hunter, verificando o horário em seu relógio de pulso com um olhar duro. — São duas horas da manhã, Audrey. Você não deveria estar aqui. — Repreende, adentrando sua sala com passos decididos, seguido por ela.— Hunter, você poderia me explicar por que está agindo dessa forma comigo? — Questiona, ao sentar-se no sofá e cruzar as pernas com elegância.— Audrey, está se tornando cada vez mais complicado lidar com você. — Reclama, acomodando-se em sua cadeira com um suspiro cansado.— O que estou fazendo de errado, Hunter? — Questiona, fitando-o com seriedade.— Preciso mesmo explicar ponto
Os segundos se estendem como eternidades, enquanto Hunter permanece paralisado, sua mente girando em um turbilhão de angústia ao ver Audrey desacordada no pé da escada. Recobrando seus sentidos, ele desce os degraus com pressa, seu coração batendo forte no peito enquanto se ajoelha ao lado dela. Suas mãos tremem ao buscar seu pulso, ansioso por sentir qualquer sinal de vida. Um suspiro de alívio escapa de seus lábios ao detectar o fraco pulsar, indicando que ela está respirando, mas a preocupação ainda o consome.Surpreendido pela repentina abertura da porta do andar e a chegada de um dos seguranças, Hunter ergue os olhos, sua expressão um misto de urgência e desespero.— Chame uma ambulância agora! — Exige, segurando firmemente a mão de Audrey, seus olhos transmitindo o pânico que o consome.— Sim, senhor. — Responde o segurança, imediatamente obedecendo enquanto faz a ligação para os serviços de emergência.Hunter permanece ao lado de Audrey, seu coração oprimido pela aflição, enqua
Hunter encara o médico, suas pupilas dilatadas refletindo a tensão que toma conta dele enquanto tenta assimilar a notícia. A palavra “bebê” ressoa em seus ouvidos como um eco constante, fazendo com que seu coração bata descompassado. Uma mistura tumultuada de sentimentos o envolve, desde o choque inicial até uma apreensão crescente que se instala em seu peito.— Sim, senhor Hill, eu disse bebê. — Responde o médico com uma expressão serena, tentando transmitir tranquilidade. — O senhor não sabia que ela estava grávida?— Estava? — Questiona Hunter, sua voz quase um sussurro, o receio tomando conta dele. — Por favor, não me diga que ela o per… — Sua voz se quebra, interrompendo-se abruptamente diante do medo que o paralisa.— Senhor Hill, sinto muito, mas infelizmente a senhorita Stone perdeu o bebê. — A voz do médico soa com pesar, enquanto ele pousa a mão no ombro de Hunter, oferecendo algum conforto.Hunter leva a mão à boca, uma mistura de emoções o domina. A surpresa pela descobert
Hunter pousa o polegar sobre os próprios lábios, ponderando cuidadosamente suas próximas palavras enquanto os olhos de Audrey suplicam por uma resposta.— Audrey, nós tivemos uma briga no escritório. — Declara Hunter, escolhendo cada palavra com precisão para não infligir mais dor. — Sei o quanto pode ser difícil um ter…— Não conclua essa frase, Hunter. — Adverte Audrey, interrompendo-o com firmeza, buscando desviar-se da dolorosa realidade que se aproxima.— Audrey, me desculpe, mas compreenda que é o melhor para nós. — Afirma, tentando ser polido naquele momento, embora o receio em seu tom de voz seja nítido.— Não, Hunter, eu não aceito isso. — Vocifera, sendo tomada pelas lágrimas, sua voz ecoando com uma mistura de raiva e desespero. — Pare de ser insensível e destruir o meu coração dessa forma. O que você ganha com isso? Me ver deitada numa cama de hospital, toda machucada, não é o suficiente para ter compaixão por mim? — Questiona, fazendo-o abaixar o olhar diante da avalanche
Hunter percebe a surpresa estampada no rosto dela, mas ainda assim, não consegue ter certeza se Audrey já estava ciente da gravidez. Ele se aproxima dela lentamente, enquanto nota o médico se afastando para abrir espaço para ele.— Aborto? Como assim, aborto? — Questiona Audrey, incrédula, levando a mão ao ventre. — Hunter, o que ele está falando?— Sinto muito. — Murmura Hunter, sentando-se ao lado dela e envolvendo-a em seus braços.— Você sente muito? — Pergunta, empurrando-o com força. — Esse médico enlouqueceu, Hunter? Isso não é possível, Hunter, simplesmente não é. — Vocifera, sentindo uma dor aguda percorrer seu corpo. — Saia, você é um médico de quinta categoria. — Ordena, tentando se levantar da cama, sendo contida por Hunter. — Me solta, Hunter, esse homem é um impostor. Como ele ousa falar de um aborto?Hunter envolve-a novamente em um abraço reconfortante e encara o médico, fazendo um pedido silencioso por privacidade.— Retornaremos ao assunto mais tarde. — Declara Paul,
Na recepção, Hunter atravessa a porta e se aproxima de sua irmã, que o recebe com um abraço ao perceber sua expressão de tristeza e preocupação.— Como ela está? — Indaga Brooke, observando-o se afastar do abraço.— Não muito bem, mas já era de se esperar. — Responde Hunter, detendo seu olhar em Owen. — O que você faz aqui?— Fiquei preocupado com a tua mensagem, vim para te apoiar. — Responde Owen, erguendo-se e envolvendo Hunter em um abraço reconfortante.— Obrigado, mas não era necessário. — Declara, afundando-se na poltrona com um suspiro cansado. — Preciso que você cuide de tudo no escritório, Owen. Me acione apenas se for algo urgente. Por ora, não há o que fazermos, Audrey está sedada. Vocês podem ir para casa. — Conclui, seu olhar perdido no chão, carregando um fardo invisível em seus ombros.— Tem certeza, irmão? — Questiona Brooke, abaixando-se na frente dele e envolvendo-o em um abraço.— Sim, passarei a noite no quarto com ela. Não há necessidade de vocês ficarem aqui. —
No apartamento de Hazel, ela desperta com o incessante toque de seu celular ecoando pelo quarto. Ainda envolta pelo sono, ela estende a mão em busca do aparelho, os olhos semicerrados na tentativa de se acostumar com a claridade. Quando finalmente alcança o celular, o toque cessa, indicando que a ligação foi encerrada.— Que ótimo começo de dia! — Resmunga Hazel, franzindo o cenho ao ver a tela exibir “número desconhecido.”.Apesar da sonolência persistente, ela ergue-se lentamente, permitindo que seus pés toquem o chão frio do quarto. Com um bocejo, Hazel começa a checar todas as ligações perdidas naquela manhã.— Parece que estava em um sono profundo. — Murmura, ao notar a quantidade de chamadas não atendidas.Ao abrir as mensagens, seu coração dispara e seu sangue parece ferver ao ler a primeira delas.“Meu amor, foi incrível sentir seu corpo tão próximo ao meu ontem. Você realmente mexe comigo, querida. Que tal fazermos um novo acordo? Já que não está conseguindo encontrar emprego