239 - Uma boneca sem vida

Hunter caminha apressadamente em direção aos elevadores, seus dedos apertando os botões repetidamente, como se a força de sua ação pudesse trazer o elevador mais rápido. Cada segundo de espera parece uma eternidade. Enquanto aguarda, ele olha por sobre o ombro, de volta em direção à sala de Hazel, as palavras dela ainda reverberando em sua mente. A confissão que ela fez, misturada com o peso das suas próprias palavras, deixa uma dor aguda em seu peito. Ele sabe que a feriu, assim como ela o feriu, mas isso não torna a dor mais fácil de suportar. Seu coração bate freneticamente quando as portas do elevador finalmente se abrem, e ele entra apressado, querendo escapar da intensidade de suas emoções.

Em sua sala, Hazel está sentada no chão, encostada na porta, os joelhos puxados contra o peito enquanto as lágrimas caem sem controle. Seu choro preenche o espaço, uma manifestação da dor que a atinge com crueldade. É uma dor que ela entende, uma dor que aceita, pois, em sua mente, cada palav
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