Com uma expressão de interesse, Hunter observa o nervosismo evidente na mulher que permanece imóvel diante da mesa. Ajeitando-se com calma na cadeira, ele cruza os braços, mantendo os olhos fixos nela, aguardando silenciosamente que tome lugar. Enquanto, Hazel desliza discretamente as mãos pela saia, tentando disfarçar o suor que lhe escorre pelas mãos, ciente da intensidade do olhar penetrante do homem, que a faz sentir-se vulnerável. O medo a envolve completamente, sobretudo ao considerar a possibilidade de que ele também recorde os acontecimentos daquela fatídica noite.— O que está aguardando? — Questiona Hunter, sua voz ressoando autoritária pela sala. — Precisa de um convite para se acomodar? — Indaga, estudando minuciosamente as expressões de Hazel. — Devo prosseguir ou já fui suficientemente idiota? — Pergunta, deixando evidente que escutou o resmungo dela na recepção.— Desculpe. — Sussurra Hazel, sentando-se na cadeira com a cabeça baixa, buscando recuperar a compostura. — P
Um calafrio percorre a espinha de Hazel, enquanto o medo começa a dominá-la diante das palavras de Hunter. Ela temia profundamente que ele se lembrasse dela.— Acho que o senhor está me confundindo. — Responde Hazel, tentando disfarçar o nervosismo em sua voz.— Não, não estou. — Afirma Hunter, aproximando-se e parando próximo dela, transmitindo uma aura intimidadora. — Qual é o seu jogo? — Questiona, virando bruscamente a cadeira dela e encarando-a intensamente.— Me… Meu jogo? — Pergunta, sua voz trêmula denunciando o nervosismo que a consome.— Você quase conseguiu me enganar. — Vocifera, pousando suas mãos nos apoios da cadeira, deixando Hazel presa entre seus braços. — Comece a falar, quais são os seus planos?Hazel segura com firmeza os lados da cadeira, sua respiração acelerada demonstrando todo o seu nervosismo, enquanto tenta escapar daquele interrogatório opressivo. Instintivamente, ela leva a mão à barriga, como se quisesse proteger aquele bebê. A mera ideia de ele descobri
Com aquelas palavras, Hazel começa a se questionar sobre o que exatamente aquele homem a está acusando, evitando falar qualquer coisa que possa lhe comprometer. Ela se mantém em silêncio, na esperança de entender o que está acontecendo, enquanto sente o olhar acusador dele.— Estou aguardando uma resposta clara, senhorita Lee. — Comenta Hunter, sua expressão séria e determinada transmite uma aura de pressão crescente.— Por favor, senhor Hill, seja mais claro. Pois não estou compreendendo a acusação. — Responde Hazel, tentando manter a calma e entender a situação, embora a incerteza a esteja consumindo por dentro.— Pare com todo esse teatro. — Vocifera, irritado, batendo a mão com força na mesa. — Você não precisa fingir. Eu a vi em vários eventos ao lado de Liam Murray. — Informa, observando a expressão dela suavizar diante do esclarecimento. — Você é a namorada dele, não é?Hazel deixa escapar um leve suspiro aliviado, percebendo que toda a acusação dele é devido à sua relação com
Hunter adentra sua sala, consumido por uma insatisfação que o atormenta. Sua mente é assombrada pela imagem de Hazel, encolhida na cadeira, visivelmente acuada enquanto ele a acusava de estar ali apenas para roubar informações. As palavras de Liam ecoam em seus ouvidos, fazendo-o questionar profundamente o que realmente aconteceu entre eles.— Hunter, sinceramente, preciso muito saber. — Declara Owen, adentrando a sala com um semblante que denota sua curiosidade, fechando a porta com um gesto decidido. — Me fale o que está acontecendo aqui.— O que exatamente você quer saber? — Pergunta Hunter, fitando-o com uma expressão séria, aguardando ansiosamente pela pergunta que seguirá.— Que tal começar pelo fato de eu ter que ficar de babá na sala de reunião? — Indaga, acomodando-se em frente ao amigo, sua expressão revelando curiosidade. — Qual é a importância daquela mulher?— Nenhuma, Owen. Ela veio apenas para a entrevista. — Responde, concentrando toda a sua atenção no amigo.— Hunter,
Hazel se ergue do sofá com um impulso repentino, atravessando a estreita sala com passos firmes. Seus movimentos carregam uma aura de insegurança enquanto Cassie a observa com expectativa, incapaz de conter a curiosidade diante da revelação intrigante que acabara de surgir.— Hazel, você está me deixando completamente atordoada e ansiosa por mais detalhes. — Expressa Cassie, segurando-a pelos ombros com firmeza, seus olhos brilhando com intensidade. — Quero cada mínima informação agora mesmo. — Afirma, agitando levemente a amiga.— Ah, não precisa me desmontar, Cassie. — Repreende Hazel, com um sorriso travesso. — Foi uma experiência assustadora, assim que entrei naquela sala e nossos olhares se encontraram, senti um impulso quase irresistível de dar meia-volta e sair correndo. — Revela, dando um passo para trás em direção à janela. — O nervosismo e o medo quase me traíram diversas vezes, até que finalmente percebi que ele não tem a menor ideia de quem eu sou. Acabei contando com a so
Com um movimento brusco, Liam força a porta, adentrando o apartamento com uma aura intimidante. Seu olhar carregado de malícia faz com que Hazel e Cassie se encolham instintivamente, revelando seus medos diante dele.— Parecem duas gatinhas assustadas. O que estou perdendo? — Indaga Liam, percorrendo o ambiente com um olhar penetrante antes de se aproximar da mesa. — Cassie, meu amorzinho, seus bolos são irresistíveis. Hazel, venha até aqui e me sirva. — Ordena, encarando Hazel com uma superioridade desdenhosa.— Liam, por favor, saia da minha casa. — Pede Cassie, lutando para manter a calma diante da presença intimidadora dele.— Não gosto de ser repetitivo, Hazel. Então, não me provoque. Arraste sua bela bunda até aqui e me sirva. — Repete Liam, com um tom ainda mais ameaçador.— O que você quer aqui, Liam? — Questiona Hazel, aproximando-se da mesa com cautela. — Não temos mais nada para conversar. Se você não sair imediatamente deste apartamento, chamarei a polícia. — Ameaça, mante
Hazel segue as costas de Liam com o olhar até o elevador, observando-o com uma mistura de temor e repulsa. Quando as portas se fecham, um suspiro aliviado escapa de seus lábios, e ela desliza até o chão, o corpo trêmulo e os olhos marejados. Colocando o rosto entre os joelhos, ela permite que as lágrimas fluam livremente, um pranto doloroso ecoando pelo corredor vazio.— Por favor, me desculpe, amiga. — Pede Cassie ao sair do apartamento, aproximando-se de Hazel e envolvendo-a em um abraço reconfortante. — Você está bem?Hazel balança a cabeça em negação, incapaz de articular suas palavras. O nojo e a angústia a dominam, deixando-a sem consolo diante do trauma recente.— Por favor, pegue a minha bolsa. — Solicita Hazel, entre soluços.— Claro, querida. — Responde, levantando-se e entrando em seu apartamento para buscar a bolsa. Ela retorna rapidamente e entrega a Hazel.Hazel pega a bolsa, procurando pela chave do apartamento. Assim que a encontra, levanta-se e abre a porta, adentrand
Hunter observa Georgina silenciosamente, enquanto Liam continua a cantar animadamente, aguardando uma resposta. Passando a mão pelo cabelo, Hunter suspira levemente e faz um gesto com a cabeça para que a secretária se retire. Georgina parte sem pronunciar uma única palavra, deixando a sala mergulhada em silêncio, exceto pela música distante de Liam.— Seja breve, senhor Murray. O que deseja? — Questiona Hunter, interrompendo a cantoria de Liam.— Já comentei sobre a sua voz maravilhosa? Parece ainda mais doce depois de tanto tempo sem ouvi-la. É como uma serenata para os meus ouvidos. — Declara Liam, soltando uma risada animada.— Me poupe dessas idiotices e responda o que quero saber. — Vocifera, sua voz ecoando com irritação.— Hunter, vamos manter a calma. Somos homens elegantes. — Adverte, seguindo com suas provocações. — Vamos matar a saudade, me conte como está a vida? Tenho tantas saudades dos nossos momentos juntos. Posso afirmar que se eu fosse gay, você seria o homem dos meu