Hunter adentra sua sala, consumido por uma insatisfação que o atormenta. Sua mente é assombrada pela imagem de Hazel, encolhida na cadeira, visivelmente acuada enquanto ele a acusava de estar ali apenas para roubar informações. As palavras de Liam ecoam em seus ouvidos, fazendo-o questionar profundamente o que realmente aconteceu entre eles.— Hunter, sinceramente, preciso muito saber. — Declara Owen, adentrando a sala com um semblante que denota sua curiosidade, fechando a porta com um gesto decidido. — Me fale o que está acontecendo aqui.— O que exatamente você quer saber? — Pergunta Hunter, fitando-o com uma expressão séria, aguardando ansiosamente pela pergunta que seguirá.— Que tal começar pelo fato de eu ter que ficar de babá na sala de reunião? — Indaga, acomodando-se em frente ao amigo, sua expressão revelando curiosidade. — Qual é a importância daquela mulher?— Nenhuma, Owen. Ela veio apenas para a entrevista. — Responde, concentrando toda a sua atenção no amigo.— Hunter,
Hazel se ergue do sofá com um impulso repentino, atravessando a estreita sala com passos firmes. Seus movimentos carregam uma aura de insegurança enquanto Cassie a observa com expectativa, incapaz de conter a curiosidade diante da revelação intrigante que acabara de surgir.— Hazel, você está me deixando completamente atordoada e ansiosa por mais detalhes. — Expressa Cassie, segurando-a pelos ombros com firmeza, seus olhos brilhando com intensidade. — Quero cada mínima informação agora mesmo. — Afirma, agitando levemente a amiga.— Ah, não precisa me desmontar, Cassie. — Repreende Hazel, com um sorriso travesso. — Foi uma experiência assustadora, assim que entrei naquela sala e nossos olhares se encontraram, senti um impulso quase irresistível de dar meia-volta e sair correndo. — Revela, dando um passo para trás em direção à janela. — O nervosismo e o medo quase me traíram diversas vezes, até que finalmente percebi que ele não tem a menor ideia de quem eu sou. Acabei contando com a so
Com um movimento brusco, Liam força a porta, adentrando o apartamento com uma aura intimidante. Seu olhar carregado de malícia faz com que Hazel e Cassie se encolham instintivamente, revelando seus medos diante dele.— Parecem duas gatinhas assustadas. O que estou perdendo? — Indaga Liam, percorrendo o ambiente com um olhar penetrante antes de se aproximar da mesa. — Cassie, meu amorzinho, seus bolos são irresistíveis. Hazel, venha até aqui e me sirva. — Ordena, encarando Hazel com uma superioridade desdenhosa.— Liam, por favor, saia da minha casa. — Pede Cassie, lutando para manter a calma diante da presença intimidadora dele.— Não gosto de ser repetitivo, Hazel. Então, não me provoque. Arraste sua bela bunda até aqui e me sirva. — Repete Liam, com um tom ainda mais ameaçador.— O que você quer aqui, Liam? — Questiona Hazel, aproximando-se da mesa com cautela. — Não temos mais nada para conversar. Se você não sair imediatamente deste apartamento, chamarei a polícia. — Ameaça, mante
Hazel segue as costas de Liam com o olhar até o elevador, observando-o com uma mistura de temor e repulsa. Quando as portas se fecham, um suspiro aliviado escapa de seus lábios, e ela desliza até o chão, o corpo trêmulo e os olhos marejados. Colocando o rosto entre os joelhos, ela permite que as lágrimas fluam livremente, um pranto doloroso ecoando pelo corredor vazio.— Por favor, me desculpe, amiga. — Pede Cassie ao sair do apartamento, aproximando-se de Hazel e envolvendo-a em um abraço reconfortante. — Você está bem?Hazel balança a cabeça em negação, incapaz de articular suas palavras. O nojo e a angústia a dominam, deixando-a sem consolo diante do trauma recente.— Por favor, pegue a minha bolsa. — Solicita Hazel, entre soluços.— Claro, querida. — Responde, levantando-se e entrando em seu apartamento para buscar a bolsa. Ela retorna rapidamente e entrega a Hazel.Hazel pega a bolsa, procurando pela chave do apartamento. Assim que a encontra, levanta-se e abre a porta, adentrand
Hunter observa Georgina silenciosamente, enquanto Liam continua a cantar animadamente, aguardando uma resposta. Passando a mão pelo cabelo, Hunter suspira levemente e faz um gesto com a cabeça para que a secretária se retire. Georgina parte sem pronunciar uma única palavra, deixando a sala mergulhada em silêncio, exceto pela música distante de Liam.— Seja breve, senhor Murray. O que deseja? — Questiona Hunter, interrompendo a cantoria de Liam.— Já comentei sobre a sua voz maravilhosa? Parece ainda mais doce depois de tanto tempo sem ouvi-la. É como uma serenata para os meus ouvidos. — Declara Liam, soltando uma risada animada.— Me poupe dessas idiotices e responda o que quero saber. — Vocifera, sua voz ecoando com irritação.— Hunter, vamos manter a calma. Somos homens elegantes. — Adverte, seguindo com suas provocações. — Vamos matar a saudade, me conte como está a vida? Tenho tantas saudades dos nossos momentos juntos. Posso afirmar que se eu fosse gay, você seria o homem dos meu
Hunter permanece imóvel diante de sua porta, aguardando tensamente por uma resposta. O susto inicial rapidamente se transforma em uma onda de raiva que percorre seu corpo diante da situação em que se encontra.— Estava esperando por você. — Responde Audrey, sua voz permeada pela suavidade, enquanto exibe um sorriso gentil para ele.— Cada dia que passa, sua insanidade se torna mais evidente! — Expressa Hunter, verificando o horário em seu relógio de pulso com um olhar duro. — São duas horas da manhã, Audrey. Você não deveria estar aqui. — Repreende, adentrando sua sala com passos decididos, seguido por ela.— Hunter, você poderia me explicar por que está agindo dessa forma comigo? — Questiona, ao sentar-se no sofá e cruzar as pernas com elegância.— Audrey, está se tornando cada vez mais complicado lidar com você. — Reclama, acomodando-se em sua cadeira com um suspiro cansado.— O que estou fazendo de errado, Hunter? — Questiona, fitando-o com seriedade.— Preciso mesmo explicar ponto
Os segundos se estendem como eternidades, enquanto Hunter permanece paralisado, sua mente girando em um turbilhão de angústia ao ver Audrey desacordada no pé da escada. Recobrando seus sentidos, ele desce os degraus com pressa, seu coração batendo forte no peito enquanto se ajoelha ao lado dela. Suas mãos tremem ao buscar seu pulso, ansioso por sentir qualquer sinal de vida. Um suspiro de alívio escapa de seus lábios ao detectar o fraco pulsar, indicando que ela está respirando, mas a preocupação ainda o consome.Surpreendido pela repentina abertura da porta do andar e a chegada de um dos seguranças, Hunter ergue os olhos, sua expressão um misto de urgência e desespero.— Chame uma ambulância agora! — Exige, segurando firmemente a mão de Audrey, seus olhos transmitindo o pânico que o consome.— Sim, senhor. — Responde o segurança, imediatamente obedecendo enquanto faz a ligação para os serviços de emergência.Hunter permanece ao lado de Audrey, seu coração oprimido pela aflição, enqua
Hunter encara o médico, suas pupilas dilatadas refletindo a tensão que toma conta dele enquanto tenta assimilar a notícia. A palavra “bebê” ressoa em seus ouvidos como um eco constante, fazendo com que seu coração bata descompassado. Uma mistura tumultuada de sentimentos o envolve, desde o choque inicial até uma apreensão crescente que se instala em seu peito.— Sim, senhor Hill, eu disse bebê. — Responde o médico com uma expressão serena, tentando transmitir tranquilidade. — O senhor não sabia que ela estava grávida?— Estava? — Questiona Hunter, sua voz quase um sussurro, o receio tomando conta dele. — Por favor, não me diga que ela o per… — Sua voz se quebra, interrompendo-se abruptamente diante do medo que o paralisa.— Senhor Hill, sinto muito, mas infelizmente a senhorita Stone perdeu o bebê. — A voz do médico soa com pesar, enquanto ele pousa a mão no ombro de Hunter, oferecendo algum conforto.Hunter leva a mão à boca, uma mistura de emoções o domina. A surpresa pela descobert