NIKOLAYSaber que a recuperação dela está boa, deu muita alegria.Logo, estará totalmente recuperada.Porém, teimosa Como só ela, já quer ir na segunda-feira continuar os trabalhos nas outras fazendas.Estamos agora aproveitando mais um sábado de chuva, vendo desenho animado e rindo Como duas crianças aqui na sala.Mesmo com a chuva escutei um carro chegando, Joana e vovó vieram avisar que se tratava de um carro de entrega, para mim.Sai curioso, o rapaz já havia colocado duas caixas na área da casa, assinei afirmando que recebi, mesmo sem lembrar de ter encomendado nada, e levei as caixas para sala.— O que você encomendou Nikolay? — Joana curiosa.— Não encomendei nada.Então percebi que Briana, estava com uma carinha de sapeca, o que será que ela aprontou.— Foi você! — Não perguntei apenas afirmei enquanto abri a primeira caixa.Era algo muito bem embrulhado, fui a tirar o plástico bolha, e nem acreditei no que vi, o meu coração até bateu mais rápido, era a sela americana, que foi
NIKOLAYRegina pediu que Meire e Ricardo cuidassem das crianças na sala.Quando cheguei na cozinha, já fui a perguntar:— Fala Regina, o que você quer falar sobre Priscila?— Como você sabe que é dela que quero falar? — Ela parecia surpresa.— Ela mandou mensagem para mim ontem a noite, dizendo que estava com saudade.-Vaca!— Ainda ama ela Regina. — Falei rindo.— Olha antes de falar o que sei, quero a sua sinceridade. O que você senti por Briana? Pergunto, pois já tenho ela como uma amiga, não quero ela sofrendo. Se o que você senti for apenas passageiro, irei falar-lhe não entrar na sua, pois a sanguessuga está a voltar.-Bem, vamos lá! Briana, e bem mais que uma paixão, a baixinha já me laçou, não vejo a minha vida sem ela. E por Priscila, não sinto mais nada, era um iludido. Briana, sim é o meu futuro. Você lembra a baixinha, que falei que conheci dez anos atrás. Descobri que é ela.— O seu amor perdido, ela sabe disso?— Ainda não, mas eu descobri, por conta de uma conversa dela
NIKOLAY-Nikolay, olha...— Calma Briana, eu entendi, você queria que o fulano saísse do seu pé. Deu certo.— Lúcio fofoqueiro.Acabei rindo.— Olha Briana, quem falou, na verdade, foi o tal fornecedor, que mandou uma mensagem, depois Lúcio contou. Agora é a minha vez de usar a história que você é minha namorada. Até porque você sabe que todos já pensam isso.— É porque você precisa que eu seja sua namorada falsa?— Tem uma pessoa do meu passado. Fui apaixonado por ela, era jovem, iludido, mantinha os luxos dela, mas ela como todas as outras nunca pensou em se envolver com um peão, que mora no mato.— Você quer fazer ciúmes para a sua ex? — Ela falou com cara de nojo, essa foi nova.— De forma alguma. Até porque ela nunca foi nada minha, eu que fui i***a mesmo, pagando as coisas para ela. Porém, na formatura, bêbado, fiz uma declaração na frente de todos. Ela disse que me amava como irmão.— Agora quer conquistar ela? — Continuava com a cara de nojo.— Nunca, acordei assim que a ressa
BRIANAVoltar a trabalhar foi ótimo, mesmo com Nikolay e todos em volta cuidando de mim como se fosse quebrar a qualquer momento.Nikolay na verdade andava estranho, usando o meu celular para falar com a vovó, isso aconteceu desde que ele conversou com Regina.Ela é amiga dele desde a infância, e posso dizer que estamos nos tornando amigas também.No último dia aqui, churrasco para todos, veio até gente da vizinhança.Estava tudo indo muito bem, até ele vir conversar comigo.Queria arrancar os olhos dele, com aquela história de namorada falsa, na hora imaginei que ele queria apenas fazer ciúmes para a outra.Então, ele veio com aquela conversa mole, que me deixou mole, fraquinha, se não fosse a gritaria de Meire, ia aceitar o beijo dele, beijo esse que ando a sonhar que aconteça.Não consegui dormir direito, pensando no beijo que quase aconteceu, e com a possibilidade dele ainda amar a outra, foram dois anos correndo atrás da fulana, a mãe de Meire contou quando ela esteve na fazenda,
NIKOLAYQuando saímos da casa de Osvaldo, acreditei que Briana estava com raiva de mim, parecia que iria matar-me.Porém, no mercado quando vi tudo que colocava no carrinho, pensei ela quer e mimar-me, tudo coisa boa nesse carrinho.Mas, quando vi os dois colchões fiquei dececionado, então ela veio provocar-me.Quase não resisti, com aquela mãozinha no meu peito, o sangue ferveu nas minhas veias, quase faço uma besteira ali mesmo.Passei na floricultura, e fiz mais algumas encomendas, também comprei flores para vovó e Joana.Com o carro em movimento, percebi Briana concentrada no celular.-Pronto tudo combinado.-O que?— Vamos ter festa na fazenda hoje. Espero que não fique chateado, mas vovó e eu resolvemos organizar uma festa na fazenda hoje, para comemorar o aniversário de casamento do Lúcio e também do Paulo, eles casaram na mesma data em anos diferentes, você sabia?-Não sabia. Então vamos ter churrasco e bailão.-Bailão sim! Churrasco não! Para não dar trabalho para eles, combi
NIKOLAYOlhei para Briana, e recebi de volta um sorriso sapeca.— Pronto para receber as visitas namorado.Ouvir ela chamando-me namorado, deu uma coisa, não poderia sair daquele quarto sem um beijo dela.— JOANA AVISE QUE JÁ VAMOS! — Respondi Joana, ficando próximo de Briana.-Fala de novo.-O que?— Chama-me namorado.-Ni, você disse que...Não deixei ela terminar, sabia o que vinha, mas não quero mais, juntei as nossas bocas, precisava daquele beijo, daquele toque.Assim, iniciamos um beijo doce, calmo, como era bom sentir o gosto dela, segurei a sua nuca, aprofundando o nosso beijo, com a outra mão abracei a sua cintura do lá não machucado, puxando ela para cima, colando os nossos corpos, ela abraçou o meu pescoço, e uma das mãos foi para o meu cabelo, bagunçando ali.Paramos o beijo por falta de ar, mas ficamos grudados um no outro, as pernas dela, já estavam presas na minha cintura.— Namorada, você não tem ideia como estava louco por esse beijo.— Namorado, esse é o seu jeito d
NIKOLAYAssim que Briana saiu do quarto, foi ir para o banheiro e jogar uma água no rosto e lembrar que Priscila estava lá em baixo, o meu amigo baixou a cabeça desanimado.Então, já fui ao encontro delas, e lembrei que nunca fiquei e****, por Priscila, nos dois anos que a venerei, era apenas admiração, pela anis bonita do lugar só pode.Escutei do corredor a converse, não gostei nadinha daquilo, quem ela pensa que é para chegar gritando aqui.-Boa tarde...— Já que está aí criada, por favor providencie um suco de frutas naturais, e veja o que está a atrasar tanto Nikolay. — Priscila com a sua voz enjoada contou Briana.-Novamente, boa tarde! Sou Briana... — A minha baixinha falava calmo, educada, como uma verdadeira dama.— Não perguntei o seu nome, basta trazer o que pedi. Não sou de guardar nome de serviçais. — Como fui cego, Priscila sempre foi assim, nunca falava com funcionários, ou académicos que ela considerava de nível inferior ao dela, Regina sempre alertava sobre isso, mas
BRIANAQuando aquelas duas falsas saíram, respirei até aliviada. Acreditei que colocando elas no quartinho, elas já iriam desistir e já iriam embora.— Não acredito. — Escuto a voz de desânimo de Nikolay.-O que foi?— Escuta, e o avião indo embora, isso significa que elas irão ficar.— Também achei que elas não ficariam, mas parece que ela voltou para amarrar você.Ele abraçou-me, colocando a cabeça no meu pescoço.— Você vai proteger-me baixinha, cuida de mim. — Falou dengoso.— Protejo, vou colocar elas para correr, ai delas se chegarem muito perto do meu peão.— Isso mesmo.— Que tal dar uma olhada, e escutar como estão as coisas para o lado da farmácia.Ele olhou estranho para mim.— Mandei instalar equipamentos de monitoramento lá, ali tem muita coisa importante.— Então partiu escritório, acho que merecemos descansar antes da festa.Chegando no escritório, ele fechou a porta, eu fui a arrumar uma cadeira, mas ele não deixou.— A senhorita, vai sentar aqui. — Fui a falar e coloc