NIKOLAY-Nikolay, olha...— Calma Briana, eu entendi, você queria que o fulano saísse do seu pé. Deu certo.— Lúcio fofoqueiro.Acabei rindo.— Olha Briana, quem falou, na verdade, foi o tal fornecedor, que mandou uma mensagem, depois Lúcio contou. Agora é a minha vez de usar a história que você é minha namorada. Até porque você sabe que todos já pensam isso.— É porque você precisa que eu seja sua namorada falsa?— Tem uma pessoa do meu passado. Fui apaixonado por ela, era jovem, iludido, mantinha os luxos dela, mas ela como todas as outras nunca pensou em se envolver com um peão, que mora no mato.— Você quer fazer ciúmes para a sua ex? — Ela falou com cara de nojo, essa foi nova.— De forma alguma. Até porque ela nunca foi nada minha, eu que fui i***a mesmo, pagando as coisas para ela. Porém, na formatura, bêbado, fiz uma declaração na frente de todos. Ela disse que me amava como irmão.— Agora quer conquistar ela? — Continuava com a cara de nojo.— Nunca, acordei assim que a ressa
BRIANAVoltar a trabalhar foi ótimo, mesmo com Nikolay e todos em volta cuidando de mim como se fosse quebrar a qualquer momento.Nikolay na verdade andava estranho, usando o meu celular para falar com a vovó, isso aconteceu desde que ele conversou com Regina.Ela é amiga dele desde a infância, e posso dizer que estamos nos tornando amigas também.No último dia aqui, churrasco para todos, veio até gente da vizinhança.Estava tudo indo muito bem, até ele vir conversar comigo.Queria arrancar os olhos dele, com aquela história de namorada falsa, na hora imaginei que ele queria apenas fazer ciúmes para a outra.Então, ele veio com aquela conversa mole, que me deixou mole, fraquinha, se não fosse a gritaria de Meire, ia aceitar o beijo dele, beijo esse que ando a sonhar que aconteça.Não consegui dormir direito, pensando no beijo que quase aconteceu, e com a possibilidade dele ainda amar a outra, foram dois anos correndo atrás da fulana, a mãe de Meire contou quando ela esteve na fazenda,
NIKOLAYQuando saímos da casa de Osvaldo, acreditei que Briana estava com raiva de mim, parecia que iria matar-me.Porém, no mercado quando vi tudo que colocava no carrinho, pensei ela quer e mimar-me, tudo coisa boa nesse carrinho.Mas, quando vi os dois colchões fiquei dececionado, então ela veio provocar-me.Quase não resisti, com aquela mãozinha no meu peito, o sangue ferveu nas minhas veias, quase faço uma besteira ali mesmo.Passei na floricultura, e fiz mais algumas encomendas, também comprei flores para vovó e Joana.Com o carro em movimento, percebi Briana concentrada no celular.-Pronto tudo combinado.-O que?— Vamos ter festa na fazenda hoje. Espero que não fique chateado, mas vovó e eu resolvemos organizar uma festa na fazenda hoje, para comemorar o aniversário de casamento do Lúcio e também do Paulo, eles casaram na mesma data em anos diferentes, você sabia?-Não sabia. Então vamos ter churrasco e bailão.-Bailão sim! Churrasco não! Para não dar trabalho para eles, combi
NIKOLAYOlhei para Briana, e recebi de volta um sorriso sapeca.— Pronto para receber as visitas namorado.Ouvir ela chamando-me namorado, deu uma coisa, não poderia sair daquele quarto sem um beijo dela.— JOANA AVISE QUE JÁ VAMOS! — Respondi Joana, ficando próximo de Briana.-Fala de novo.-O que?— Chama-me namorado.-Ni, você disse que...Não deixei ela terminar, sabia o que vinha, mas não quero mais, juntei as nossas bocas, precisava daquele beijo, daquele toque.Assim, iniciamos um beijo doce, calmo, como era bom sentir o gosto dela, segurei a sua nuca, aprofundando o nosso beijo, com a outra mão abracei a sua cintura do lá não machucado, puxando ela para cima, colando os nossos corpos, ela abraçou o meu pescoço, e uma das mãos foi para o meu cabelo, bagunçando ali.Paramos o beijo por falta de ar, mas ficamos grudados um no outro, as pernas dela, já estavam presas na minha cintura.— Namorada, você não tem ideia como estava louco por esse beijo.— Namorado, esse é o seu jeito d
NIKOLAYAssim que Briana saiu do quarto, foi ir para o banheiro e jogar uma água no rosto e lembrar que Priscila estava lá em baixo, o meu amigo baixou a cabeça desanimado.Então, já fui ao encontro delas, e lembrei que nunca fiquei e****, por Priscila, nos dois anos que a venerei, era apenas admiração, pela anis bonita do lugar só pode.Escutei do corredor a converse, não gostei nadinha daquilo, quem ela pensa que é para chegar gritando aqui.-Boa tarde...— Já que está aí criada, por favor providencie um suco de frutas naturais, e veja o que está a atrasar tanto Nikolay. — Priscila com a sua voz enjoada contou Briana.-Novamente, boa tarde! Sou Briana... — A minha baixinha falava calmo, educada, como uma verdadeira dama.— Não perguntei o seu nome, basta trazer o que pedi. Não sou de guardar nome de serviçais. — Como fui cego, Priscila sempre foi assim, nunca falava com funcionários, ou académicos que ela considerava de nível inferior ao dela, Regina sempre alertava sobre isso, mas
BRIANAQuando aquelas duas falsas saíram, respirei até aliviada. Acreditei que colocando elas no quartinho, elas já iriam desistir e já iriam embora.— Não acredito. — Escuto a voz de desânimo de Nikolay.-O que foi?— Escuta, e o avião indo embora, isso significa que elas irão ficar.— Também achei que elas não ficariam, mas parece que ela voltou para amarrar você.Ele abraçou-me, colocando a cabeça no meu pescoço.— Você vai proteger-me baixinha, cuida de mim. — Falou dengoso.— Protejo, vou colocar elas para correr, ai delas se chegarem muito perto do meu peão.— Isso mesmo.— Que tal dar uma olhada, e escutar como estão as coisas para o lado da farmácia.Ele olhou estranho para mim.— Mandei instalar equipamentos de monitoramento lá, ali tem muita coisa importante.— Então partiu escritório, acho que merecemos descansar antes da festa.Chegando no escritório, ele fechou a porta, eu fui a arrumar uma cadeira, mas ele não deixou.— A senhorita, vai sentar aqui. — Fui a falar e coloc
BRIANAEsse homem vai acabar com o meu juízo cedo, não irei aguentar muito para me entregar totalmente a ele.Até porque tenho idade mais que suficiente para aceitar as consequências.Não sou nem uma donzela indefesa.Porém, estou a amar ser mimada por ele.Devo dizer que saber que ele é o rapaz que papai sempre falou que seria o genro dele, deu alguns pontos para o meu peão.Fiquei insegura, ouvindo a tal Priscila falar poder dar o que ele gosta, muito mais que eu.Ele tirou as minhas dúvidas, não vou entrar no jogo dela, que está uma fera.Vovó chegando no escritório foi o alto do dia, melhor da tarde, já eram mais de dezassete horas.Sobre Priscila, ele disse que era para deixar gritar, que o que ela queria era isso mesmo, pois na faculdade fazia o mesmo, escândalo para chamar a atenção.Sem atenção em algum momento ela ficaria calada, isso aconteceu quando a noite caiu, acho que percebeu que a sua tática não funcionou.Para a festa de hoje, Meire e eu decidimos colocar um vestido
NIKOLAYNão desgrudei da minha baixinha por nada, ela está linda por de mais hoje.Priscila está a fazer de tudo para chamar a atenção.Ficou em pé ao lado da dança da quadrilha.Num determinado momento vi quando colocou o pé na frente de Briana.Claro que não deixei a minha pequena cair, puxei ela para o meu colo, o que ficou ainda mais bonito no nosso passo de dança.Após a dança voltamos para mesa de vovó que era só elogios.Então anunciaram que a janta estava servida.— Onde está a equipe do buffet?Olhamos para ela sem entender, a sua amiga Lola já havia abandonado ela, estava já no colo do Luizinho em outra mesa.— Cada um vai servir o seu prato na mesa, foi montada duas para não ter demora. — Vovó explicou.— Nunca fiz isso, será que algum criado poderia fazer por mim.Achei que Briana iria bater nela nesse momento.-Criado? Onde você pensa que está? Aqui temos colaboradores na fazenda. Hoje, é festa sem patrão e empregado, cada um fazendo a sua parte e se você quiser comer, vá