BRIANAQuando aquelas duas falsas saíram, respirei até aliviada. Acreditei que colocando elas no quartinho, elas já iriam desistir e já iriam embora.— Não acredito. — Escuto a voz de desânimo de Nikolay.-O que foi?— Escuta, e o avião indo embora, isso significa que elas irão ficar.— Também achei que elas não ficariam, mas parece que ela voltou para amarrar você.Ele abraçou-me, colocando a cabeça no meu pescoço.— Você vai proteger-me baixinha, cuida de mim. — Falou dengoso.— Protejo, vou colocar elas para correr, ai delas se chegarem muito perto do meu peão.— Isso mesmo.— Que tal dar uma olhada, e escutar como estão as coisas para o lado da farmácia.Ele olhou estranho para mim.— Mandei instalar equipamentos de monitoramento lá, ali tem muita coisa importante.— Então partiu escritório, acho que merecemos descansar antes da festa.Chegando no escritório, ele fechou a porta, eu fui a arrumar uma cadeira, mas ele não deixou.— A senhorita, vai sentar aqui. — Fui a falar e coloc
BRIANAEsse homem vai acabar com o meu juízo cedo, não irei aguentar muito para me entregar totalmente a ele.Até porque tenho idade mais que suficiente para aceitar as consequências.Não sou nem uma donzela indefesa.Porém, estou a amar ser mimada por ele.Devo dizer que saber que ele é o rapaz que papai sempre falou que seria o genro dele, deu alguns pontos para o meu peão.Fiquei insegura, ouvindo a tal Priscila falar poder dar o que ele gosta, muito mais que eu.Ele tirou as minhas dúvidas, não vou entrar no jogo dela, que está uma fera.Vovó chegando no escritório foi o alto do dia, melhor da tarde, já eram mais de dezassete horas.Sobre Priscila, ele disse que era para deixar gritar, que o que ela queria era isso mesmo, pois na faculdade fazia o mesmo, escândalo para chamar a atenção.Sem atenção em algum momento ela ficaria calada, isso aconteceu quando a noite caiu, acho que percebeu que a sua tática não funcionou.Para a festa de hoje, Meire e eu decidimos colocar um vestido
NIKOLAYNão desgrudei da minha baixinha por nada, ela está linda por de mais hoje.Priscila está a fazer de tudo para chamar a atenção.Ficou em pé ao lado da dança da quadrilha.Num determinado momento vi quando colocou o pé na frente de Briana.Claro que não deixei a minha pequena cair, puxei ela para o meu colo, o que ficou ainda mais bonito no nosso passo de dança.Após a dança voltamos para mesa de vovó que era só elogios.Então anunciaram que a janta estava servida.— Onde está a equipe do buffet?Olhamos para ela sem entender, a sua amiga Lola já havia abandonado ela, estava já no colo do Luizinho em outra mesa.— Cada um vai servir o seu prato na mesa, foi montada duas para não ter demora. — Vovó explicou.— Nunca fiz isso, será que algum criado poderia fazer por mim.Achei que Briana iria bater nela nesse momento.-Criado? Onde você pensa que está? Aqui temos colaboradores na fazenda. Hoje, é festa sem patrão e empregado, cada um fazendo a sua parte e se você quiser comer, vá
NIKOLAYA chuva estava forte, não ia voltar hoje para a fazenda, mas ganhar o último “rodeio” deixou-me animado, quero mostrar o meu troféu, a minha noiva, o meu prémio será o meu presente de casamento para ela.Sim, senhores, sou peão de “rodeio”, e um homem comprometido.Cresci ouvindo os meus pais falarem que o homem tem que ter honra, fazer a sua palavra valer.Por esse motivo estou noivo, fui irresponsável, sei disso, mas ela não tem culpa, e prometi que iria casar-me com ela depois daquela noite, que nem me lembro direito.Era noite de festa na fazenda, havíamos chegado de uma viagem, mandei matar um boi, e cerveja rolou solta.Lembro de ter dançado com todas as moças da festa, nunca havia levado ninguém para dentro de casa, respeito a minha avó, que mora comigo.Quando acordei de manhã, estava nú na minha cama, e Cecília está ali, nua assim como eu, foi fácil somar dois mais dois, porém quando vi o lençol sujo de sangue, entrei em desespero, ela era virgem, eu havia tirado a pu
NIKOLAYAs cenas na minha frente eram nojentas, ela era o pior tipo de put@, aceitava ele fazer coisas bizarras com ela, mas ele também era outro depravado, a noite deles estava programada para ser longa.Voltei, saindo da casa em silêncio, fui até a casa do tio dela, que já dormia, falei tudo que havia visto.— Senhor Nikolay eu disse que tinha algo de errado, com aquela menina, mas eu estou com o senhor para colocar essa v@gabuda para fora da fazenda.— Vamos precisar de ajuda porque quero aquele traíra fora daqui nessa chuva também.Chamamos alguns homens, fui até a casa onde Rubens morava, mandei colocar fogo em tudo ali, faço outra casa, não faz m@l, mas daqui ele não leva nada.Seguimos em seis homens para a casa, lá dentro eles estavam numa loucura tão grande que nem ouviram nada, mas foi vergonhoso ouvir o que diziam lá dentro.— Isso, Ceci, me f*** com esse brinquedão.— Isso que vou fazer, e você vai a imaginar que seja o p** do seu amiguinho Nikolay entrando no seu r***.A
NICOLAYTer-me livrado daquele casamento foi um alívio.O desafio agora era outra, arrumar outro veterinárioPor dois meses fui a levar tudo bem, com a ajuda de conhecidos.Até que recebi a visita de um amigo, que trabalha num órgão de fiscalização do governo, sabia que vinha bomba ali.Chamei ele para conversar no escritório da minha casa.— Carlos bom recebê-lo por aqui, mas como hoje não tem festa, nem futebol na fazenda, acredito que tenha vindo a trabalho, pode falar.-Direto como sempre Niko. Mas, não é trabalho.— Então diga-me.— Vim como amigo, alertar você, antes de vir como fiscal. O seu antigo veterinário está envolvido com um esquema de falsificação de medicamentos, você tem duas semanas para contratar um veterinário bom para verificar todo o seu estoque, e fazer nova apresentação.— Está difícil achar alguém, ninguém quer vir para lidar com gado no meio do mato, quer só ar condicionado.— Se quiser posso ver alguém, quais as suas preferências?— Tenho como exigir nada nã
BRIANAOlho para a mulher na minha frente, não pode ser, ela não é minha mãe, ela é mãe desse b@b@ca do enteado dela, pois aqui só quer saber em defender esse moleque, que irei quebrar outro dente.Tento manter a calma, enquanto escuto o advogado.— Senhorita Briana, as suas últimas atitudes, vem apenas reforçar o que a sua mãe pedi. Ter agredido o senhor Paul, não demonstra maturidade para assumir a herança deixada por seu pai.Vou resumir a tragédia aqui.O meu pai conheceu a minha mãe num rodeio, se encantou com a loira de apenas dezoito anos, ele na época vinte e quatro, que até hoje é muito linda, ela ficou gravida, ele louco para ter filhos, já queria levar ela para fazenda. Ela não quis, deu à luz e deixou-me com ele. Foi um favor, mas mantinha contato, eu sabia que tinha uma mãe, não me fazia falta, tinha um pai maravilhoso, e tia Ana e tio Damião ajudaram papai na minha criação.Papai era lindo, mas nunca se casou, eu tentava arrumar namoradas para ele, passava o seu número p
BRIANADeixei a minha mãe no portão do sítio gritando e entrem na minha casa.Foi quando recebi a ligação de um amigo de faculdade.-Boa tarde Bri!-Boa tarde Theu!— Ouvi dizer que você procurou encrenca com gente grande.— Gente grande, a minha mãe.— Olha, a sua situação não está fácil, mas tenho uma dica de um trabalho.— Se for aqui no estado, a pessoa nem vai responder-me.— Fica tranquila, e do outro lado do país, na fazenda onde o "vaquinha" estava.-Vixe, mas lá acho que o fazendeiro não vai querer uma veterinária mulher, já que sabemos como o "vaquinha" conseguiu o trabalho.Falei gargalhando.— Menina, tudo conversa, a coisa ficou feia com ele, o fazendeiro nunca soube quem ele era, apenas quando pegou ele e a noiva juntos, mandou os dois embora pelados de madrugada.— Mais uma para a coleção do "vaquinha".— Olha, eles dão bom salário, moradia, e tudo mais que precisar. Contratação imediata, eles precisam de um veterinário em menos de duas semanas lá.— Eu chego em uma, pa