Charlotte me explica que viu Pierre, ambos não se falaram, porém, Aimée estava junto e a pequena se parece muito com ele. — E se ele descobrir? — Ela segurou minha mão chorando. — Não quero perdê-la, Sebastian! — E você não vai, Aimée está registrada como minha filha! — Se não fosse você, eu nem sei o que teria acontecido, provavelmente eu teria aceitado o dinheiro que ele me deu e tirado ela! — Não se culpe Charlotte, você era jovem e indecisa, fez a escolha certa e saiba que não me arrependo de criá-la como minha! — Vi que você se casou! — Sim, agora estou tentando reverter toda essa situação, é complicada, mas um dia eu te explico com mais calma, preciso ir agora! — Tudo bem! Se cuide e obrigada pelos presentes! — Ela sorriu me abraçando. — Não quero que vocês duas saiam sozinhas, ligue para Gaston caso você precise de algo! — Tudo bem! Me despeço delas e vou até o restaurante onde Elisa estava me esperando, ao chegar vejo ela linda em um vestido florido e os cabelos solt
"Então eu vou te amar como se eu fosse te perder.Eu vou te abraçar como se eu estivesse dizendo adeus.Onde quer que estejamos, eu vou te valorizar.Pois nunca sabemos quandoQuando o nosso tempo irá acabar".Algumas semanas depois... SEBASTIAN Pierre começou a desconfiar que Charlotte e eu estávamos nos encontrando, já havia sido confrontando inúmeras vezes e tive que entregar uma documentação da paternidade de Aimée, mesmo ele não sabendo que ela é sua filha, pois disse que Charlotte e eu tivemos um caso quando ele se mudou para a Inglaterra para terminar a faculdade. Acabei ficando ausente com Elisa, já que chegava tarde em casa devido às notícias que Gaston havia me dado sobre o paradeiro de Antonie e os planos que ele estava efetuando, soube que Pierre e Samanta estavam se encontrando com ele, quando o confrontei ele me negou dizendo estar sabendo de todas as falcatruas de Antonie com o cassino.Sempre fui desconfiado com algumas coisas e tinha duas peças que simplesmente nã
SEBASTIAN Tinha recebido a ligação de Marta falando sobre um almoço que aconteceria hoje, Elisa estava ajudando a organizar esse compromisso repentino que Marta estava fazendo, tentei sair o mais cedo possível do trabalho e fui direto para a casa do meu pai, assim que cheguei todos estavam lá e até alguns amigos mais íntimos da família e os amigos de Elisa, me sentei ao lado dela e logo em seguida Marta se levantou chamando a atenção de todos os presentes. — Hoje é um dia muito especial, para duas pessoas que eu amo muito, primeiro Sebastian que é como um filho para mim, e Elisa a quem eu peguei um carinho enorme! — Marta falou sorrindo. — O que é tudo isso? — Perguntei para Valentin que estava ao meu lado. — Estou tão perdido quanto você! — Ele sorriu irônico. — Elisa vem até aqui, por favor! — Ela se levantou e abraçou a Marta. — Bom, eu não sou ótima com palavras, mas eu quero agradecer pelas palavras da Marta e dizer que eu também te amo muito, e não só a ela como ao homem q
Um mês depois… Tanto tempo havia se passado e Elisa continuava sem conseguir lembrar de quase nada, retornamos para nossa casa e pedi que Marta preparasse um quarto para ela, por mais que me doesse vê-la naquele estado, não poderia simplesmente convencê-la a força de que somos casados. No primeiro instante que ela me olhou e não me reconheceu, achei que fosse enlouquecer, gradualmente Yana foi lhe contando sua vida passada e como ela estava feliz, pois iriamos ser pais; sonho que nos foi roubado, devido ao acidente, Elisa não pode mais engravidar, estava no escritório com Samanta quando ouço Marta me chamar. — Aconteceu algo? — Elisa pediu que te chamasse! — Já estou indo, Samanta, podemos terminar depois? — Sim, vou pedir a Pierre que traga os papéis com o laudo da perícia!— Está bem, obrigada! Acompanho ela até a porta e subo para o quarto de Elisa, bato levemente ouvindo ela pedir que entre; ela estava em um vestido florido e os cabelos soltos, me aproximei e apenas sorri v
SEBASTIAN As palavras de Elisa na outra noite me fizeram perceber precisarmos de um começo novo; acordar e vê-la dormindo tão calmamente me trazia uma paz, embora ela não soubesse, eu ainda estava procurando o culpado pelo acidente. Coloco a bandeja de café da manhã na mesa e me sento na cama tocando seus cabelos, ela se vira ainda dormindo e joga seus braços em cima de mim; sorrio e beijo seus cabelos a vendo acordar. — Bom dia, meu amor! — Bom dia! — Ela sorriu graciosa. — Do que você está rindo? — Seu cabelo! — Rebelde como sempre! — Ela sorri me abraçando. Enquanto Elisa entra no banheiro, pego uma caixinha de veludo com o anel que havia comprado, a vejo retornar e se sentar na mesa pegando um pouco de iogurte e morangos. Me sento ao seu lado e peço que ela abra, ela me olha confusa e me ajoelho pedindo que ela se case novamente comigo; seus olhos se enchem de lágrimas e a beijo. — Você aceita? — Aceito! A pego no colo beijando seus lábios, nada no mundo me faria mais f
SEBASTIAN Após ficarmos um tempo com o pai de Elisa, as levei para casa, no caminho liguei para Marta e pedi que ela e meu pai fossem até nossa casa; ao chegarmos avisto de longe o carro deles. Elisa os cumprimenta e sobe para o quarto com as sacolas e a pequena Amelie do lado; meu pai olha sem entender nada e peço que ambos se sentem, explico como achamos a pequena que logo desce usando um vestidinho rosa que Elisa havia comprado. — Ela é muito linda! — Marta acaricia os cabelos da pequena. — Qual seu nome meu anjo?— Amelie! — Ela sorriu animada. — Minha princesa? Porque você não vai brincar com as bonecas lá no meu quarto, os adultos precisam conversar agora! — Elisa sorri graciosa acariciando o rosto dela. A pequena sobe para o quarto dando pulinhos e sorrindo com as bonecas novas; Elisa suspira cansada e apreensiva. — Essa criança tem sinais claros de agressão, vocês a levaram até as autoridades? — Sim, mas não vou deixar que a levem sem ter uma segurança de que ela ficará
Algumas semanas depois… SEBASTIAN Graças ao meu pai tudo estava correndo bem para a adoção da pequena Amelie, decidi mandar Charlotte e Aimée para outra cidade, não confiava em Pierre, pois sabia do que ele era capaz. Decido fazer uma visita a ele e ouvir o que tinha de tão urgente para me contar. Assim que desço do carro o vejo discutir com uma moça, me aproximo e percebo ser Samanta; desço e a cumprimento que me olha apreensiva, subo as escadas e vejo Pierre com um copo de uísque na mão. — O que você queria? — Quero saber porque Elisa falou comigo daquele jeito! — Talvez porque ela tenha motivos de sobra, assim como eu! — Sorrio sarcástico. — Demorou mais do que o normal, mas descobrimos quem mandou matar Elisa! — Achei que havia sido um acidente! — Está mais do que na cara que não foi acidente, e o infeliz vai me pagar caro por isso! — Tome cuidado com suas ameaças Sebastian! Pode acabar se dando muito mal. — Vai tentar me matar também? Ele se aproxima até mim me olhand
Pierre me olhava com ódio e o medo percorria meu corpo, quando o vi puxar Elisa e beijá-la a força meu sangue ferveu ainda mais; Elisa o mordeu e conseguiu se soltar dele, segurei em sua mão a empurrando para fora da casa. Ele se levantou sacando a arma, apontando em minha direção e senti o impacto quente da bala quando ouvi ele atirando; Elisa se ajoelha chorando e segura minha cabeça, ouço os gritos do infeliz ameaçando matá-la. — Elisa sai daqui agora! — Peço segurando a mão dela. — Não vou sem você! — Me cansei dessa cena barata de vocês dois! — Ele puxa Elisa pelo braço. — Eu te dei uma chance e você me traiu Elisa, agora vocês dois vão viver juntos no inferno! ELISA Pierre me amarra na cadeira prendendo meus pulsos de maneira dolorosa, o vejo ir até um balde e sinto o cheiro de gasolina; ele pega o líquido jogando por toda cabana enquanto sorria de maneira fria. Tento me soltar e vejo Sebastian inconsciente no chão, quando Pierre pega o isqueiro e começa a gritar, Gaston