Jensen ThompsonContemplei a encantadora jovem ao meu lado, sorrindo satisfeito ao perceber como Madison se entregava por completo aos meus carinhos. Seus olhos cerrados, respiração entrecortada e lábios entreabertos emitindo suaves gemidos de prazer eram testemunhas do momento íntimo que compartilhávamos.Nos encontrávamos em meu apartamento, após tê-la convidado para uma sessão de sexo intenso. Uma cansativa reunião de negócios na Mitchell pela manhã me deixou extremamente aborrecido, e nada melhor do que a companhia de uma mulher jovem e irresistivelmente audaciosa para melhorar meu ânimo.Após conduzi-la a um ápice intenso e alcançar meu próprio prazer, fui ao banheiro para descartar o preservativo utilizado. Ao retornar à cama, encontrei a bela Madison ansiosamente à minha espera.— Você é simplesmente perfeita, meu amor — proferi, depositando um breve beijo em seus lábios enquanto me deitava ao seu lado. — Sempre pronta para satisfazer todos os meus desejos e vontades.— Eu te a
EnricoFixei o olhar na mulher que agora ocupava a cama, sua expressão ainda denotando evidente descontentamento. Seu corpo repousava contra a cabeceira almofadada, os braços firmemente cruzados diante do peito. A boca carnuda permanecia cerrada, enfatizando sua contrariedade. Ao menos, ela havia interrompido seu perambular frenético pelo quarto, assemelhando-se a uma fera enjaulada pronta para atacar.— Deveria desfazer essa expressão fechada — arrisquei, tomando coragem ao me aproximar da cama. — Não é justo ficar com raiva do seu futuro marido assim, Rachel.Minhas palavras pareciam ter aguçado ainda mais sua ira. Ela soltou os braços ao lado do corpo, encarando-me com um olhar furioso. — Como assim não posso ficar com raiva de você, Enrico!? — perguntou retoricamente, respondendo a si mesma em seguida. — Claro que posso. Aliás, estou muito irritada com você neste exato momento.Como o homem destemido que sempre me considerei, aproximei-me da cama espaçosa e me sentei. Optar por p
RachelApós mais de uma hora de grande expectativa, finalmente, Sarah me ligou para dar notícias sobre o encontro com Jensen Thompson. As informações eram bastante animadoras, aliviando-me consideravelmente.Apesar de tudo o que havia ocorrido entre nós e das descobertas sobre os segredos em nossa família, minha relação com Sarah parecia estar se reconstruindo, retornando ao que era antes. Fui sinceramente honesta em meu pedido de perdão, e ela parecia ter compreendido, mostrando-se verdadeiramente disposta a deixar o passado para trás e iniciar um novo capítulo, livre de mágoas e rancor. Era uma perspectiva maravilhosa para todos nós.Sarah estava visivelmente desgastada pelo confronto com nosso tio, que confessou suas maldades sem hesitação, orgulhando-se até mesmo de ter ajudado nossa mãe a separar os gêmeos de Mary, fazendo-a acreditar por tantos anos que seus filhos estavam mortos.— Era como se ele se sentisse orgulhoso por ter contribuído para afastar os gêmeos de Mary — Sarah
RyanEu ainda não conseguia acreditar que Jensen Thompson estava planejando escapar literalmente debaixo de nossos narizes! Ele mostrava ser verdadeiramente desprezível, e sua palavra não valia nada. Embora, inicialmente, ele concordou em nos encontrar na Mitchell pela manhã, ficou evidente que não tinha a intenção de cumprir o combinado.Oferecemos a ele um acordo vantajoso, onde só teria a ganhar evitando a intervenção da polícia. No entanto, aparentemente, Thompson preferia complicar as coisas. Uma hora antes do horário marcado, o investigador que estava monitorando todos os seus passos nos informou que ele não seguiu para a empresa como acordado.Poucos minutos depois, ficou claro que Thompson estava, na verdade, indo em direção ao aeroporto. Se essa era a escolha daquele mal caráter, que assim seja. Vamos atender ao seu desejo.— Ele não pode deixar o país! — Kael exclamou com raiva. — Não podemos permitir que ele escape tão facilmente.— A polícia já está a caminho — eu tentei a
RachelQue dia mais movimentado! Além de toda a confusão envolvendo Thompson e as intrincadas revelações do passado que continuavam a surgir em nossas vidas, agora havia mais esse elemento, também classificado como parte do "passado". No entanto, desta vez, tratava-se do passado de Enrico, não o da minha família.Tinha acabado de atender o telefone da casa, onde um dos porteiros informou que Dorothy, a mãe de Enrico e ex-esposa de Joseph, desejava falar com o filho. Num impulso insano, ao invés de checar com ele se estava disposto a recebê-la, simplesmente pedi que permitissem sua entrada, afirmando que eu a receberia na sala de estar.Ao encerrar a chamada, olhei para a porta fechada do banheiro, sentindo-me insegura sobre o que fazer a seguir. Sendo muito honesta, eu nem mesmo sabia ao certo se havia tomado a atitude correta, afinal, Enrico e eu realmente não conversamos mais sobre aquele assunto delicado.Na verdade, nosso tempo juntos tinha sido tão breve até agora, especialmente
EnricoDo que entendi ao ouvir no corredor, Rachel estava “pedindo” a alguém para ir embora. Seu tom de voz era rude e nada delicado. Reconheci a voz como sendo de Dorothy, minha mãe que havia desaparecido e agora reaparecido desejando uma aproximação indesejada.Não estava com vontade de falar com minha mãe e não sentia nenhum afeto por ela. Ela era apenas minha genitora e nada além disso. Mas, diante do seu tom suplicante, decidi ouvir o que tinha a dizer.— Tudo bem, então — concordei com o pedido de Dorothy, mesmo que totalmente contra a minha vontade.Confesso que fiquei curioso sobre o assunto importante que ela queria tratar comigo, com o pressentimento de que não se tratava apenas de eu ser ou não seu filho. Algo me dizia que seu retorno e insistência em se aproximar de mim não eram motivados por sentimentos.— Vou subir então — disse Rachel, prestes a sair da sala virando as costas para mim.Interrompi sua tentativa de seguir em frente ao envolver meus braços em seus ombros e
RachelEu consideraria a revelação feita por Joseph como previsível, mas aparentemente eu era a única que pensava assim, já que todos estavam claramente chocados com o fato dele ter feito um exame de DNA. Mas afinal, qual o problema com isso? Sinceramente, eu não entendi, pelo menos não naquele momento.— Agora que já esclareci as suas dúvidas sobre a paternidade do seu filho — Joseph disse com cinismo, dirigindo-se a Dorothy — Quero que vá embora da minha casa e não volte mais. Vou proibir sua entrada e espero que você não tenha que ouvir dos seguranças que você não é bem-vinda aqui.— Esta casa é tão sua quanto do Enrico — Dorothy insistiu — Tenho certeza de que ele não vai aceitar que me mande embora dessa forma.Não precisei pensar muito para entender o motivo pelo qual Dorothy chegou a essa conclusão, já que apenas alguns minutos atrás Enrico tinha concordado em reatar os laços com aquela mulher horrível. Decidi então sair daquela sala, pois não concordava nem um pouco com essa a
EnricoEu ainda experimentava tremores, e meu coração parecia prestes a saltar para fora do peito devido à tensão gerada pela expectativa das palavras do médico sobre o bebê de Rachel. Corrigi-me mentalmente para chamá-lo de "nosso bebê". Foi minha relutância em aceitar plenamente a situação de Rachel que nos conduziu àquela sala de hospital, com a angustiante possibilidade de algo terrível ter ocorrido.— Estou com medo — confessou Rachel em voz baixa. Ela estava deitada em uma maca, enquanto o médico aplicava gel em sua barriga para realizar um ultrassom que revelaria a situação precisa de nosso bebê. Aquilo era o suficiente para me encher de pavor e culpa, especialmente pela minha insistência anterior.— Temos que ter fé, meu amor — disse eu, tentando transmitir uma força que eu mesmo não sentia. — Nada de ruim aconteceu.Logo o médico começou a explicar: — Como mencionei anteriormente, pequenos sangramentos podem ocorrer durante a gravidez, especialmente em situações de conflito