A queda

Kael

Eu sabia que não estava usando força suficiente para machucar Rachel. Quando ela reclamou, fiquei muito irritado e tive dificuldade em controlar o impulso de jogá-la na cama e fazer o que ela me ordenou. Mas eu queria ensinar-lhe uma lição e não queria ser manipulado por ela. Decidi fazer as coisas do meu jeito e disse a ela que deveria fazer o que eu mandava.

Ela respondeu com audácia, dizendo que estava ali apenas para me dar o que eu comprei e que não tinha que suportar maus tratos. Fiquei com raiva e a soltei imediatamente. Mesmo estando em desvantagem, porque eu estava completamente vestido e ela exposta, ela ainda mantinha sua arrogância.

Diante disso, concordei com o que ela disse e olhei para o seu corpo, disponível para mim. No entanto, ao lembrar do que aconteceu com a minha mãe por causa de uma garota mimada, não senti nenhum desejo, mesmo que ela fosse fisicamente atraente. Eu precisava seguir em frente e fazê-la se arrepender por ter se colocado à venda em um aplicativo falso, pensando apenas no dinheiro.

Aproximei-me dela, sentindo o cheiro doce do seu perfume, que era suave e diferente do que eu esperava de alguém com a personalidade forte como a Rachel.

Fiquei atrás dela, pronto para expor a mentira daquela garota. Eu já sabia que a tal virgindade pela qual eu deveria pagar dois milhões de dólares não existia mais. Mas antes de me conter, levei uma das minhas mãos aos seus cabelos longos, macios e perfumados, cheirando-os para confirmar se aquele cheiro era real. Confirmei que sim e segurei seus cabelos em minha mão, sentindo o impulso de puxá-los, mas acabei apenas os afastando das suas costas e colocando-os sobre um dos ombros. Em seguida, deslizei meu dedo indicador por sua coluna até a cintura e voltei ao pescoço.

Notei que ela não demonstrou nenhuma reação e lembrei que além de fútil e mesquinha, ela também era dissimulada. Hoje ela estava interpretando o papel de uma virgem indefesa, sacrificando-se por algo que considerava importante: status social. Encostei meu corpo no dela, ainda por trás, e coloquei minhas mãos na altura dos seus seios, segurando-os e sentindo o peso deles. Isso só despertou irritação em mim.

Eu não queria estar naquela situação com aquela garota, nem mesmo para apenas ter relações sexuais e depois jogar na cara dela o quão sórdida ela era, quando provasse que sua virgindade não existia mais. No entanto, decidi seguir com o plano. Continuei massageando seus seios, fazendo com que os mamilos ficassem endurecidos sob minhas mãos. Em seguida, deslizei minhas mãos pelas laterais do seu corpo em movimentos ascendentes e descendentes.

Enquanto minhas mãos desciam por seu corpo curvilíneo, encostei meus lábios em seu pescoço delicado e comecei a beijá-lo, mordiscando sua orelha. Senti um leve estremecimento vindo dela.

Fiquei em dúvida sobre a sua reação, pois a Rachel deveria estar acostumada com carícias tão fugazes e não se deixaria levar apenas com algo tão simples. Apesar disso, continuei com o assalto dos seus sentidos e desci minhas mãos um pouco mais, parando com uma delas por sobre a sua pelve, enquanto a outra segurava em uma de suas nádegas naturalmente empinadas.

Mesmo desejando ir mais além, me mantive firme em aguardar que ela manifestasse algum sinal de que queria ir em frente, como também o meu membro precisava reagir, algo que ainda não havia acontecido, mesmo com todo o estímulo visual e as carícias que distribui no corpo jovem e firme.

Como eu poderia ir em frente com a minha vingança, se meu próprio corpo se recusava a colaborar?

Mantive a mão em uma de suas nádegas, mas retirei a que estava no seu cume e subi com ela novamente até os seios duros e empinados, massageando um e outro de maneira alternada, na tentativa de me estimular a reagir.

Continuei beijando o seu pescoço e fechei os olhos, tentando pensar em algo que pudesse despertar o meu corpo, mas nada me veio à mente. Eu precisava ir até o fim com aquilo, custe o que custar.

A virei de frente para mim e olhei para o seu rosto de maneira analítica, enquanto sentia a irritação presente em todos os meus poros. 

Mas, naquele exato momento, ao observar em sua expressão, um misto de medo e expectativa, algo completamente diferente do que eu esperaria da garota manipuladora e fria que eu sabia que a Rachel era, senti despertar em mim, algo que eu não consegui reconhecer naquele momento, mas que repercutiu diretamente em meu membro, que ficou imediatamente desperto.

Não estava em meus planos, mas eu não resisti a tentação daqueles olhos enganosamente inocentes e a beijei. Um beijo intenso e que foi prontamente retribuído com o mesmo ímpeto e urgência.

Passeei com minhas mãos por seu corpo e senti a irritação anterior sendo substituída pelo desejo desenfreado e imediato de estar ligado aquela garota, dentro dela e tudo o mais deixou de ser importante e ficou em segundo plano.

Senti as mãos pequenas e hesitantes rodearem o meu pescoço e a puxei ainda mais para mim, colando os nossos corpos um ao outro.

— Eu quero… — Ela disse, quando afastei nossos lábios e desci com uma trilha de beijos por seu pescoço e colo.

— O quê… diga-me.

Ela não respondeu, passando uma de suas mãos entre meus cabelos, enquanto a outra acariciava de maneira delicada e deliciosamente provocante do meu rosto até as minhas costas.

Senti então que ela puxava a minha camisa, forçando-a e eu me afastei o tempo suficiente para que ela a retirasse do meu corpo, que agora parecia estar em chamas, tamanho o desejo que ela conseguiu despertar em mim.

Quando já estava sem a minha camisa, caminhei com ela até a beirada da cama, a colocando sobre ela de maneira delicada e deitando-me sobre o seu corpo deliciosamente provocante.

Continuei beijando todo o tempo e desci por seu colo até os seus seios, me dividindo entre um e outro, dando atenção aos dois montes pontudos e sentindo os espasmos que tomavam conta do corpo feminino e delicado, mostrando o quanto ela era sensível às minhas carícias.

Afastei meus lábios de seus seios e a encarei, apenas para constatar o quanto ela parecia estar totalmente entregue ao ato, seus olhos fechados e sua boca entreaberta, emitindo pequenos gemidos de prazer.

Desci com meus beijos por sua barriga, até chegar ao triângulo no meio de suas pernas, que estavam estendidas com os joelhos dobrados para cima, me possibilitando livre acesso aquela parte de seu corpo e aproveitei a liberdade, aproximando minha boca de sua fenda, primeiro beijando-a e depois passando a chupar com fervor, provando o néctar delicioso que jorrava de sua entrada e levando-a ao gozo mais rápido do que eu esperava, mostrando o como ela era de fato bastante sensível.

— Aah! — Ela gritou ao chegar ao êxtase completo, jogando a cabeça sobre o travesseiro, enquanto suas pernas pareciam tremer pelo arrebatamento provocado pelo prazer que sentiu.

Não fui mais dono de minhas vontades e apenas peguei o preservativo que estava sobre a mesa de cabeceira e após retirar o jeans e a cueca boxer que vestia, voltei novamente para o meu lugar em meio as suas pernas ainda trêmulas e deliciosamente grossas, abertas e expondo totalmente a sua intimidade para meus olhos. 

Após acariciar mais uma vez a sua entrada molhada por seu gozo, me preparei para penetrá-la, naquele momento pensando apenas no prazer que eu sentiria quando estivesse completamente dentro dela.

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