Marly Maynard – (May)As coisas com os Sullyvans estão calmas, calmas até demais para meu gosto, não que eu goste do caos, mas eu sempre tenho medo da calmaria, ela sempre me assusta pois é imprevisível e adora pegar a gente com as calças arriadas.Hoje vai ter uma despedida de solteira aqui na mansão, estamos cuidando de tudo para que não aconteça nenhum imprevisto.As amigas da noiva chegam e a farra delas começam. Sei exatamente quantas pessoas entraram na casa, mas já contei várias vezes vendo os nomes na lista e olhando as fotos, e sei que tem uma faltando. Será que ela foi embora? Duvido!Pergunto na portaria para ter certeza e a resposta é que não saiu ninguém. Onde será que essa criatura se meteu?A senhora Sullyvan sobe com Gilma para colocar as princesinhas para dormir e decido fazer uma busca precisa, antes de ir ficar no quarto.Dou uma volta rápida e nada de encontrar a fujona. Só espero que ela não esteja lá fora se engraçando com um dos seguranças. Subo as escadas e qua
Neal Sullyvan.Fico esperando que o Weller me der notícias sobre a operação, enquanto olho meus amores dormindo. Todos estão juntinhos ao meu lado. Meu telefone toca e com cuidado saio da cama para atender.No corredor converso com Weller que me informa o ocorrido. Enfim paz. Agora só falta o idiota do Damon acordar para ter o que merece. Estou pouco me fodendo se ele vai ficar paraplégico ou não. O mal que ele causou a mim e a minha família só Deus será capaz de perdoar.Não sei se Deus aprova o destino que estou dando para esses crápulas, mas ele há de entender e se ele é capaz de perdoar essas pessoas, a de perdoa a mim também pelo que estou fazendo.Volto para o quarto e respiro fundo sentindo um enorme peso ser tirado de minhas costas. Me deito de volta na cama, ao lado dos meus amores, sentindo uma paz que a tempos não sentia, então adormeço.*****Acordo sentindo mãozinhas minúsculas, e sendo babado em várias partes do meu corpo e rosto.Sem me mexer abro os olhos e sorrio para
Neal SullyvanDias depois...Hoje é o grande dia do Erick. Toda a cerimônia assim como a recepção vai ser lá na chácara. Linda e meus pequenos já foram na frente pois a noiva exige a sua presença. Gilma, Peterson e May também estão lá, elas são mais do que funcionárias. É até hilário ver a May com meus pequenos no colo.Termino de organizar umas coisas e me arrumo. Tenho que chegar lá antes do noivo, afinal sou mais que um padrinho.Tudo está em perfeita ordem. E alguns convidados já estão chegando. Feliz por meu irmão está dando esse grande passo em sua vida, vou caminhando até onde está o Scott.— E então, como estão as coisas por aqui?— Tudo em ordem. Erick deve estar chegando.— Viu Linda e meus filhos?— Aquelas pessoas minúsculas e exigentes estão com as avós. E Mel está com Karol, eu acho.— Vou subir e ver se encontro eles.Pessoas minúsculas e exigentes!É engraçado, mas meus filhos são assim mesmo. Principalmente o Pietro.No quarto que foi reservado para Linda, estão os me
DamonUm bip constante apita em meus ouvidos, ouço vozes, mas não tenho ideia de onde estou. Meu corpo dói, parece que todos os meus ossos foram esmagados, sinto-me pesado, preso no lugar como se estivesse sob um caminhão de concreto.Lembro-me então da fuga e do acidente. Droga! O acidente. O barulho fica mais audível e com muito esforço consigo abrir meus olhos.Vejo que estou em um quarto todo branco com vários aparelhos ligados a mim. E um imenso tubo está enfiado em minha boca.Inferno! Se estou em um hospital, com certeza o bastardo do meu primo sabe onde estou. Preciso arrumar um jeito de sair daqui. Porém como?O bastardo do Gustavo. Isso! Preciso dá um jeito de ligar para ele. Neal não vai me vencer. Não vai mesmo.Mais que merda esse tubo. Porque essa porcaria está enfiada em minha boca? Como diabos tira isso?A porta se abre e um homem moreno, alto, forte, cabeça raspada e de cara amarrada, entra no quarto. Esse com certeza não é enfermeiro e muito menos médico. Ele me olha
Neal Sullyvan.Desde que o crápula do meu primo acordou não vejo a hora de pôr minhas mãos nele, ainda não fui até ele, mas ele está muito bem vigiado. Estou só esperando o homem que Weller colocou lá me informar quando aquele bastardo filho do capeta vai ser transferido do hospital. Quero ter uma conversinha com ele, a sós.Creio que agora vamos enfim, ter nossa paz merecida.May já me informou que os dois que foram jogados no deserto a essas alturas já estão no inferno fazendo companhia para o capeta. Agora falta só o mentor de toda essa desgraça que nos assombrou e assombrou a toda nossa família por tantos dias.***Hoje é domingo, e como sempre o almoço é em família. E o de hoje vai ser na casa dos meus pais.Acordo cedo deixo minha esposa dormindo mais um pouco, coloco uma calça de moletom e uma camiseta e antes de seguir para a academia, vou ver nossos pequenos.Devagar e com cuidado, abro a porta do quarto para ver como eles estão. Minhas princesinhas estão dormindo tranquilame
Neal SullyvanEnquanto Gilma olha eles na sala de TV, tomo o meu café junto com Linda para poder então seguirmos para a casa dos meus pais.— Já pensou como vai ser quando você falar que o Pietro falou sua primeira palavrinha? — Pergunta Linda sorrindo enquanto tomamos nosso café. — A Bia vai enlouquecer.— Se fosse só ela, era bom, baby. Você acha que os outros também não vão tentar?Quando terminamos nosso café as coisas dos nossos pequenos já estão prontas no carro.Dispenso Bennett e Gilma para que eles possam tirar o dia para eles. May e Fitz nos acompanham em outro carro enquanto levo minha esposa e filhos para um domingo em família.Na casa dos meus pais toda nossa família já está reunida. Quando descemos do carro mal somos cumprimentados, pois todos vão a procura dos nossos pequenos que já começam a passar de mão em mão.— Fomos abandonados baby.— Como sempre. Agora só o que importa para eles são os netos. Tenho certeza que se decidirmos sair daqui, eles nem se quer vão notar
Neal Sullyvan— Oi marido. Vai ficar ai parado me olhando com cara de bobo ou vai vir até aqui?— Acho que vou ficar aqui por um tempo apreciando a vista. Baby, você está um espetáculo.Ela se levanta graciosamente pegando uma outra taça de champanhe e vem em minha direção.— Tudo para você, marido.Caramba mulher, assim você me mata!Olhando-me provocante, ela me observa atentamente. Uma de minhas mãos descansa no meu bolso enquanto a outra segura a taça de champanhe que ela me trouxe, apoio-me escorado na porta, enquanto ela mordisca seu lábio inferior com os dentes.Virando toda a taça de champanhe de uma só vez, ela se vira de costas para mim e em um atrevimento sai rebolando para pegar mais. Muito sutilmente, ela olha para trás por cima do ombro me observando.Ai caramba. Isso tá quente como o inferno.Respiro fundo passando a mão pelo cabelo. Meus olhos estão cravados naquele corpo delicioso, mordo os lábios para conter um gemido. Deliciando-me com o que vejo.Linda desce a cami
Neal SullyvanSegurando meu pau, as mãos dela se movimentam lentamente subindo e descendo, me fazendo gemer baixinho desfrutando da leve pressão que ela faz em meu membro.Como se tivessem vida própria minhas mãos se enfiam em seus cabelos e rapidamente me livro do que resta das minhas roupas, chutando-as com o pé para um canto qualquer do quarto.Linda me empurra de leve, e me faz sentar na beira da cama se posicionando logo em seguida entre minhas pernas.Minhas mãos correm por suas pernas e bunda tentando tocar todo seu corpo sem conseguir permanecer muito tempo em um só lugar.— Esposa, você está tão ousada. Vai me dizer o que pretende fazer? — Pergunto com minha voz rouca tamanho é o prazer que estou sentindo. Sinto como se correntes elétricas passassem pelas minhas veias.— Ainda não, marido — diz ela sorrindo diabolicamente.Ah sua diabinha, você só pode estar tentando me matar.— Linda! Por Deus, mulher!Em um piscar de olhos ela me empurra até eu cair deitado na cama, e sem n