DamonUm bip constante apita em meus ouvidos, ouço vozes, mas não tenho ideia de onde estou. Meu corpo dói, parece que todos os meus ossos foram esmagados, sinto-me pesado, preso no lugar como se estivesse sob um caminhão de concreto.Lembro-me então da fuga e do acidente. Droga! O acidente. O barulho fica mais audível e com muito esforço consigo abrir meus olhos.Vejo que estou em um quarto todo branco com vários aparelhos ligados a mim. E um imenso tubo está enfiado em minha boca.Inferno! Se estou em um hospital, com certeza o bastardo do meu primo sabe onde estou. Preciso arrumar um jeito de sair daqui. Porém como?O bastardo do Gustavo. Isso! Preciso dá um jeito de ligar para ele. Neal não vai me vencer. Não vai mesmo.Mais que merda esse tubo. Porque essa porcaria está enfiada em minha boca? Como diabos tira isso?A porta se abre e um homem moreno, alto, forte, cabeça raspada e de cara amarrada, entra no quarto. Esse com certeza não é enfermeiro e muito menos médico. Ele me olha
Neal Sullyvan.Desde que o crápula do meu primo acordou não vejo a hora de pôr minhas mãos nele, ainda não fui até ele, mas ele está muito bem vigiado. Estou só esperando o homem que Weller colocou lá me informar quando aquele bastardo filho do capeta vai ser transferido do hospital. Quero ter uma conversinha com ele, a sós.Creio que agora vamos enfim, ter nossa paz merecida.May já me informou que os dois que foram jogados no deserto a essas alturas já estão no inferno fazendo companhia para o capeta. Agora falta só o mentor de toda essa desgraça que nos assombrou e assombrou a toda nossa família por tantos dias.***Hoje é domingo, e como sempre o almoço é em família. E o de hoje vai ser na casa dos meus pais.Acordo cedo deixo minha esposa dormindo mais um pouco, coloco uma calça de moletom e uma camiseta e antes de seguir para a academia, vou ver nossos pequenos.Devagar e com cuidado, abro a porta do quarto para ver como eles estão. Minhas princesinhas estão dormindo tranquilame
Neal SullyvanEnquanto Gilma olha eles na sala de TV, tomo o meu café junto com Linda para poder então seguirmos para a casa dos meus pais.— Já pensou como vai ser quando você falar que o Pietro falou sua primeira palavrinha? — Pergunta Linda sorrindo enquanto tomamos nosso café. — A Bia vai enlouquecer.— Se fosse só ela, era bom, baby. Você acha que os outros também não vão tentar?Quando terminamos nosso café as coisas dos nossos pequenos já estão prontas no carro.Dispenso Bennett e Gilma para que eles possam tirar o dia para eles. May e Fitz nos acompanham em outro carro enquanto levo minha esposa e filhos para um domingo em família.Na casa dos meus pais toda nossa família já está reunida. Quando descemos do carro mal somos cumprimentados, pois todos vão a procura dos nossos pequenos que já começam a passar de mão em mão.— Fomos abandonados baby.— Como sempre. Agora só o que importa para eles são os netos. Tenho certeza que se decidirmos sair daqui, eles nem se quer vão notar
Neal Sullyvan— Oi marido. Vai ficar ai parado me olhando com cara de bobo ou vai vir até aqui?— Acho que vou ficar aqui por um tempo apreciando a vista. Baby, você está um espetáculo.Ela se levanta graciosamente pegando uma outra taça de champanhe e vem em minha direção.— Tudo para você, marido.Caramba mulher, assim você me mata!Olhando-me provocante, ela me observa atentamente. Uma de minhas mãos descansa no meu bolso enquanto a outra segura a taça de champanhe que ela me trouxe, apoio-me escorado na porta, enquanto ela mordisca seu lábio inferior com os dentes.Virando toda a taça de champanhe de uma só vez, ela se vira de costas para mim e em um atrevimento sai rebolando para pegar mais. Muito sutilmente, ela olha para trás por cima do ombro me observando.Ai caramba. Isso tá quente como o inferno.Respiro fundo passando a mão pelo cabelo. Meus olhos estão cravados naquele corpo delicioso, mordo os lábios para conter um gemido. Deliciando-me com o que vejo.Linda desce a cami
Neal SullyvanSegurando meu pau, as mãos dela se movimentam lentamente subindo e descendo, me fazendo gemer baixinho desfrutando da leve pressão que ela faz em meu membro.Como se tivessem vida própria minhas mãos se enfiam em seus cabelos e rapidamente me livro do que resta das minhas roupas, chutando-as com o pé para um canto qualquer do quarto.Linda me empurra de leve, e me faz sentar na beira da cama se posicionando logo em seguida entre minhas pernas.Minhas mãos correm por suas pernas e bunda tentando tocar todo seu corpo sem conseguir permanecer muito tempo em um só lugar.— Esposa, você está tão ousada. Vai me dizer o que pretende fazer? — Pergunto com minha voz rouca tamanho é o prazer que estou sentindo. Sinto como se correntes elétricas passassem pelas minhas veias.— Ainda não, marido — diz ela sorrindo diabolicamente.Ah sua diabinha, você só pode estar tentando me matar.— Linda! Por Deus, mulher!Em um piscar de olhos ela me empurra até eu cair deitado na cama, e sem n
Neal Sullyvan Estou uma pilha de nervos, me movimentando sem parar dentro do meu escritório, não acreditando nenhum pouco no que acabei de ouvir. Como diabos isso foi acontecer? — Mais que porra vocês ainda estão fazendo, sentados feitos idiotas olhando para minha cara? Mecham-se. — Calma, senhor Sullyvan. — Calma? Mais que porra é essa, Weller? Aquele miserável foge e vocês ficam aí parados me olhando e ainda me pedem calma!? — Ele não fugiu. — Diz Bennett, e eu paro sem saber se ouvi direito. — É verdade Senhor. Por isso estamos aqui. Ele foi sim levado do hospital, porém pelos nossos homens. — Fala May, toda tranquila. — Vocês querem me matar? Querem que eu morra, é isso? — Precisávamos de um álibi, a polícia não podia desconfiar da gente e muito menos do senhor. Sua reação tinha que ser a mais verdadeira possível. Por isso não contamos nada. — Vocês estão me contando que essa reunião era só uma encenação? — Sim, senhor. Enquanto estávamos aqui com o senhor, onde várias pe
Neal Sullyvan.Esse além de psicopata, é louco! Acho que todos esses dias aqui nesse buraco o deixou ainda pior do que já era.— Eu não tirei nada de você, Damon. — Respondo calmo. — Você foi que não deu valor ao que tinha. Se achava o melhor por seu pai ter dinheiro, seduziu minha namorada, a engravidou, todavia como não dá valor a nada, você fez ela abortar. Depois que conseguiu o que queria que era me separar dela, você a chutou como um lixo. Sempre foi um preguiçoso, ganancioso, invejoso e achava que o dinheiro de seu pai nunca ia acabar, que era um poço sem fundo de onde você poderia tirar e tirar sem se preocupar. Mas acaba Damon. Se não souber administrar o dinheiro, ele acaba. Você ficou na miséria, porque quis. Deixou de ser pai, porque quis. E quanto a Melinda, minha esposa, ela nunca foi sua.— Eu estava com tudo esquematizado, tudo. Primeiro ia conquistar ela, mas aí você chegou e foi logo tratando de colocar suas garras em cima dela. Por isso eu tive que mudar meu jeito d
Neal SullyvanHoje Erick e Karol estão voltando da lua de mel, mas seu voo só chega à tarde.Já combinei com ele para vim direto aqui para casa. Preciso dá a notícia para família sobre o Damon e quero fazer isso com todos juntos.Não vou contar o que de fato aconteceu, pois isso chocaria a todos, mas vou falar que ele não será mais problema para nós.— Porque esse jantar com toda a família, Neal? — Pergunta Linda, já desconfiada.Ontem ela não viu a hora que sai para acertar as contas com aquele demônio, só viu quando eu cheguei e ficou querendo saber onde eu estava.Contei uma meia verdade. Falei apenas que tinha ido para uma reunião com Weller e que na volta deu vontade e acabei entrando na igreja para fazer uma oração. O que foi verdade, eu só não falei o que fiz antes de ir à igreja.Hoje vou contar o real motivo dessa reunião. Não foi fácil manter minha esposa no escuro. Nunca tinha escondido nada dela, mas dessa vez foi preciso.— O jantar é mais uma reunião com todos, inclusive