Melinda SullyvanMay vem para cima e com apenas um soco derruba Thaís no chão.— Mel, você está ferida? — pergunta ela me olhando de cima a baixo.— Não. Minhas pequenas? — Olho para os berços que estão bem atrás de mim e graças a Deus minhas meninas estão bem. — Como essa louca entrou aqui May?— Vou descobrir senhora. Mas primeiro deixe eu cuidar dela.— Não. O perigo era só essa arma, pode deixar que eu mesma cuido. Chame Gilma para ficar aqui com as meninas.Pego Thaís pelos cabelos e arrasto ela para fora do quarto.— Solta meus cabelos sua louca.— Você cometeu a pior burrada da sua vida, quando colocou em risco a vida das minhas meninas.— Do que você está falando sua louca.— Meu Deus, Mel. Nós ouvimos um disparo. O que está acontecendo? — pergunta mamãe apavorada.— Essa ratazana se meteu no buraco errado. Ela agora vai ver só o que acontece com quem tenta fazer mal aos meus filhos, a minha família.— Quem é essa, Mel? — pergunta Bia.— Vivian! Vivian é você? — pergunta uma d
Melinda Sullyvan— Pode deixar. Vou dá o que ela merece. Se bem que não sei se ainda tem algum fio aqui ligado.Entendo o que May quis dizer. Thaís parece ter surtado de vez.— Nunca mais na minha vida quero ouvir falar em despedida de solteiro. — Diz Neal me abraçando quando saímos da sala deixando May com Thaís. — Você está bem baby? Ela machucou você?— Ela só me assustou. Mas não me machucou. Eu só tive medo por nossas filhas. Mas elas estão bem, não se preocupe elas estão bem.— Eu sei que elas estão bem. Eu já vi elas. Oh Deus, eu bem que não queria ter saído daqui. Eu vi onde o tiro pegou. Na cadeira. — Eu nem tinha visto isso. — Agora como essa louca entrou aqui?— Temos que descobrir onde essa louca colocou a Vivian.— E quem é Vivian?— A amiga da Karol. A convidada. Essa louca ou sei lá quem está ajudando ela, pegaram a pobre garota sabe-se lá Deus como, ela entrou aqui como uma convidada.— A bolsa dela! — Fala o funcionário de Weller que estava ao nosso lado.— Como? — pe
Neal SullyvanChego a casa dos meus pais junto com Bennett e com minha pequena miniatura nos braços. Meu garotão vai participar da sua primeira festa.— Boa noite. — Falo ao entrar na grande sala e encontrar de cara alguns rostos conhecidos que sorriem ao olharem para meus braços. O primeiro a pular da cadeira e vim ao meu encontro é o Sam.— Isso foi tudo que sempre quis. Um filho para me acompanhar nos eventos onde apenas os homens estavam. Vou fazer isso com meu neto. Vem pro vovô campeão.Me sento no sofá próximo de Sam, papai e vovô, jogando conversa fora enquanto os garçons nos serve até sermos informados que Erick já está vindo.Eu não sei o que o Scott falou para ele, pois ele chega tão assustado que dá até dó e ao mesmo instante, vontade de rir. A confusão em seu rosto é visível ao olhar para mim com Pietro em meu colo e para seus amigos.— Que porra é essa? Scott...— Bom, você não estava pensando que íamos deixar passar em branco sua despedida de solteiro hein! Como você s
Neal Sullyvan— Peterson você não sai de perto deles até que eu esteja de volta a esse quarto, entendeu?— Sim, senhor.Saio e vou ao encontro de minha esposa.Ao entrar na sala encontro May parada perto da porta enquanto Linda dá uma lição na Thaís. Minha vontade é tirá-la da sala e mantê-la segura junto a mim.— Neal, meu amor, me ajuda, essa louca vai me matar. Ela quer matar nosso filho meu amor. Ela está louca.Meu sangue ferve ao ouvir a louca da Thaís se referindo a minha esposa assim, como se ela fosse uma usurpadora.— CALA A BOCA THAÍS. CHEGA DAS SUAS LOUCURAS, VOCÊ PASSOU DE TODOS OS LIMITES TOLERÁVEIS. SE É QUE EXISTE LIMITES PARA LOUCURA.— Porque você está falando assim comigo, meu amor? Sou eu sua Thaís. Sua noiva. Nós vamos para Dubai juntos meu amor. Dubai. Dubai. Nós vamos para Dubai. Eu, você e nosso filho. Onde está nosso filho, Neal?Assim como eu, Linda também está sem entender o que essa louca está falando. Quando dou por mim Thaís está indo com tudo pra cima da
Marly Maynard – (May)As coisas com os Sullyvans estão calmas, calmas até demais para meu gosto, não que eu goste do caos, mas eu sempre tenho medo da calmaria, ela sempre me assusta pois é imprevisível e adora pegar a gente com as calças arriadas.Hoje vai ter uma despedida de solteira aqui na mansão, estamos cuidando de tudo para que não aconteça nenhum imprevisto.As amigas da noiva chegam e a farra delas começam. Sei exatamente quantas pessoas entraram na casa, mas já contei várias vezes vendo os nomes na lista e olhando as fotos, e sei que tem uma faltando. Será que ela foi embora? Duvido!Pergunto na portaria para ter certeza e a resposta é que não saiu ninguém. Onde será que essa criatura se meteu?A senhora Sullyvan sobe com Gilma para colocar as princesinhas para dormir e decido fazer uma busca precisa, antes de ir ficar no quarto.Dou uma volta rápida e nada de encontrar a fujona. Só espero que ela não esteja lá fora se engraçando com um dos seguranças. Subo as escadas e qua
Neal Sullyvan.Fico esperando que o Weller me der notícias sobre a operação, enquanto olho meus amores dormindo. Todos estão juntinhos ao meu lado. Meu telefone toca e com cuidado saio da cama para atender.No corredor converso com Weller que me informa o ocorrido. Enfim paz. Agora só falta o idiota do Damon acordar para ter o que merece. Estou pouco me fodendo se ele vai ficar paraplégico ou não. O mal que ele causou a mim e a minha família só Deus será capaz de perdoar.Não sei se Deus aprova o destino que estou dando para esses crápulas, mas ele há de entender e se ele é capaz de perdoar essas pessoas, a de perdoa a mim também pelo que estou fazendo.Volto para o quarto e respiro fundo sentindo um enorme peso ser tirado de minhas costas. Me deito de volta na cama, ao lado dos meus amores, sentindo uma paz que a tempos não sentia, então adormeço.*****Acordo sentindo mãozinhas minúsculas, e sendo babado em várias partes do meu corpo e rosto.Sem me mexer abro os olhos e sorrio para
Neal SullyvanDias depois...Hoje é o grande dia do Erick. Toda a cerimônia assim como a recepção vai ser lá na chácara. Linda e meus pequenos já foram na frente pois a noiva exige a sua presença. Gilma, Peterson e May também estão lá, elas são mais do que funcionárias. É até hilário ver a May com meus pequenos no colo.Termino de organizar umas coisas e me arrumo. Tenho que chegar lá antes do noivo, afinal sou mais que um padrinho.Tudo está em perfeita ordem. E alguns convidados já estão chegando. Feliz por meu irmão está dando esse grande passo em sua vida, vou caminhando até onde está o Scott.— E então, como estão as coisas por aqui?— Tudo em ordem. Erick deve estar chegando.— Viu Linda e meus filhos?— Aquelas pessoas minúsculas e exigentes estão com as avós. E Mel está com Karol, eu acho.— Vou subir e ver se encontro eles.Pessoas minúsculas e exigentes!É engraçado, mas meus filhos são assim mesmo. Principalmente o Pietro.No quarto que foi reservado para Linda, estão os me
DamonUm bip constante apita em meus ouvidos, ouço vozes, mas não tenho ideia de onde estou. Meu corpo dói, parece que todos os meus ossos foram esmagados, sinto-me pesado, preso no lugar como se estivesse sob um caminhão de concreto.Lembro-me então da fuga e do acidente. Droga! O acidente. O barulho fica mais audível e com muito esforço consigo abrir meus olhos.Vejo que estou em um quarto todo branco com vários aparelhos ligados a mim. E um imenso tubo está enfiado em minha boca.Inferno! Se estou em um hospital, com certeza o bastardo do meu primo sabe onde estou. Preciso arrumar um jeito de sair daqui. Porém como?O bastardo do Gustavo. Isso! Preciso dá um jeito de ligar para ele. Neal não vai me vencer. Não vai mesmo.Mais que merda esse tubo. Porque essa porcaria está enfiada em minha boca? Como diabos tira isso?A porta se abre e um homem moreno, alto, forte, cabeça raspada e de cara amarrada, entra no quarto. Esse com certeza não é enfermeiro e muito menos médico. Ele me olha