Neal SullyvanEstou a uma hora falando com os bancos para que eles liberem a quantia que vou precisar, e depois de muito ameaçar mudar de banco, meu gerente enfim libera o dinheiro. Quando me levanto da cadeira para informar a Weller para ir comigo ao banco, o Bennett irrompe na minha sala.— Senhor Sullyvan, temos boas e más notícias.— Primeiro a boa Bennett.— A boa é que os gênios da informática conseguiram quebrar a criptografia e descobrimos o local de onde foi feita a ligação. Podemos chegar lá antes da hora marcada e pega-los de surpresa.— E a notícia ruim?— A ruim é que seu cunhado chegou em casa e quando sua irmã estava contando para ele a senhora Sullyvan ouviu e está como louca lá querendo falar com o senhor.— A merda! Bia não podia prestar atenção nas coisas. Onde está Weller, já estão se preparando?— Sim senhor.— Vou tentar acalmar Linda, e já me junto a vocês. Deixe a May em casa junto como pessoal da portaria, o resto vai conosco. Vamos pegar todos esses desgraçad
Melinda SullyvanDesde o momento que ouvi Bia falar para o Scott que Cléo tinha sido sequestrada junto com seus pais, que comecei a sentir umas dorzinhas na minha barriga. Sabia que o Neal ia fazer de tudo para resgatar a mãe, e era exatamente isso que estava deixando meu coração apertadinho.Mesmo sabendo que Bennett e seus homens o protegeriam, mesmo assim, meu coração não conseguia ficar em paz. Eu sei que aquela bandida dos infernos está tramando alguma coisa e seja o que for, ela quer é ferir o meu Neal.Fico desesperada querendo falar com ele, mas a May não deixa.— Primeiro vou falar com o Bennett. Se o senhor Sullyvan estiver podendo atender, o Bennett vai saber. Agora tente se acalmar. A senhora não pode ficar agitada desse jeito.Ela está certa eu sei disso, contudo meu coração não entende, não aceita, é mais forte do que eu e a ansiedade me domina.**Falar com ele no telefone, foi reconfortante e torturante. Reconfortante por ouvir sua voz, e torturante por fingir que acei
Neal SullyvanChego na recepção do hospital, totalmente desesperado.— Por favor, minha esposa acabou de dar entrada nesse hospital. Ela está em trabalho de parto.— Seu nome senhor?— Neal Sullyvan. Eu preciso ver minha esposa.— Vou verificar senhor Sullyvan, só um momento por favor.Um enfermeiro que vem se aproximando escuta meu nome e praticamente corre para mim.— Senhor Sullyvan,— Sim...— Vem comigo senhor. Sua esposa está no centro cirúrgico se preparando para o parto. O senhor precisa correr para se trocar e poder acompanha-la, senhor. Ela não para de chamar pelo senhor.Oh meus Deus! Me ajude senhor.Seguimos por um corredor passando por umas portas duplas, percebo que o Bennett está logo atrás de mim e então o enfermeiro abre uma porta onde tem uns armários.— O senhor precisa se trocar, senhor Sullyvan. Aqui, tenho certeza que essas roupas dão certo no senhor.Como um flash me livro de minhas roupas. Bennett que estava comigo fica com minhas coisas, depois que me visto c
Neal SullyvanEstou em um lugar. Um campo florido, um parque. Sinto o aroma das flores e vejo meus bebês correndo, brincando. Vejo alguém se aproximando, mas não olho para ver quem é.Meu coração está doendo, nunca vou me curar. Me mantenho vivo pelos meus filhos, pois sem eles eu já teria desistido. Mas eles são meus presentes. Os últimos e mais perfeitos presentes que ela me deu.— Você precisa voltar. — diz a voz ao meu lado, mas não olho. — Você precisa ter fé. E seus filhos precisam de você. Precisa voltar logo.Olho a procura dos meus bebês e não os vejo, apenas ouço eles me chamando.— Papai... papai...Me assusto e caio sentado no chão.Meus filhos. Meus bebês precisam de mim.Sem pensar duas vezes corro pelo corredor do hospital, trombando em Bennett.— Senhor Sullyvan, até que enfim te achei.... — Não deixo ele terminar de falar apenas corro dizendo... — Meus filhos... meus filhos precisam de mim.Nem sei quanto tempo fiquei ali sentado e sozinho, mas agora preciso ver meus
ThaísDepois de ser humilhada pelo Neal e enxotada para fora como uma cachorra sarnenta, me sinto o pior dos lixos. A espécie mais podre que existe na terra, porém não vou desistir assim tão fácil. Ah, não vou mesmo! Ele vai voltar para mim, ou por bem ou por mal, e eu sei muito bem quem vai me ajudar a conseguir o que eu quero.Passo dias procurando saber dele, até que o encontro. Sei que o que ele quer é matar o Neal e ficar com aquela sem sal. Eu não sei o que meus homens viram nela. Aquela imunda roubou tudo que é meu. Tudo.Eles são meus. Meus.Aquela maldita acha que está tirando tudo de mim, mas sou eu quem vai tirar tudo dela. Eu vou pegar tudo o que me pertence de volta. Custe o que custar e de quebra, ainda vou me livrar dela.O Neal foi, é, e sempre será meu. Eu vou ter de volta o meu marido. Meus filhos. Eu vou tê-los. E ninguém vai me impedir.**Depois de muito procurar, enfim encontro o Damon. De quebra descubro que Elizabeth está viva. Minha sogra é uma cobra peçonhent
ElizabethTudo foi calculado para pegarmos o que queríamos. Tomamos todo cuidado, até bloqueador de sinais usamos para não sermos rastreados. Calculamos tudo certinho, mas aquele miserável do meu sobrinho mais uma vez estragou meus planos. Sempre ele. Sempre ele no meu caminho. Maldito bastardo!***Deixei aqueles três imprestáveis lá no casebre sendo vigiados por uns dos homens que Damon já tinha disponibilizado para esse serviço, e fui conversar com mais alguns homens. Se meu sobrinho pensava que ia ser fácil se livrar de mim estava muito enganado. Mas para minha surpresa quando voltamos para o casebre para nos preparar, fomos recebidos a bala. Aquele maldito descobriu onde estávamos e chegou antes do previsto sem dá tempo para nos prepararmos.Quando vejo a coisa ficando feia caio fora do lugar, já fui presa uma vez e não vou deixar que me peguem outra vez. Vou arrumar um outro jeito de colocar a mão no dinheiro dele. Um dinheiro que tem que ser meu. Meu e de mais ninguém. Ele me a
DamonEstou só observando aqui do alto do prédio do outro lado da rua, todos saindo para resgatar aqueles velhos gagá e a estúpida da Cléo.Ainda bem que não tenho nada com esse povo. Foi a melhor coisa que ouvi da minha mãe, quando ela contou que foi adotada e que não tem o mesmo sangue desses idiotas.O bom é que agora vou procurar saber se meus avós são ricos. Com certeza são. Talvez tenha sido uma gravidez não planejada e resolveram se livrar da minha mãe, mas todo avô fica feliz em conhecer um neto. Não me interessa quem eles são, se eles tiverem dinheiro eu vou querer participar da mordomia. Mas antes vou pegar aquilo que sempre quis, e acabar de vez com esse idiota que só se mete no meu caminho.E essa maldita Melinda, essa mulher me deixa louco. Eu fiquei perdido naqueles olhos desde quando os vi. Mas a garota sempre fugiu de mim como o diabo foge da cruz. Eu até fiquei comendo pelas beiradas, mas, dei bobeira, fui bonzinho demais e o idiota do meu primo teve que colocar suas
Neal SullyvanEnquanto a doutora conversa com minha esposa, eu fico olhando nossos tesouros. Minhas joias mais raras e preciosas, eles são tão lindos! Olho para May que já tirou seu jaleco e está apenas com sua roupa de costume.— Obrigado. — Digo para ela. Ela balança a cabeça.— Só fazendo meu trabalho, senhor. — Diz ela olhando para meus filhos e sei que eles já a tem em suas mãozinhas.— Aconteceu alguma coisa? — Pergunta Linda, como sempre vendo através da minha armadura. Olho para a doutora que está ao nosso lado. Nunca menti pra minha mulher, mas para o bem dela vou ter que mentir. Pelo menos omitir alguma coisa por enquanto.— Baby, já passou. Só foi um parto difícil, me assustou muito, mas vocês estão bem.— Aconteceu alguma coisa com eles?— Não Senhora Sullyvan. Eles estão perfeitinhos. Sua pressão arterial elevou-se um pouco, mas conseguimos baixá-la, como o senhor Sullyvan disse, foi um susto e tanto, porém já passou. — Diz a doutora Íris.— Tá. Eu sei que tem mais alguma