ElizabethTudo foi calculado para pegarmos o que queríamos. Tomamos todo cuidado, até bloqueador de sinais usamos para não sermos rastreados. Calculamos tudo certinho, mas aquele miserável do meu sobrinho mais uma vez estragou meus planos. Sempre ele. Sempre ele no meu caminho. Maldito bastardo!***Deixei aqueles três imprestáveis lá no casebre sendo vigiados por uns dos homens que Damon já tinha disponibilizado para esse serviço, e fui conversar com mais alguns homens. Se meu sobrinho pensava que ia ser fácil se livrar de mim estava muito enganado. Mas para minha surpresa quando voltamos para o casebre para nos preparar, fomos recebidos a bala. Aquele maldito descobriu onde estávamos e chegou antes do previsto sem dá tempo para nos prepararmos.Quando vejo a coisa ficando feia caio fora do lugar, já fui presa uma vez e não vou deixar que me peguem outra vez. Vou arrumar um outro jeito de colocar a mão no dinheiro dele. Um dinheiro que tem que ser meu. Meu e de mais ninguém. Ele me a
DamonEstou só observando aqui do alto do prédio do outro lado da rua, todos saindo para resgatar aqueles velhos gagá e a estúpida da Cléo.Ainda bem que não tenho nada com esse povo. Foi a melhor coisa que ouvi da minha mãe, quando ela contou que foi adotada e que não tem o mesmo sangue desses idiotas.O bom é que agora vou procurar saber se meus avós são ricos. Com certeza são. Talvez tenha sido uma gravidez não planejada e resolveram se livrar da minha mãe, mas todo avô fica feliz em conhecer um neto. Não me interessa quem eles são, se eles tiverem dinheiro eu vou querer participar da mordomia. Mas antes vou pegar aquilo que sempre quis, e acabar de vez com esse idiota que só se mete no meu caminho.E essa maldita Melinda, essa mulher me deixa louco. Eu fiquei perdido naqueles olhos desde quando os vi. Mas a garota sempre fugiu de mim como o diabo foge da cruz. Eu até fiquei comendo pelas beiradas, mas, dei bobeira, fui bonzinho demais e o idiota do meu primo teve que colocar suas
Neal SullyvanEnquanto a doutora conversa com minha esposa, eu fico olhando nossos tesouros. Minhas joias mais raras e preciosas, eles são tão lindos! Olho para May que já tirou seu jaleco e está apenas com sua roupa de costume.— Obrigado. — Digo para ela. Ela balança a cabeça.— Só fazendo meu trabalho, senhor. — Diz ela olhando para meus filhos e sei que eles já a tem em suas mãozinhas.— Aconteceu alguma coisa? — Pergunta Linda, como sempre vendo através da minha armadura. Olho para a doutora que está ao nosso lado. Nunca menti pra minha mulher, mas para o bem dela vou ter que mentir. Pelo menos omitir alguma coisa por enquanto.— Baby, já passou. Só foi um parto difícil, me assustou muito, mas vocês estão bem.— Aconteceu alguma coisa com eles?— Não Senhora Sullyvan. Eles estão perfeitinhos. Sua pressão arterial elevou-se um pouco, mas conseguimos baixá-la, como o senhor Sullyvan disse, foi um susto e tanto, porém já passou. — Diz a doutora Íris.— Tá. Eu sei que tem mais alguma
Neal SullyvanUma equipe do Weller chegou cobrindo todo os arredores do hospital e desconfiou de um carro que estava nos fundos do prédio. Eles o perseguiram a distância. Eles já estavam quase desistindo, mas o carro começou a entrar e sair de ruas, então eles tiveram certeza de quem era.— O Damon?— Sim senhor.— Me diz que eles pegaram aquele filho da puta!— Eles o perseguiram. Ele estava em alta velocidade na interestadual, mas um animal surgiu na pista e ele acabou capotando o carro.— Ele morreu?— Ainda não, senhor. Pelo que parece o acidente foi feio. Ele ficou preso nas ferragens. Os bombeiros foram chamados até o local para poder serrar o carro e o tirar de dentro. Pelo que soube ele está em coma. De acordo com o que o Bennett falou ele vai ficar paraplégico, senhor.— Espero que ele acorde logo.— Não estou entendendo irmão! — Erick me olha franzindo a testa.— Tenho contas a acertar com ele.— Eu ficaria mais tranquilo se ele tivesse morrido. — Fala Erick.— Somos da lei,
Melinda SullyvanNeal mal se deita já adormece.— Ele estava exausto. — Digo pra mamãe que está sentada na poltrona ao meu lado.— Ele hoje passou por muitas coisas. Nem sei como ele conseguiu da conta de tudo sem cair. Não foi fácil o dia dele.— Aconteceu alguma coisa durante a cirurgia?— Mel!— Mãe, eu sei que aconteceu.— Querida quando você estiver podendo, ele vai conversar com você eu garanto isso. Mas são ordens da doutora Iris. Você precisa descansar e não pode se abalar. Eu só sei que a sua pressão subiu muito, é tudo que sei. Agora descanse, para ficar 100% para eles. —Diz mamãe e olha para o berço onde está meus pequenos e para cama onde meu amor dorme.— Tá mamãe. Vou fazer isso.Durante a noite acordo ainda três vezes para amamentar meus pequenos. É uma espécie de rodízio e temos que prestar atenção pois quero dá o peito para todos, mesmo não sendo na mesma hora. Mas consigo enfim, coloca-los para dormir e também adormeço.****Neal SullyvanAcordo e estico meu corpo. M
Neal SullyvanAs duas tem os olhos castanhos. Uma o castanho é claro como ouro liquido, como se estivéssemos olhando para um sol capaz de deixar qualquer um hipnotizado. Minha pequena Aurora. Já Alice tem o castanho mas profundo. Um castanho mais escuro como duas piscinas de chocolate.— Elas são tão lindas! — Digo e Pietro resmunga em meu colo. — Os três, vocês três são lindos.— Meu Deus, o menino nasceu ontem e já é ciumento, igual o pai. Neal, para de influenciar ele. — Fala Linda, rindo de mim.— É a genética, amor.É claro que vou influenciar ele. Apesar que tenho certeza de que ele sabe bem o que quer.— Eu não estou fazendo nada. Ele já tem a personalidade dele definida. Não é meu pequeno homem?***O dia passa animado todos da família vieram nos visitar e cada um tinha uma coisa a falar sobre os olhos deles e os sinais. Eu fiz questão de falar que os três tinham nascido com a marca dos Sullyvans. Papai ficou todo orgulhoso e sorria feito um bobo sempre que olhava para o neto.
Neal SullyvanEnfim chegamos em casa. Foram tantos acontecimentos, parece até que se passaram muito mais do que três dias.Subo com a razão da minha existência para deixar nossos filhos em seu quartinho.Como pretendemos nos mudar logo para nossa casa, arrumamos apenas um quarto para os três bebês ficarem juntos.Por sorte o Pietro adormeceu enquanto estávamos vindo para casa e agora dorme tranquilo em seu berço, assim como as irmãs.— Hora da mamãe deles descansar. — Digo ao ligar a babá eletrônica e conduzir Linda até nosso quarto.— Neal, eu já estou em casa. Estou bem, agora me diz, o que aconteceu? — Pede ela enquanto a ajudo com a roupa depois de estarmos em nosso quarto.— Linda...— Não anjo. Eu sei que aconteceu alguma coisa. Eu conheço você.— Baby... aconteceu que eu pensei que ia morrer...— Anjo...Me sento na cama junto com ela e abraço seu corpo para me certificar que ela está aqui em meus braços.— Me conta tudo.Respiro fundo para tentar esquecer o terror que passei.
Neal Sullyvan— É garotão, a sua situação aqui está bem precária. Caramba! Como um serzinho tão pequenininho consegue fazer um estrago desse? Mas deixa que o papai resolve e tudo vai voltar a ficar bem.Apesar de fazer as coisas um pouco lenta, o que não agradou o Pietro, mas enfim consegui limpar ele e deixá-lo sequinho e cheiro.— Agora vamos tentar comer um pouquinho? Só que vai ser na mamadeira, a mamãe está descansando e também essa próxima mamada vai ser das suas irmãs.Me sento na cadeira de amamentar e começo a dar a mamadeira pra ele, que mama lindamente. Quando ele termina coloco-o para arrotar enquanto cheiro sua cabecinha e seguro aquele corpinho frágil e minúsculo em minhas mãos junto ao meu coração.Quando Pietro está se aquietando é a vez das minhas meninas começarem a chorar. Com elas a situação fica um pouco mais complicada. Eles sempre querem comer no mesmo horário. É até um pouco difícil cuidar das duas. Mas minha mãe é ágil e rapidinho ela limpa a Alice e nessa hor