Melinda SullyvanNossos seguranças pessoais estão conosco na sala. Mesmo que estejam trabalhando, mas fiz questão que ficassem conosco. Bennett apenas dá de ombros.— Ei, eu sou a patroa, esqueceu? Eles também me devem obediência. E deixei a parte da segurança com o Bennett e a May, então você não tem do que reclamar.— Tenho sim. Não quero ficar andando com você por essas ruas, principalmente tão tarde da noite.— Weller está com uma equipe monitorando tudo aos arredores senhor. Incluindo nosso trajeto de volta pra casa. — Diz Bennett.— Calma Neal, estamos andando em um carro que é a prova de mísseis. Temos um motorista que sabe dirigir até tanque de guerra, e um exército nos protegendo. Seu primo pode ser louco, mas burro tenho certeza que ele não é. Pois enfrentar toda essa equipe quando estão em total atenção seria suicídio.— Concordo com ela, senhor. — Fala May.Os avós de Neal baixam a cabeça e vejo uma lágrima rolando nos olhos do seu avô. Ele levanta a cabeça e nos olha.— D
ElizabethDepois de matar o idiota do meu marido e tentar me aproximar da minha família, ou melhor tentar me aproximar da Cléo e do conforto que ela e o idiota do meu sobrinho poderia me dar, eu me vi de volta aquela casa de onde havia saído a anos atrás.Como no meu tempo do dinheiro e conforto não fui muito agradável com aqueles velhos tolos, meu pai veio cheio de regras para cima de mim e dos meus filhos. Eu sempre consegui o que queria com eles, todavia, as coisas tinham mudado com o passar do tempo e só agora eu estava vendo.Segundo meu pai, poderíamos sim ficar na casa dele, contudo teríamos que trabalhar. Velho idiota!Tentei fazer com que o Neal contratasse o Damon e a Samantha. Já tinha tudo esquematizado na minha cabeça, mas meu sobrinho foi irredutível. Aquele moleque metido a empresário não era mais bobo, e eu precisava saber fazer as coisas. Não podia cometer falhas.Mas, para completar minha desgraça, a polícia descobriu que o Robert não morreu de infarto, e sim, que e
Elizabeth Arrumamos um lugar bem isolado e fomos a casa dos meus queridos paizinhos.Não foi difícil entrar na casa, e muito menos pegar aqueles dois. Agora era partir para a segunda parte.**Deixei alguém de olho na minha irmã. Teria que pegar ela quando o batalhão não tivesse por perto. Entreguei para o olheiro uma mensagem muito bem elaborada. Assim que surgisse a oportunidade ele entregasse a ela.——————————————————————————————————————OI IRMÃ.QUANTO TEMPO! SE NÃO QUISER VER SEUS QUERIDOS VELHINHOS DECAPITADOS, FAÇA O QUE EU MANDAR, COMEÇANDO POR NÃO FALAR NADA A NINGUÉM, MUITO MENOS PARA O SEU CÃO DE GUARDA.ENTRO EM CONTATO.—————————————————————————————————————Estou no casebre abandonado, com os velhos me encarando, quando o celular toca.— Senhora, ela está em um restaurante e acabei de entregar a mensagem.— Ótimo. Fique ligado.Desligo com ele e já disco para minha irmã.— Querida irmã, quanto tempo.— Elizabeth. O que você quer?— Conversar. Trocarmos uma ideia. Leu a m
Neal SullyvanEstou concentrado em minha reunião quando o Bennett irrompe a sala como se o mundo estivesse desabando. Na hora penso logo em Linda e nos meus filhos.— Linda!— Não senhor. A senhora Sullyvan está bem. Desculpa entrar assim senhor, mas aconteceu uma coisa que requer sua atenção com urgência.Peço licença a todos e saio da sala de reuniões. Deixando Rosimeire e meu pai no comando.— O que aconteceu Bennett?— Renan está vindo pra cá senhor. Sua mãe desapareceu.— Como assim desapareceu? O que estar acontecendo? — Minha mãe. Como isso foi possível?— Estamos procurando saber senhor. Sua mãe estava em um restaurante, Renan não viu nada de suspeito. Ela saiu da mesa dizendo que ia ao banheiro e como ela demorou a voltar ele foi atrás dela só que ela tinha sumido.— Alguém a sequestrou?— Não sabemos senhor. Renan está vendo as imagens, vendo se acha alguma coisa.— Meu Deus, isso só pode ser um pesadelo. Ligue para Weller. Quero todo mundo na busca pela minha mãe.— Já ligu
Neal SullyvanEstou a uma hora falando com os bancos para que eles liberem a quantia que vou precisar, e depois de muito ameaçar mudar de banco, meu gerente enfim libera o dinheiro. Quando me levanto da cadeira para informar a Weller para ir comigo ao banco, o Bennett irrompe na minha sala.— Senhor Sullyvan, temos boas e más notícias.— Primeiro a boa Bennett.— A boa é que os gênios da informática conseguiram quebrar a criptografia e descobrimos o local de onde foi feita a ligação. Podemos chegar lá antes da hora marcada e pega-los de surpresa.— E a notícia ruim?— A ruim é que seu cunhado chegou em casa e quando sua irmã estava contando para ele a senhora Sullyvan ouviu e está como louca lá querendo falar com o senhor.— A merda! Bia não podia prestar atenção nas coisas. Onde está Weller, já estão se preparando?— Sim senhor.— Vou tentar acalmar Linda, e já me junto a vocês. Deixe a May em casa junto como pessoal da portaria, o resto vai conosco. Vamos pegar todos esses desgraçad
Melinda SullyvanDesde o momento que ouvi Bia falar para o Scott que Cléo tinha sido sequestrada junto com seus pais, que comecei a sentir umas dorzinhas na minha barriga. Sabia que o Neal ia fazer de tudo para resgatar a mãe, e era exatamente isso que estava deixando meu coração apertadinho.Mesmo sabendo que Bennett e seus homens o protegeriam, mesmo assim, meu coração não conseguia ficar em paz. Eu sei que aquela bandida dos infernos está tramando alguma coisa e seja o que for, ela quer é ferir o meu Neal.Fico desesperada querendo falar com ele, mas a May não deixa.— Primeiro vou falar com o Bennett. Se o senhor Sullyvan estiver podendo atender, o Bennett vai saber. Agora tente se acalmar. A senhora não pode ficar agitada desse jeito.Ela está certa eu sei disso, contudo meu coração não entende, não aceita, é mais forte do que eu e a ansiedade me domina.**Falar com ele no telefone, foi reconfortante e torturante. Reconfortante por ouvir sua voz, e torturante por fingir que acei
Neal SullyvanChego na recepção do hospital, totalmente desesperado.— Por favor, minha esposa acabou de dar entrada nesse hospital. Ela está em trabalho de parto.— Seu nome senhor?— Neal Sullyvan. Eu preciso ver minha esposa.— Vou verificar senhor Sullyvan, só um momento por favor.Um enfermeiro que vem se aproximando escuta meu nome e praticamente corre para mim.— Senhor Sullyvan,— Sim...— Vem comigo senhor. Sua esposa está no centro cirúrgico se preparando para o parto. O senhor precisa correr para se trocar e poder acompanha-la, senhor. Ela não para de chamar pelo senhor.Oh meus Deus! Me ajude senhor.Seguimos por um corredor passando por umas portas duplas, percebo que o Bennett está logo atrás de mim e então o enfermeiro abre uma porta onde tem uns armários.— O senhor precisa se trocar, senhor Sullyvan. Aqui, tenho certeza que essas roupas dão certo no senhor.Como um flash me livro de minhas roupas. Bennett que estava comigo fica com minhas coisas, depois que me visto c
Neal SullyvanEstou em um lugar. Um campo florido, um parque. Sinto o aroma das flores e vejo meus bebês correndo, brincando. Vejo alguém se aproximando, mas não olho para ver quem é.Meu coração está doendo, nunca vou me curar. Me mantenho vivo pelos meus filhos, pois sem eles eu já teria desistido. Mas eles são meus presentes. Os últimos e mais perfeitos presentes que ela me deu.— Você precisa voltar. — diz a voz ao meu lado, mas não olho. — Você precisa ter fé. E seus filhos precisam de você. Precisa voltar logo.Olho a procura dos meus bebês e não os vejo, apenas ouço eles me chamando.— Papai... papai...Me assusto e caio sentado no chão.Meus filhos. Meus bebês precisam de mim.Sem pensar duas vezes corro pelo corredor do hospital, trombando em Bennett.— Senhor Sullyvan, até que enfim te achei.... — Não deixo ele terminar de falar apenas corro dizendo... — Meus filhos... meus filhos precisam de mim.Nem sei quanto tempo fiquei ali sentado e sozinho, mas agora preciso ver meus