E… morreu. Alex disse, ao meu lado.
Merda! Por impulso, descontei o nervosismo na primeira coisa ao meu alcance. Meu punho foi de encontro ao voltante e uma dor subiu pelo meu braço. Ai!
Alex não conteve a risada…
Ah, para! Você foi bem! Ele insistiu, batendo amigavelmente no meu ombro. Diferente dos outros dois, aquele carro onde estávamos era muito mais apertado e Alex espremia os seus quase dois metros no banco de carona. Da primeira vez eu não consegui fazer o carro andar meio metro sem ele morrer, você quem praticamente fez tudo com os outros dois!
Girei a chave na ignição e sorri para ele, agradecida pelo incentivo.
Já fazia três dias desde que começamos a limpar o caminho até o hipermercado. Na primeira tarde, passamos a maior parte do tempo caminhando pela parte segura que Fábio
Menos merda do que eu ontem... repentinamente específico dura ele desviou olhar.O que houve? Perguntei...Não, não é nada... ele virou rosto pra mim novamente, que tá mudado sorriso que não me parecia sincero.Guga,pode me falar...Afastei uma mecha de cabelo do rosto dele. A está altura seus fios já estava bem compridos e um pouco desempregados, por não se encontrarem com escova há algum tempo. Para o meu alívio, a cor já voltara ao rosto dele, finalmente deixando-lhe com um aspecto mais saudável.Sua expressão triste quebrava meu coração...Eu... tô tentando não pensar sobre isso, mas eu ouvi a Amanda falando com a Valentina. Ela acha que nunca vou conseguir me recuperar 100% desse braço. Não consigo conter a expressão surpresa ouvir aquela
Poderiam ter sido dias calmos aqueles que se seguiram, em que passamos juntos a família Rosana e seus dois convidados, como um agradável lapso de paz em meio a constante luta pela vida da nova realidade em que vivíamos. Mas como a sutil promessa da morte, algo sorrateiro rastejava em meio aos possíveis sentimentos tranquilo, a esperança irreal que enfim buscávamos. A cada novo dia, banhando pelo medo ao invés dos raios de sol; a cada esquina que viravamos, quando nos víamos novamente em meio às ruas dominadas pela morte; a casa refeição silenciosa que compartilhavamos com aquelas pessoa com quem cada vez mais criaram-se laços e rejeitavamos a ideia de uma possível separação.Como o meu grupo bem sabia, a fragilidade daquele sonho de paz era notável, e seu declínio, iminente.A cada dia a quantidade de comida em nossos pratos diminuía, e as
Alex, ao meu lado estava com a cara a cara com uma criatura que tinha uma das mãos agarrada em sua machadinha, lutando contra o puxão forte do zumbi. Um segundo jogou-se sobre sua perna, mas Fábio teve tempo de mover-se e cravar a sua faca até o cabo na cabeça da criatura. Em seguida, seus olhos negros e desesperados foram de Mayara para mim, em choque, esperando alguma coisa..Por trás dois dos garotos a minha frente, a visão de uma daquelas criaturas, um corredor, pulando contro o corpo caído de minha amiga, fez o meu mundo inteiro desabar.Ela caiu, não dá para voltar! Era a voz exausta de Elton, que mal conseguia parar de lutar contra zumbis para olhar.O ar que eu respirava não chegava aos meus pulmões, como se meu coração exausto não conseguisse bombear corretamente, afogado em tamanha
Lentamente o choro histórico de Fábio se acalmava. Quem oferecia consolo a ele era Mayara, que se recompôs rápido, e agora passava as unhas carinhosamente pelos seus cabelos compridos e um pouco oleosos, falando que agora estava tudo bem, que todos estavam a salvo.Suas palavras de consolo infelizmente de nada serviam para mim. Meus braços pareciam destruídos e todo o meu corpo suava de exaustão, aprecia incrível ainda estar em pé e não ter, novamente, desmaiado depois do combate. Decerto minha expressão denunciava meus sentimentos, pois para Elton foi óbvio que nada estava bem.Como você está se sentindo? Ele arriscou, ao meu lado. Em algum momento, seus óculos deviam ter caído no chão, pois agora estavam presos a gola da camiseta, uma das lentes quebradas.Furiosa. Passei a mão pela extremidade do meu bas
Havíamos conseguido derrubar quase todos os zumbis (era impossível derrotar todos, já que eles sempre continuavam chegando) e correr para dentro da are limpa com Mayara, que também por sorte só torcerá o pé. O custo havia sido uma exaustão que nunca enfrentamos, sensações horríveis de alívio e medo que misturavam até ficarem irreconhecíveis.Ao contrário deles, eu já havia digerido completamente o medo e a angústia, assustadoramente acostumada com aquilo. Meu sangue fervia de raiva. Raiva por submeter meus amigos aquilo, por não ter conseguido ser a líder que eu precisava até então...Por ter medo de se encontrar aquele sentimento tarde demais.Isso não faz sentido! Valentina se pronunciou, em voz alta.Mayara mordia tão intensamente seu l&a
Carla mordeu os lábios enquanto Tony sorriu, aparentando nervosismo, porém tentando parecer gentil. Infelizmente, não haveria como, mesmo se quisesse. Ele passou a mão na barba por fazer. Ba verdade, tenho que dizer que a ideia não parece boa de jeito nenhum, nem para vocês. Nós não queremos que vocês vão embora. Carla falou, baixinho. Espero que não tenham pensado nisso... preferimos somente não tocar nesse assunto até ter certeza que a convivência funcionaria, mas vocês são bem vindos a ficar aqui por mais tempo. Pousei a cambuca meio cheia de lentilhas no balcão. A cozinha da família Matos era grande, mas nenhuma cozinha normal fora feita para almoçar doze pessoas então alguns sentavam de na mesa sempre com Carla, Tony e Simon claro enquanto os outros se revezavam sentando no balcão ou em qualquer outro lugar que servisse de apoio. Mel comia ao meu lado em um tapperware que se tornaria oficialmente seu pote de comida. Não pensamos isso, não se preocupem. Comecei olhando para Elt
E nós estamos querendo que você, Carla e Simon continuem vivos e bem, por isso estamos tentando enfiar bom senso na sua cabeça! Minha voz já estava mais alta do que a dos meus colegas, seguindo o tom de voz do homem que discutia comigo.Então bom senso é ouvir um monte de crianças de dezessete anos tentando me ensinar a cuidar da minha família? Tony também pôs se de pé, o rosto virado para mim.Bom senso é ouvir quem já esteve lá fora, quem já enfrentou as dificuldades que vão vir! Bom senso é ouvir quem realmente sobreviveu por um mês em vez de quem se escondeu atrás de quatro muros e mandou adolescentes fazerem todo trabalho!O QUE EU VOU FAZER SE ALGO ACONTECER COM MINHA FAMÍLIA? Ele berrou… mas alto do que o tom de voz que qualquer um havia usado desde o começ
A Mel é muito bem treinada. Ouvi a voz do garoto que me observava, quieto, já ha alguns minutos. Eu e Mel treinávamos seus comandos no quintal de Tony, já que sua rotina de treino havia sido negligenciada por muito tempo e agora mais do que nunca reconhecia a importância de ter uma cachorra obediente. Depois de tanto tempo quieto, não esperava que ele se aproximasse, mas Simon estava quase ao meu lado quando continuou: você quem ensinou?Sorri de canto, finalizando a sessão de treinamentos de Mel parabenizando-a e dando um biscoito do meu bolso. Era fácil encontrar ração e biscoitos para cães nas casas abandonadas. Infelizmente, era igualmente fácil encontrar os cadáveres desses bichinhos apodrecendo em canis trancado, largados para morrer quando seus donos tentaram fugir.Aham… assenti… aprend