Acordei com um solzinho tímido entrando pela janela do meu quarto. Espreguicei-me e Chase subiu em cima da minha cama percebendo que eu estava acordada.
– Bom dia filho.Brinquei com ele e depois fui tomar um banho rápido. Precisava ir ao mercado hoje. O aroma do café feito na hora era extremamente viciante e eu aspirei com prazer aquele cheiro. Coloquei em uma caneca e peguei torradas e requeijão levando pra mesa.
Chase estava se divertindo no quintal e aproveitei pra dar uma olhada rápida no celular e repassar minha lista de compras enquanto tomava café, conferir se não estava faltando nada. Entrei no W******p e tinha várias mensagens, Betthany, as garotas, pessoal da empresa e aquele bom dia especial que colocou um sorriso em meus lábios, Christian.
Bom dia, dormiu bem essa noite?
Mordi uma torrada e digitei uma resposta.
Bom dia, dormi bem sim, e você?
Omiti a parte que eu tinha tido um sonho er
O filme foi divertido e rendeu boas risadas. Claro que aproveitamos para trocar alguns beijos, nada que chamasse muita atenção. – Quer comer alguma coisa? – ele perguntou quando saímos da sala.– Que tal irmos lá pra casa e eu preparo um lanche gostoso pra nós dois?– Ótima ideia. – disse me dando um beijo. Íamos discutindo o filme enquanto voltávamos pra minha casa. – Eu gostei da Rachel não ter ficado com o Finn e ter ido atrás do Jake. – falei minha opinião e ele me olhou erguendo uma sobrancelha. – O Finn amava ela.– Não to dizendo isso, mas o Jake é amigo de infância e sempre foi louco por ela, ela que nunca percebeu. – comentei o olhando e ele riu. – Não estou julgando, mas esse é o grande problema de muitas mulheres, às vezes o cara perfeito e apaixonado ta ali do lado e elas preferem os “embustes”. – falei fazendo aspas com os dedos.– Embustes? – Christian questionou confuso me olhando.– É
– Eu sabia que estava fazendo uma ótima escolha quando contratei você. – Ted disse erguendo o olhar do tablet. – Você é a melhor Jessie, esse texto está excelente. Não posso mentir dizendo que não gostei do elogio, pelo contrário. Meu ego agradecia muito. – Onde conseguiu esse material?– Através de uma amiga. – Pois agradeça muito a essa amiga especial. Está perfeito e o melhor de tudo, nós temos autorização para publicar as cartas e nem vamos precisar mudar o nome da personagem.– Donna é uma mulher maravilhosa, autêntica, cheia de vida e com um humor afiado. Ela adorou a proposta que eu lhe fiz. – Por isso digo que você é a melhor.– Obrigada Ted. – agradeci com um sorriso. Aquele reconhecimento significava muito para mim. – Prepare tudo e chame alguém para ajudá-la, vamos publicar essas cartas na próxima semana, em homenagem ao Memorial Day.– E
Betthany tinha um dom para isso, poderia seguir carreira como maquiadora se não pretendesse ser veterinária. O tecido do vestido moldava ao meu corpo como uma segunda pele e destacava meus cabelos castanhos. De alças finas e costas nuas fazia eu me sentir poderosa. Para completar, calcei uma sandália preta de salto e dei uma volta fazendo a saia do vestido levantar.– Você ta maravilhosa irmã.– Obrigada, você também está linda princesa. Betthany usava um conjunto de saia longa e cropped vermelho que a deixaram com uma aparência um pouco mais velha, ela estava belíssima. O batom vermelho vivo nos lábios chamava muita atenção. Ela fez questão de tirar algumas fotos e postar em suas redes sociais, onde tinha bastante seguidores.– Licença! – Gabby bateu na porta já abrindo e entrando junto com Becca. As duas também estavam um arraso. Minha amiga latina adorava tecidos estampados e apostou em um vestido longo com enormes flores e fundo cla
– Então, o que vamos beber? – perguntei aos meus convidados. Betthany me ajudou a servir doses de uísque, vinho e drink. As conversas eram as mais animadas possíveis. – Mas então como vocês se tornaram amigas? – Grey perguntou e olhamos uma para a outra sorrindo. – É uma história bem engraçada na verdade. – respondi e Becca concordou comigo. – E um pouco vergonhosa também. Andrew a olhou demoradamente deixando minha amiga um pouco desconcertada. – A gente se conheceu em uma noite de bebedeira em uma boate no Brooklyn.– Mais precisamente na fila do banheiro. – Gabby acrescentou e os rapazes nos encararam surpresos. – Que não estava pequena.– E por que essa bebedeira? – Christian perguntou se virando na poltrona para me olhar. – Digamos que nós estávamos com problemas pessoais nesse dia, uma sexta à noite. – Eu não, fui porque estava com vontade mesmo. – Gabriella explicou levantando a mã
O domingo foi calmo e tranquilo.Rebecca e Betthany me ajudaram a arrumar tudo e fomos almoçar juntas no shopping.Becca teve que ir embora logo depois porque tinha plantão e nós duas fomos ao cinema em um programa de irmãs.Já à noite, estava em meu quarto analisando algumas ideias que Nora havia me mandado quando meu celular tocou, era Christian.Betthany e Chase se divertiam na sala. – Oie. – Já tava com saudades de ouvir essa voz. – Mentiroso! – falei rindo e ele sorriu também. – Eu to falando a verdade, estou com saudades de você. Pensei em chamá-la para sair hoje, ir ao cinema, tomar um café, mas sua irmã está aí com você. – Pois é, eu não gostaria de deixar a Betthany sozinha, e também vou dormir daqui a pouco, nossa noite rendeu ontem, mas val
Eu sabia que a matéria sobre as cartas de Donna havia feito sucesso, mas não esperava tanto assim.Quando cheguei à revista, fui recebida com uma salva de palmas da equipe e um agradecimento especial de Ted, além de um excelente bônus. Conversei com ele e fiz questão que Nora e Grey também recebessem esse bônus, eles trabalharam tanto quanto eu.Fui para a minha sala e logo depois uma Nora sorridente entrou.– Jessie eu sabia que você era muito boa, mas na verdade você é incrível. E eu tenho aprendido cada vez mais e agradeço muito essa oportunidade.– Oh meu bem, imagina. Venha cá, me dê um abraço.Ela me lembrava um pouco a Betthany em alguns sentidos, acho que por isso também eu gosto tanto de ajudá-la.– Ted me deu um bônus maravilhoso.– Você mereceu Nora, se esforçou muito.
A chuva continuava caindo, porém com menos intensidade e a conexão de internet estava bem lenta devido a isso.Estava pensando em ir tentar dormir quando bateram a porta. Chase latiu e correu, sentando e balançando a cauda demonstrando que era alguém conhecido.Chequei pelo olho mágico e vi que era Christian. Encostei-me a porta dividida entre abrir ou não, ainda estava chateada com ele.– Jessie, por favor, eu sei que você está aí. – sua voz soou abafada do outro lado. – Eu fui um idiota com você, de novo. Eu só quero conversar. Prometo que vou embora logo depois.Chase latiu e arranhou a porta.– Hei amigão, cadê a sua mamãe? Pede para ela conversar comigo.Por mais incrível que pareça, o cachorro olhou para mim e latiu. – Até você. – murmurei fazendo carinho
Olhei-me no espelho mais uma vez, procurando algum defeito no meu visual. Eu estava nervosa, afinal, hoje irei conhecer a família de Christian.O macacão longo vermelho e de alcinhas finas, moldava em meu corpo com perfeição. Para completar, calcei um tênis branco. Deixei os cabelos soltos caindo em ondas sedosas em minhas costas nuas.Ao checar meu celular, vi que o Uber já estava chegando e peguei minha bolsa e um par de óculos escuro saindo do quarto. Peguei também o presente que comprei para Ellie, a mãe de Chris.Despedi-me de Chase e abri a porta ao ouvir a buzina do carro. O Hyundai Tucson preto estava estacionado e o motorista acenou para mim.A família de Christian, assim como ele, morava em Brooklyn Heights, um bairro residencial ao norte do distrito de mesmo nome. O lugar era refinado, com elegantes casas de tijolos vermelhos e prédios muito bonitos. É conh