Charlie MacAleese
Quando os últimos tremores deixaram seu corpo, eu a puxei de volta para a água, para os meus braços, tomando sua boca na minha, com intensidade.
Eu a queria mais e mais. Porém, notei que algo mudou, era como se uma nuvem tivesse encoberto o brilho intenso que tinha em seus olhos minutos antes.
Perguntei-me se ela iria chorar como da outra vez. Eu não queria que ela chorasse, apenas que sentisse prazer e eu faria com que fosse assim. Continuei com as carícias por seu corpo e ela correspondia deixando escapar suspiros de prazer, passei a explorar seu pescoço e colo com beijos e ela entregou-se completamente.
— Eu a desejo tanto, princesa. Estou louco para estar dentro de você — abocanhei um mamilo rosado e entumecido de desejo.
— Ahh... — ela gemeu. — Eu também o quero muito, Charlie — sua voz doce e macia me levava ao limite.
Guiei a nós dois para uma área mais rasa e onde teria apoio, p
Charlie MacAleese Abraço seu corpo e coloco o queixo em seu ombro, depois passo o nariz por seus cabelos perto da orelha e volto a posição de antes, olhando para rio. Ela se apoia totalmente em mim e olha para cima. — O céu está lindo hoje, olha as estrelas... São tão mais visíveisaqui. — Está mesmo. Infelizmente a luz artificial interfere e não podemos apreciar a verdadeira beleza do céu noturno quando estamos nos grandes centros. — É verdade... — Vê aquela estrela ali? — aponto para um ponto mais brilhante. — É a Polaris, a estrela mais brilhante da ursa menor. Sempre que estiver em busca de direção, procure por ela, que irá lhe indicar o norte. Ela nunca muda de lugar no céu noturno, enquanto todas as outras estrelas parecem girar ao seu redor — continuo apontando para ela ver. — A outra mais abaixo, é a ursa maior e como todas as outras constelações, elas possuem um mito por trás que explica como surgi
Donna Reid Ontem depois que fizemos amor, acabei caindo exausta e literalmente apaguei depois de um orgasmo arrebatador. Acordei horas mais tarde e me lembrei de tudo o que fizemos. Eu não sei o que deu em mim para ficar tão ousada daquela forma, mas adorei me sentir no controle. Charlie é um amante maravilhoso e sabe como satisfazer uma mulher. Pergunto-me quantas passaram por sua vida e qual delas o marcou de alguma forma. Fiquei olhando para ele enquanto dormia profundamente. Era tão difícil vê-lo tão relaxado, ele geralmente estava alerta e ao menor ruído, punha-se de pé. Mas agora ressonava baixinho, a boca expressiva e perfeita estava um pouco aberta. Com ele dormindo, era mais fácil observar-lhe os traços. Charlie MacAleese era um belo exemplar: O formato do seu rosto é oval, a testa, alta, e o queixo um pouco retraído, porém, mostra que ele tem uma determinação ferrenha e eu sei bem disso. Nas raras vezes que sorri, seu sorris
Charlie MacAleese Eu cheguei à conclusão de que ela é viciante. Não conseguia manter minhas mãos longe dela. — Charlie... — Donna me chama com a voz baixa enquanto me movimento lentamente sobre seu corpo, num esfregar gostoso. — Hum... — ela me provoca deliberadamente e eu acabo deixando coisas relevantes para segundo plano, como organizar tudo para nossa partida. — Tem um bichinho ali nos olhando — viro a cabeça de lado e vejo o intruso. Ou na verdade nós é que estamos invadindo seu espaço, já que estamos usando sua árvore como apoio. — É um esquilo voador. Deixe-o para lá — digo voltando a beijar seu pescoço e apalpo seu seio esquerdo, fazendo uma leve pressão no mamilo pontiagudo. — Se concentre em mim. — Ahhh... — geme com a carícia. — Não vou conseguir me concentrar com ele me olhando desse jeito. Já viu os olhinhos dele? — Deixe que olhe. Quem sabe ele aprende alguma coisa e faz a senhora e
Charlie MacAleese Donna é perfeita, parece que foi feita para estar em meus braços. Continuo com os movimentos de vai e vem sem deixar de beijá-la e acariciá-la intimamente, numa torturante carícia. Sinto todo seu corpo estremecer em um orgasmo arrebatador. Absorvendo seu prazer, meu corpo responde com mais desejo, investindo mais fundo e o ritmo fica cada vez mais intenso. Fico surpreso ao ouvir meu próprio grito, alto e forte, enquanto numa última investida, tenso e trêmulo de prazer, eu gozo. Caio para o lado, a puxando para mim, beijo sua testa suada e ela se enrosca mais em mim. Sinto meu membro pulsar, louco por mais dela. Porque eu nunca vou me cansar de tê-la. Repreendo esse pensamento, sei muito bem qual o nosso destino. E ele começará em algumas horas. — Tente descansar, princesa. O dia será longo amanhã — meu tom tinha pesar, mas o dela me surpreendeu. — Não vejo a hora...  
Donna Reid Eu queria falar, tinha a necessidade disso, mas como ele estava chateado e estava de cenho franzido o tempo todo, evitei ficar tagarelando e assim também não desperdiçaria energia, já que não tinha dormido bem e me sentia exausta. O calor tinha diminuído um pouco, embora fosse quase metade do dia. Acredito que o ar fresco se dava pelas sombras produzidas palas árvores altas e de copas densas nessa área em que estávamos, impedindo o sol de nos castigar com seus raios fortes. Por isso eu acabei retirando o lenço da cabeça e aproveitei e prendi os cabelos num rabinho-de-cavalo. Sem a presença do motor da moto, enquanto caminhávamos, dava para escutar o canto de alguns pássaros e os mais variados sons da floresta. Isso sem mencionar que vez ou outra, víamos algumas espécies nativas. Para uma pessoa que meses atrás nunca tinha passado nem perto de um lugar assim, eu tinha aprendido muito e já sabia reconhecer algumas cois
Charlie MacAleese O tempo castiga as construções. Aliás, absolutamente tudo é castigado pela ação do tempo. Eu sabia que a ponte não era segura, mas seria nossa única alternativa. Chequei rapidamente as condições e constatei que daria para Donna passar, pesando em torno de 60 quilos, seria um peso suportável. Caso contrário, jamais arriscaria a segurança dela. O mesmo não se dava comigo, eu sabia que quando fosse a minha vez, tudo poderia acontecer. Por pouco não fiz todo trajeto. — Cacete! — falei me agarrando a algumas raízes expostas no paredão rochoso. Eu só esperava que elas fossem fortes o suficiente para aguentar meu peso, já que não podia confiar na corda da ponte que ficou suspensa. Em princípio, eu estava confiante de conseguir atravessar, mas essa confiança foi minando a cada passo dado por mim e eu sabia do inevitável, por isso acelerei os passos e quando não teve mais jeito, me preparei para
Donna Reid Um beijo no nariz me acordou. Lutei para abrir meus olhos e focá-los corretamente, por um momento não soube onde estava. Então me lembrei da parada e do que fizemos em seguida e que Charlie havia sugerido que eu dormisse um pouco, o que foi maravilhoso. Eu estava precisando. Olhei para cima e Charlie estava inclinado sobre mim. Ele estendeu a mão e afastou alguns cabelos rebeldes do meu rosto. — Hora de irmos, princesa. — Quanto tempo eu dormi? — soltei um bocejo, o qual, eu tratei de esconder com a mão. — Não muito. Mas o suficiente para descansar um pouco. Ele já estava vestido, fui logo fazendo o mesmo e depois de tomar um pouco de água, começamos a caminhada. O caminho que seguimos era íngreme e cheio de obstáculos. Não estava sendo fácil, pedi para pararmos, mas ele não aceitou, disse que devíamos continuar para chegarmos o mais longe possível antes de escurecer de vez. Foram três
Donna Reid Me aproximei de uma das casas e a porta estava aberta. A mulher agora chorava baixinho, e a voz de homem tentava acalmá-la. Adentrei e vi duas crianças sentadas, não deviam ter mais do que quatro e cinco anos. Mais ao fundo, vi a mulher deitada e o homem ao seu lado, segurando sua mão. — Com licença... — falei incerta, em espanhol. O homem se virou e arregalou os olhos. — Quem é aseñorita? — disse numa mistura de inglês com espanhol, porém, carregado pelo sotaque. — Eu não vou lhes fazer mal... — senti a presença de Charlie atrás de mim e vi o homem pegar uma arma e apontar para nós assim que o viu também. Charlie fez o mesmo. Fiquei desesperada com aquela cena, ainda mais na presença das crianças. — Charlie, pelo amor de Deus, abaixe essa arma, tem crianças aqui... — toquei seu braço, ele não cedeu um milímetro, nem desviou o olhar. Vendo que ele não iria me atender, re