Barbara remexia o quadril sobre o colo do Matheus, indo e voltando. Para frente e para trás. Os corpos estavam suados e o cômodo se enchia com gemidos excitantes e palavrões que provocavam cada vez mais tesão neles. As mãos dele apertavam os seios dela, sentindo-o um pouco maior que o costume. Uma delas deslizou por entre as mamas descendo pelo vale e atravessando a barriga até chegar ao seu ponto sensível onde ele a massageou. Ela curvou o corpo para frente, pairando sobre ele e o beijou. Matheus mordeu o seu lábio inferior, agarrando os cabelos da nuca, enquanto continuava com a massagem.— Ah! — ela gemeu alto, sentindo o orgasmo se aproximar.— Porra! — murmurou ele quando as paredes internas da sua vagina apertaram o seu pau, levando-o à loucura. — Eu vou gozar — anunciou ele.Barbara continuou a sentar com mais agilidade. E enfim os dois chegaram juntos ao ápice. Ela o beijou com calor e volúpia, repleta de tesão e desejo puro.— Você é uma delícia!— Toda sua — disse cheia de p
Naquela noite, ela não conseguiu dormir. Estava ansiosa demais. Passou a madrugada andando pelo apartamento, enquanto comia cereal de milho como petisco. Quando amanheceu, se vestiu colocando um boné na cabeça, colocou algumas peças de roupa da bolsa e sentou-se na sala esperando que desse a hora de sair. No momento em que o relógio marcou dez e meia, ela desceu e dirigiu para o shopping, certificando de que estava sendo seguida. E sim, o carro estava sempre dois veículos atrás dela. Ao chegar, encontrou as lojas abrindo. Ela entrou em uma bomboniere, comprou alguns doces esperando ver o seu perseguidor. Ele estava do lado de fora, fingindo falar ao telefone, mas ela sabia que ele devia estar fotografando ou filmando-a.Recebeu uma mensagem da Ester avisando que estava no banheiro feminino que ficava no final daquele andar. Saiu da loja e seguiu para lá, era o único local onde o detetive não se atreveria a entrar, é claro. Ao passar pela porta, viu a amiga sentada sobre a bancada da p
Quando Matheus se aproximou, pediu para que Barbara pulasse para o banco de trás e se deitasse. Assim os soldados ao pé do morro não a veriam pelo vidro da frente que era translúcido. E assim ela fez. Ele parou em frente à sua casa, abriu o portão da pequena garagem e entrou de ré com o carro. Desceu, deu a volta e abriu a porta da cozinha. Então, abriu a porta do passageiro e deu uma boa olhada para rua, certificando de que ninguém o observava. Retirou Barbara lá dentro, puxando-a rapidamente para dentro de casa. Matheus trancou a porta da cozinha e se virou para ela, parada ao lado da mesa. Eles se entreolharam um tanto tensos e em silêncio. Ele se aproximou e segurou as mãos dela. Viu os olhos da Barbara brilharem de emoção. Os dois riram, felizes.— Essa foi a parte fácil. O mais difícil, vem agora — disse Matheus.— Eu sei. Mas nós vamos conseguir.— Vamos. Pelo nosso grãozinho, né? — Ele sorriu docemente, fazendo o coração dela se derreter mais de amor por ele.Adorava quando el
Barbara abriu os olhos e observou o teto do quarto escuro. Ali dentro estava muito quente. Nesses últimos três dias, havia apenas uma única coisa da qual sentia saudade. O seu ar-condicionado. Matheus se mexeu ao seu lado, ajeitando-se melhor na cama. Olhou para ele e sorriu feliz. Apesar de ali não ter o mesmo conforto com o qual estava acostumada, tinha o amor da sua vida. Ele dormia ressonando profundamente. Tinha um braço acima da cabeça e a mão direita largada sobre a barriga. Ah, aquela barriga. Barbara tinha um desejo constante de lambê-la.Olhou para cama de solteiro que ficava a um metro dos pés da sua cama e a viu vazia. Gabriela não dormia em casa desde que ela chegou ali. Mal entrava e já saia, sempre de cara amarrada e resmungando pelos cantos. Barbara fazia questão de não ouvir as provocações dela. Fazia de tudo para não tornar a convivência difícil.Suspirando fundo, voltou a sua atenção para Matheus. Os dedos tocaram cuidadosamente o peitoral dele com carícias, fazendo
Matheus jogou a toalha no chão e subiu de joelhos na cama, abrindo o roupão dela. Puxou-a pelos pés na sua direção, fazendo-a se deitar. Primeiro beijou a parte de dentro do seu tornozelo, depois a sua panturrilha. Mordeu a parte interna da sua coxa antes de lamber dali até a sua virilha. Barbara fechou os olhos e suspirou extasiada, abrindo-se mais para ele, que cheirou a sua intimidade se deliciando do aroma da sua excitação. A sua boca chegou a salivar. Agarrando as suas pernas, passou a língua abrindo os lábios da sua vagina. Barbara gemeu, baixinho.De repente, ela escutou uma porta lá fora se fechar com força. Isso era Gabi anunciando a sua chegada.— Matheus...— O quê? — perguntou, olhando-a.— Acho que a sua irmã chegou. — Sorriu triste para ele.Matheus se ergueu e respirou fundo, frustrado.— Desculpe. — Apanhou no pequeno guarda-roupa um short e uma camiseta, vestindo-os às pressa.Barbara se ajeitou na cama e fechou o roupão. A porta foi aberta e Gabi entrou. Ela olhou pa
Barbara se sentou diante do médico e Matheus ficou ao seu lado. O homem fez inúmeras perguntas a ela, que ficou espantado quando Barbara soube precisar o dia em que engravidou. Até riu disso. Depois que pediu para ela se trocar, foram até a outra parte da grande sala, onde se deitou em uma maca.— Como você ainda está de doze semanas, faremos o ultrassom transvaginal. É o mesmo procedimento o qual deve estar acostumada na prevenção anual.— Okay.Ele se preparou e então iniciou o exame. Mostrou a dimensão do seu útero e depois do saco gestacional.— Veja só ele. Está se formando como o esperado para o tempo de gravidez.Barbara olhou curiosa para tela, ainda sem acreditar que aquilo estava mesmo dentro dela. Matheus posicionou a mãe para poder ver a tela do computador e depois foi para o lado da Barbara, segurando a sua mão.— Estamos grávidos — disse ele com certo pavor na voz, apertando a mão dela, que riu.— É, vocês estão muito grávidos — respondeu o médico, humorado.Matheus sent
— Quem era? — perguntou Barbara.— Vieram perguntar se estava tudo bem e me avisar que vou ter que descer essa noite — disse cabisbaixo.— Segunda vez essa semana — ressaltou Barbara.— Eu sei. Sinto muito. Vou comprar pizza para o jantar. — Aproximou-se dela e apanhou as suas mãos, observando as suas queimaduras. — Vamos cuidar disso.Matheus levou-a de volta ao banheiro e passou pomada nas mãos dela. Comprou o jantar, serviu a mesa e cortou a fatia da pizza em pedacinhos para Barbara comer com mais facilidade. Sozinha, ela não conseguiria cortar. Depois, ele tomou um banho e subiu até a Boca 1 para pegar a mochila com a entrega e uma arma. Ao passar pela sala, em direção à saída, viu Bodão sentada no sofá ao canto.— Posso falar com você? — Matheus pediu.— Diz ae, Matheusinho.— Tô descendo o morro.— Eu sei. Fui eu quem mandou te chamar.— Tô precisando de mais grana. Tu podia me pagar alguma coisa a mais por esse serviço.— O que te pago pra contar dinheiro não é suficiente? — pe
Matheus foi colocado novamente no porta-malas, mas antes que o levassem, colocaram o pano novamente na boca, forçando-a ficar bem aberta. Isso fez com que o corte doesse muito mais. Dirigiram de volta para o estacionamento e quando chegaram lá, tiraram ele do carro e o jogaram no chão. Com uma adaga, cortaram as cordas atadas nos seus punhos e tornozelos. Jogaram sobre ele a arma e a mochila com o dinheiro.— Até mais, otário — disse um dos homens, entrando no veículo.Eles aceleraram e saíram dali quase o atropelando, por pouco não passaram em cima da sua perna recém-recuperada. Matheus retirou o pano da boca e o pressionou contra o rosto que ainda sangrava muito. Apressou-se em pegar as suas coisas no chão e entrar no carro. Dirigiu apenas com uma mão de volta para o morro, enquanto com a outra estancou o sangue. Quando passou pela porta da frente da sua casa, viu Barbara saindo da cozinha. Ela arregalou os olhos com espanto ao ver ele segurando um pedaço de tecido ensanguentado e g