Capítulo 121 - O galpão era escuro

O galpão era escuro e cheirava a ferrugem e óleo velho. Uma lâmpada solitária balançava no teto, iluminando o suficiente para eu ver os rostos tensos dos meus homens e do meu amigo policial, que estava ali para garantir que ninguém interrompesse o que estava prestes a acontecer.

Suspirei, ajustando as mangas do meu paletó enquanto me dirigia ao centro do espaço, onde Thomaz estava preso a uma cadeira. Sua voz ecoava pelo galpão, gritando insultos e exigindo ser solto. Era engraçado, quase melodioso. Assim que me viu, ele se calou, os olhos estreitando-se em ódio enquanto ele me encarava.

— Você vai pagar por isso, Christian — disse ele, com o tom cheio de veneno.

Arrastei uma cadeira de metal até a frente dele, o som

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