Ele se aproximou mais, envolvendo-me em um beijo mais demorado, cheio de promessas silenciosas.
Quando o celular vibrou no meu bolso, interrompendo o momento, olhei para a tela e vi o nome de Alex.
Christian olhou aflito para mim. 一 Boa sorte. - murmurou, sua voz cheia de preocupação e apoio.
一 Obrigada. - sussurrei de volta, antes de sair da sala para atender a ligação.
一 Oi, Alex, - disse, tentando soar casual, mas meu coração estava acelerado.
一 Ariel, estou aqui na entrada. - respondeu ele. 一 Está pronta?
一 Sim, estou descendo agora. - respondi, caminhando em direção ao elevador. Olhei para
Christian se afastou, resmungando irritado, e olhou para a parede, claramente frustrado. Eu sorri, achando a situação um tanto cômica, e me inclinei para beijá-lo suavemente antes de me afastar.一 Você já jantou?一 Pedi comida.. - Ele disse e eu me afastei para ir a cozinha, mas quando me virei para ele, o vi com um olhar manhoso e sorrir.一 Não imaginava que você tivesse esse lado.. todo manhoso.一 Bem, nem eu imaginava… - Ele se aproximou, fazendo meu coração martelar. 一 E a culpa é sua, sabia? 一 Minha culpa? - Ri suavemente.Christian se aproximou, seus olhos brilhando com carinho e desejo.
一 Sim. - respondi sem hesitar. 一 Eu permito. Vou deixar o medo em um canto e me permitir ser feliz com você.Então, ele me beijou, e eu me entreguei ao momento, sentindo ele me puxar mais contra si.O beijo de Christian começou a ficar mais intenso, e me perdi na sensação de seus lábios contra os meus.De repente, senti meus pés deixarem o chão. Ele me ergueu no colo, no estilo noiva, o que me pegou de surpresa. Soltei um pequeno grito e agarrei seu pescoço, sorrindo.一 O que você está fazendo? - perguntei, rindo um pouco.一 Procurando um lugar mais confortável. - ele respondeu com um brilho travesso nos olhos.
Como se sentisse meu olhar nele, ele levantou os olhos e encontrou os meus.Desviei rapidamente, mas quando ele voltou sua atenção para os documentos, olhei de volta, vendo quando ele deu uma rápida olhada no decote de Isadora.Senti uma pontada de ciúme, embora soubesse que era difícil evitar olhar, mesmo para mim, pois o decote de Isadora era evidente, mesmo com roupas compostas.一 Pronto, Isadora. - disse Christian, assinando os papéis.一Obrigada, senhor Christian. - respondeu ela, sorrindo educadamente antes de sair da sala.Fingi estar mexendo no computador quando ouvi os passos de Christian em direção à minha mesa. Levantei o rosto quando e
Chegamos ao hospital e Ariel foi levada para fazer os exames. Enquanto esperávamos, fui atender a ligação do cliente que deixei no bar. Expliquei tudo a ele, finalizei a ligação e peguei um pouco de água para Ariel.Ao voltar para o corredor onde ela estava esperando o resultado dos exames, percebi que o doutor Gael, que a tinha atendido anteriormente e deixado em casa, estava lá conversando com ela.Eu sabia que esse médico havia se interessado por Ariel desde o início, mesmo que ela não percebesse.Observei a interação deles por um momento. Os dois se viraram ao me ver se aproximar.一 O resultado já saiu? -
Ela me observou por um momento e então sorriu, o que me trouxe um alívio imediato.一 Você poderá ficar aqui na cobertura comigo. - continuei. 一 Eu também já não estava aguentando aquele prédio.Ela sorriu novamente, uma expressão calorosa e suave. 一 Você durou muito tempo ali, mas eu não vou morar com você.Suspirei, puxando-a para outro beijo, prolongando o momento de intimidade.一 Depois resolvemos isso. - murmurei contra seus lábios.Levantei-me e a levantei também, segurando sua mão com firmeza enquanto a guiava de volta para o quarto.
Chegamos à delegacia e, após aguardar por alguns momentos, fomos chamados pelo delegado.Ele se apresentou como delegado Felipe Ramos, um homem de meia-idade com um ar sério e eficiente.Ele nos conduziu a uma sala, onde colocou um laudo e algumas provas sobre a mesa, incluindo um galão de gasolina.一 Os bombeiros trouxeram o laudo e as provas. - começou o delegado Ramos, apontando para o galão. 一 Foi encontrado a alguns metros de distância do prédio. Só foi possível porque uma vizinha viu um homem saindo correndo e jogando o galão longe.Senti a raiva crescendo dentro de mim. 一 Encontraram o homem? - perguntei, tentando ma
As duas olharam sorrindo para nós uma última vez antes de sair. Cobri o rosto com as mãos, sentindo a vergonha me consumir.一 Estou com tanta vergonha. - murmurei, minha voz abafada pelas mãos.Christian se aproximou, tirando minhas mãos do rosto e as beijando. Ele olhou nos meus olhos e disse com ternura:一 Você não precisa sentir vergonha de nada.Abri a boca para dizer algo, mas fechei novamente, incapaz de encontrar as palavras. Ele se inclinou e deixou um selinho nos meus lábios.一 Vamos logo para o interrogatório. - O chamei, tentando recuperar minha compostura.&n
Nova YorkJunho, 16 Cheguei em casa e me joguei no sofá, sentindo uma vontade de chorar e gritar para todos ouvirem. A pressão no meu peito era insuportável. — Amiga, aconteceu alguma coisa? — Jéssica, minha melhor amiga, perguntou, se aproximando com a expressão preocupada. Levantei o rosto, vendo-a terminar de arrumar o cabelo antes de voltar ao trabalho.— Fui demitida. — A resposta saiu como um sussurro, quase um lamento.A expressão de curiosidade de Jéssica se transformou em susto. Ela calçou os saltos e se sentou ao meu lado no sofá, com um olhar preocupado.— Foi o seu chefe? — Ela perguntou, a voz tremendo. — Sim. — Respirei fundo, sentando-me. — Ele disse que se eu não cooperasse com ele, iria me demitir. E quando ele veio com aquelas mãos imundas na minha perna, eu não aguentei e gritei, chamando a atenção do escritório inteiro. — Ele tocou em você? — A raiva dela era nítida.— Não deu tempo. Eu levantei e saí. Mas ele me alcançou e disse uma coisa que eu já sabia.— O