Mundo de ficçãoIniciar sessão
Acordei sentindo um carinho suave no meu braço, como se dedos percorressem minha pele de leve, um toque quente e quase preguiçoso. Um sorriso escapou, e antes mesmo de abrir os olhos, respirei fundo, reconhecendo o cheiro inconfundível de Christian tão perto de mim.
Quando me movi ligeiramente, meu corpo encontrou a evidência clara do desejo dele, o que fez meu coração acelerar um pouco, misturando nervosismo e uma ponta de diversão.
— Acho que alguém precisa se acalmar... — murmurei, tentando manter o tom leve, mesmo com o calor começando a tomar conta de mim. — Você passou por uma cirurgia séria, lembra?
Ele riu baixinho, e o som reverberou pela minha pele, me causando
Capítulos relacionados
Cap.104 - Christian merece mais
ArielQuando Christian se levantou e foi para o quarto sem sequer lançar um olhar para Karen, fiquei na sala, observando-a por um momento. Ela parecia determinada, como se estivesse planejando o próximo movimento para tentar desfazer o que temos.Suspirei, sentindo que estava na hora de deixar algumas coisas bem claras.— Karen — comecei, chamando sua atenção. Ela virou para mim com uma expressão fria, mas mantive minha postura firme. — Sei exatamente o que você está tentando fazer, mas preciso ser honesta. Isso não vai funcionar.Os olhos dela estreitaram, mas continuei antes que ela pudesse retrucar.
Cap.105 - Foi a melhor noite da minha vida.
Ele sorriu de volta, aproximando o rosto e me dando um beijo suave, que fez meu coração bater ainda mais rápido.— Certo, só não demore muito — ele respondeu, com um brilho nos olhos que me fez corar. Ele se afastou em direção ao quarto, e eu segui para a cozinha, já pensando nos detalhes.Enquanto preparava um jantar leve, senti aquele nervosismo misturado com empolgação. Hoje, queria fazer algo especial, deixar claro o quanto ele significava para mim, principalmente depois de tudo o que passamos juntos.Organizei a mesa com algumas velas, preparando tudo com cuidado. Depois, fui até o banheiro para tomar um banho rápido e vesti uma lingerie que as meninas haviam me dado, a
Cap.106 - Você é a única pessoa que pode me destruir.
Encontrei Jess e Alicia no nosso café preferido, e logo que me sentei, elas me lançaram olhares curiosos. Sabia que estavam esperando as novidades sobre a noite passada, então sorri meio sem graça, tentando disfarçar a empolgação que ainda me fazia corar.— Então... Como foi com o Christian? — Jess perguntou, levantando uma sobrancelha e segurando um sorriso malicioso.Revirei os olhos, mas era impossível conter o sorriso.— Foi bem... — Olhei para ela e mordi o lábio antes de acrescentar, finalmente me soltando um pouco. — Rolou.As duas explodiram em sorrisos e quase começaram a comemorar ali mesmo. Alicia ba
Cap.107 - Churros
A noite estava linda, com a lua alta no céu e uma brisa fresca que fazia os cabelos dançarem suavemente. Caminhar ao lado de Christian tinha um efeito quase surreal, como se o mundo ao nosso redor desacelerasse. Ele segurava minha mão firmemente, os dedos entrelaçados nos meus de uma forma que parecia tão natural, como se ele estivesse feito para estar ali, ao meu lado.Enquanto conversávamos sobre qualquer coisa aleatória — ele estava me contando sobre uma viagem a Paris em que quase perdeu um voo por causa de um erro do motorista — notei os olhares das mulheres ao redor. Era impossível não perceber. Algumas lançavam olhares discretos, outras um pouco mais descarados, analisando cada detalhe dele. Alto, elegante, e com aquela postura de confiança que só Christian tinha.
Cap.108 - Plano de Thomaz
O aroma do jantar começava a preencher a cozinha enquanto eu terminava de organizar tudo. O som do telefone de Christian vinha do escritório, e eu sabia exatamente com quem ele estava falando. Karen. Suspirei ao lembrar da última vez que a vi, há semanas, e agradeci silenciosamente por ela não ter feito mais aparições desde então. Era um alívio que não sabia que precisava.Christian apareceu na cozinha pouco tempo depois, a expressão no rosto dele confirmava o que eu já imaginava. Ele odiava essas conversas com a mãe, e o jeito como os ombros dele estavam tensos denunciava sua frustração. Mas ele não disse nada. Apenas me olhou por um momento e veio até mim, passando os braços pela minha cintura e beijando minha testa.— Está
Cap.109 - Viagem a Suiça
(Christia)A luz suave do sol de domingo atravessava as cortinas, iluminando o quarto com um brilho acolhedor. Ariel dormia tranquilamente ao meu lado, os cabelos espalhados pelo travesseiro, o rosto sereno, como se o mundo inteiro estivesse em paz.Eu me inclinei para apoiar a cabeça na mão, observando cada detalhe dela. Era um hábito que eu não conseguia evitar. Ela era linda, especialmente nesses momentos de tranquilidade, quando parecia completamente relaxada e despreocupada.Hoje seria um dia só nosso. Nada de reuniões, relatórios ou problemas da empresa. Apenas Ariel e eu.Meu celular vibrou na mesa de cabeceira, quebrando o silêncio. Peguei o aparelho rapidamente para não incomod&aac
Cap.110 - Passeio de lancha
Quando chegamos a um pequeno parque, ele parou de repente e virou-se para mim.— Quando eu era criança, meu pai dizia que homens não podiam mostrar fraqueza. Que chorar ou sentir medo era inaceitável. — Ele respirou fundo, o olhar distante. — Acho que é por isso que levei tanto tempo para entender que sentir algo por você não era uma fraqueza, mas sim a coisa mais poderosa que já aconteceu comigo.Meu peito apertou ao ouvir aquelas palavras. Eu segurei suas mãos, apertando-as. — Você não precisa seguir as regras dele, Christian. Amar alguém não é fraqueza, é força. E eu amo você por inteiro, até mesmo as partes que você tenta esconder.
Cap.111 - Preocupação
Fui até ele, ajudando-o a tirar a camisa, sentindo o peso da sua recuperação. A cada movimento, ele parecia mais frágil, mais vulnerável, e aquilo me fazia querer protegê-lo ainda mais. Com as mãos suaves, eu o ajudei a se acomodar no sofá, cobrindo-o com uma manta macia. Ele olhou para mim, com um sorriso fraco, agradecendo em silêncio, sem dizer nada. Eu sabia que, no fundo, ele não gostava de ser cuidado, mas ele precisava disso e eu faria tudo o que fosse preciso para vê-lo bem de novo.— Você não precisa fazer isso. - ele disse, a voz rouca de cansaço, enquanto eu me sentava ao seu lado, pegando um copo de água e oferecendo a ele.— Eu sei, mas preciso. - respondi, tocando suavemente o rosto dele. &m