Gerónimo olha-a com satisfação. A sua longa experiência com mulheres diz-lhe com clareza que quem tem à sua frente é uma inexperiente no amor, apesar de que ia casar-se. A maneira como ela cora e evita o seu olhar deixa-o claro. Além disso, não se lhe atirou como as outras que queriam seduzi-lo com a sua beleza. Para Gerónimo, Cristal parece um anjo encantador, alguém que o está a fazer apaixonar-se a cada minuto que passa.
—Não o faço, querida —dá um passo mais perto e, com solenidade, esclarece—. Não gosto de mentir; isso é algo que não fazemos na minha família. A nossa palavra é lei. Estou a dizer-te a verdade: perguntaste-me se seria capaz de casar-me com uma noiva ressentida. —O quê? Ressentida? —Cristal olha-o envergonhada. Não pode acreditar que ela disse isso. És pat&eacutGerónimo ficou boquiaberto, sem saber o que fazer diante do grito que ela deu ao descobrir quem é ele, enquanto a sua mente se enche de perguntas: Será que me envolvi com ela ou com algum familiar antes? Seremos inimigos? Saberá ela quão mulherengo eu fui? Fica em silêncio, observando-a; ela está claramente nervosa e olha-o de forma incrédula repetidamente, baixando o olhar para o certificado de casamento e voltando a olhá-lo, com a boca aberta e uma tremenda expressão de espanto no seu belo rosto. Não entende por que ficou tão surpreendida ao ouvir o seu nome, mas prefere não lhe perguntar nada. Se há algo a descobrir, fá-lo-á mais tarde; agora, tem de conquistá-la a qualquer custo. —Sou o filho mais velho de Giovanni Garibaldi. E tu tornaste-te minha esposa; a partir de agora és Cristal Garibaldi —afirma
A Gerónimo não lhe escapou o olhar de dúvida e medo da sua esposa. Para ele, Cristal é um livro aberto; consegue ler com incrível facilidade tudo o que ela pensa, e por isso toma uma decisão. Ele consegue perceber que a atrai como homem, razão pela qual se colocou entre as pernas dela, decidido a tudo, mas sem forçar nada. Segura-a pelas ancas, fazendo com que ela abra bem as pernas e se encoste a ele para o sentir. Está muito excitado e observa como ela se cora, mas não o empurra nem se afasta. Pelo contrário, ela cheira-o, sem recuar, permanecendo quieta, à espera de ver se lhe dá algum sinal para avançar. Cristal, por sua vez, não sabe o que fazer. Nunca antes se viu numa situação como esta e, mais ainda, o seu corpo não responde ao que a sua cabeça lhe diz. Sente como Gerónimo a atrai ainda mais, fazendo com que sinta o seu
Gerónimo não pode acreditar no que está a experimentar e tenta chamar a atenção para si próprio, lutando por se controlar. Tem de fazer amor da melhor maneira que sabe para a conquistar para sempre e, para isso, não pode deixar que as emoções e desejos o dominem. Embora, a tarefa se torne extremamente difícil. Cristal acaricia suavemente com os dedos a sua nuca, fazendo com que a sua respiração se corte. Porra! Nunca nenhuma mulher o tinha deixado tão excitado. Afasta-se, tentando fugir dessas sensações, e é nesse momento que repara na expressão de prazer no rosto dela. —Deus! —exclama, ofegante, ao ver como ela humedece os lábios—. Céu, és minha, donna! Minha, donna bellíssima! Gerónimo ergue o olhar para se perder no dela ao ouvir-se dizer aquilo, enquanto ela geme, arqueando
Cristal olha para Gerónimo entre temerosa e desejosa. A pergunta que ele lhe faz assusta-a. Sente como fica corada pelos seus pensamentos pecaminosos. O seu marido é tão lindo, sensual, masculino, e olha-a com desejo. O seu membro pulsa sobre o seu centro, e ela deseja-o. Mas tem medo; é muito grande. Será que isso vai caber em mim? pergunta-se, assustada. Como lhe digo que eu... Vamos, Cristal, diz-lhe, diz-lhe. — É que, é… — começa a falar, mas sente tanta vergonha perante o olhar interrogativo de Gerónimo que interrompe-se. — O que é, meu céu? Não tenhas vergonha; sou o teu marido e sempre serei — assegura de imediato Gerónimo. Fala sem parar de lhe dar pequenos beijos nos olhos, no nariz, nos lábios. Meu Deus, como ele é excitante! pensa Cristal, debatendo-se entre o medo e o desejo. — Sempre
Gerónimo observa-a sem conseguir acreditar na sorte que teve com a sua esposa. Mas ela ia casar-se! E, não só isso, tinha-lhe dito que esteve numa relação com aquele homem durante cinco anos. Solta o ar, pensando que é impossível, que tem de ser outra coisa. Sim, está certo de que aquilo que suspeita é impossível, mas para ter a certeza, decide perguntar: — Por acaso, é a tua primeira vez, meu céu? — S… sim — responde Cristal, quase num sussurro, soltando todo o ar que tinha retido e escondendo o rosto no seu ombro, completamente corada, enquanto pergunta-lhe, como uma menina assustada: — Vai doer-me? Tenho muito medo. Cristal solta todo o ar enquanto pensa aliviada: Deus, ainda bem que finalmente percebeu! Porque, na verdade, está aterrorizada. Sente o membro de Gerónimo, muito grande e grosso, apoiado no seu centro. N&
Gerónimo observa-a querendo agradá-la. Qualquer outra mulher no lugar dela já estaria de pé, a vestir-se, mas ela continua nua sobre a cama, a olhá-lo fixamente. — Mas, meu céu, será a tua primeira vez; deixa que eu te mime, amor — pede Gerónimo, enchendo-lhe as mãos com pequenos beijos. — Faz isso aqui, não importa onde seja, o que importa é que és tu — diz-lhe Cristal com um olhar terno e desejoso, sorrindo-lhe. Gerónimo observa-a e para de insistir. Ela percebe que está a ganhar, por isso acaricia-o enquanto lhe sussurra, puxando-o para o beijar: — Quero que continues, mas por favor… não me magoes. Cristal captura os lábios dele, assustada, enquanto continua a puxá-lo. Ele, sem parar para pensar se era certo ou não, apenas com o desejo de agradá-la, pensa: Gerónimo, a tu
Ele parou, beijou-a e acariciou-a suavemente, com muito amor, deixando que ela se acostumasse a ele. Não queria fazer alarde, mas estava consciente de que era maior do que a média dos italianos. Por isso, saiu devagar do interior dela, procurando uma maior lubrificação antes de voltar a introduzir-se da mesma maneira. Desta vez foi mais confortável; a vagina dela estava completamente lubrificada, e ele conseguiu quase introduzir todo o seu membro. — Falta pouco, Céu, aguenta só mais um pouco — sussurrou ao seu pescoço, sentindo como ela se retesava com a investida e soluçava —. Se quiseres, posso parar. — Estou bem, estou bem… dói só um pouco — respondeu ofegante —. Continua, não pares, não pares… A voz de Cristal tinha um tom desejoso que o excitou ainda mais; não era medo, mas sim desejo misturado co
Maximiliano despertou sobressaltado e estendeu a mão para o lado da cama à procura de Coral, mas ela não estava lá. Inquieto, levantou-se e olhou para o relógio: eram três da madrugada. O som constante de água a correr chegou aos seus ouvidos. Vinha da casa de banho. Intrigado, dirigiu-se à porta, parando ao ouvir algo mais. Parecia… choro? Bateu suavemente na porta com os nós dos dedos. —Coral? —chamou em voz baixa. Não obteve resposta. —Coral… —insistiu enquanto girava a maçaneta e empurrava a porta com cuidado. A cena que encontrou ao abri-la deixou-o paralisado por alguns segundos. Coral estava no chuveiro, encharcada, o corpo a tremer como se algo invisível a sufocasse. O seu rosto estava deformado pelo terror e o seu olhar perdido em algum canto escuro da sua mente. —Coral! &mdas