A Gerónimo não lhe escapou o olhar de dúvida e medo da sua esposa. Para ele, Cristal é um livro aberto; consegue ler com incrível facilidade tudo o que ela pensa, e por isso toma uma decisão. Ele consegue perceber que a atrai como homem, razão pela qual se colocou entre as pernas dela, decidido a tudo, mas sem forçar nada. Segura-a pelas ancas, fazendo com que ela abra bem as pernas e se encoste a ele para o sentir. Está muito excitado e observa como ela se cora, mas não o empurra nem se afasta. Pelo contrário, ela cheira-o, sem recuar, permanecendo quieta, à espera de ver se lhe dá algum sinal para avançar.
Cristal, por sua vez, não sabe o que fazer. Nunca antes se viu numa situação como esta e, mais ainda, o seu corpo não responde ao que a sua cabeça lhe diz. Sente como Gerónimo a atrai ainda mais, fazendo com que sinta o seuGerónimo não pode acreditar no que está a experimentar e tenta chamar a atenção para si próprio, lutando por se controlar. Tem de fazer amor da melhor maneira que sabe para a conquistar para sempre e, para isso, não pode deixar que as emoções e desejos o dominem. Embora, a tarefa se torne extremamente difícil. Cristal acaricia suavemente com os dedos a sua nuca, fazendo com que a sua respiração se corte. Porra! Nunca nenhuma mulher o tinha deixado tão excitado. Afasta-se, tentando fugir dessas sensações, e é nesse momento que repara na expressão de prazer no rosto dela. —Deus! —exclama, ofegante, ao ver como ela humedece os lábios—. Céu, és minha, donna! Minha, donna bellíssima! Gerónimo ergue o olhar para se perder no dela ao ouvir-se dizer aquilo, enquanto ela geme, arqueando
Cristal olha para Gerónimo entre temerosa e desejosa. A pergunta que ele lhe faz assusta-a. Sente como fica corada pelos seus pensamentos pecaminosos. O seu marido é tão lindo, sensual, masculino, e olha-a com desejo. O seu membro pulsa sobre o seu centro, e ela deseja-o. Mas tem medo; é muito grande. Será que isso vai caber em mim? pergunta-se, assustada. Como lhe digo que eu... Vamos, Cristal, diz-lhe, diz-lhe. — É que, é… — começa a falar, mas sente tanta vergonha perante o olhar interrogativo de Gerónimo que interrompe-se. — O que é, meu céu? Não tenhas vergonha; sou o teu marido e sempre serei — assegura de imediato Gerónimo. Fala sem parar de lhe dar pequenos beijos nos olhos, no nariz, nos lábios. Meu Deus, como ele é excitante! pensa Cristal, debatendo-se entre o medo e o desejo. — Sempre
Gerónimo observa-a sem conseguir acreditar na sorte que teve com a sua esposa. Mas ela ia casar-se! E, não só isso, tinha-lhe dito que esteve numa relação com aquele homem durante cinco anos. Solta o ar, pensando que é impossível, que tem de ser outra coisa. Sim, está certo de que aquilo que suspeita é impossível, mas para ter a certeza, decide perguntar: — Por acaso, é a tua primeira vez, meu céu? — S… sim — responde Cristal, quase num sussurro, soltando todo o ar que tinha retido e escondendo o rosto no seu ombro, completamente corada, enquanto pergunta-lhe, como uma menina assustada: — Vai doer-me? Tenho muito medo. Cristal solta todo o ar enquanto pensa aliviada: Deus, ainda bem que finalmente percebeu! Porque, na verdade, está aterrorizada. Sente o membro de Gerónimo, muito grande e grosso, apoiado no seu centro. N&
Gerónimo observa-a querendo agradá-la. Qualquer outra mulher no lugar dela já estaria de pé, a vestir-se, mas ela continua nua sobre a cama, a olhá-lo fixamente. — Mas, meu céu, será a tua primeira vez; deixa que eu te mime, amor — pede Gerónimo, enchendo-lhe as mãos com pequenos beijos. — Faz isso aqui, não importa onde seja, o que importa é que és tu — diz-lhe Cristal com um olhar terno e desejoso, sorrindo-lhe. Gerónimo observa-a e para de insistir. Ela percebe que está a ganhar, por isso acaricia-o enquanto lhe sussurra, puxando-o para o beijar: — Quero que continues, mas por favor… não me magoes. Cristal captura os lábios dele, assustada, enquanto continua a puxá-lo. Ele, sem parar para pensar se era certo ou não, apenas com o desejo de agradá-la, pensa: Gerónimo, a tu
Ele parou, beijou-a e acariciou-a suavemente, com muito amor, deixando que ela se acostumasse a ele. Não queria fazer alarde, mas estava consciente de que era maior do que a média dos italianos. Por isso, saiu devagar do interior dela, procurando uma maior lubrificação antes de voltar a introduzir-se da mesma maneira. Desta vez foi mais confortável; a vagina dela estava completamente lubrificada, e ele conseguiu quase introduzir todo o seu membro. — Falta pouco, Céu, aguenta só mais um pouco — sussurrou ao seu pescoço, sentindo como ela se retesava com a investida e soluçava —. Se quiseres, posso parar. — Estou bem, estou bem… dói só um pouco — respondeu ofegante —. Continua, não pares, não pares… A voz de Cristal tinha um tom desejoso que o excitou ainda mais; não era medo, mas sim desejo misturado co
Maximiliano despertou sobressaltado e estendeu a mão para o lado da cama à procura de Coral, mas ela não estava lá. Inquieto, levantou-se e olhou para o relógio: eram três da madrugada. O som constante de água a correr chegou aos seus ouvidos. Vinha da casa de banho. Intrigado, dirigiu-se à porta, parando ao ouvir algo mais. Parecia… choro? Bateu suavemente na porta com os nós dos dedos. —Coral? —chamou em voz baixa. Não obteve resposta. —Coral… —insistiu enquanto girava a maçaneta e empurrava a porta com cuidado. A cena que encontrou ao abri-la deixou-o paralisado por alguns segundos. Coral estava no chuveiro, encharcada, o corpo a tremer como se algo invisível a sufocasse. O seu rosto estava deformado pelo terror e o seu olhar perdido em algum canto escuro da sua mente. —Coral! &mdas
Maximiliano observou-a, querendo perguntar muitas coisas, mas escolheu guardar essas palavras no fundo do seu ser. Por agora, o único que importava era que ela voltasse a sentir-se segura. Maximiliano podia ver no fundo dos seus olhos: Coral tinha passado por algo terrível, algo que a atormentava até nos seus sonhos. Quis perguntar, quis que ela lhe contasse o que era aquilo que a destruía por dentro, mas não o fez. Em vez disso, limitou-se a beijá-la com ternura e a acariciar o seu cabelo molhado. Era um gesto que ele próprio não compreendia totalmente. Nunca antes tinha cuidado de uma mulher daquela maneira. As mulheres sempre tinham sido algo passageiro na sua vida, um momento de prazer e nada mais. Nem mesmo com Fiorella, a quem verdadeiramente se importava, soube ser assim. A ela, acabou por magoá-la. Mas Coral... Coral fazia-o ser diferente, fazia-o querer protegê-la. Quand
Maximiliano fechou os olhos enquanto correspondia ao abraço, envolvendo-a nos seus braços e acariciando subtilmente as suas costas. Não disse mais nada; naquele momento, as palavras eram desnecessárias. Sentia que o abraço de Coral lhe queimava a pele de uma maneira inesperada. O seu corpo, impulsivo como sempre, começava a reagir, mas, desta vez, a sua mente venceu os seus instintos. Sabia que ela estava demasiado vulnerável naquele momento e não estava disposto a aproveitar-se disso. Pela primeira vez em muito tempo, encontrou-se a controlar algo que normalmente o dominaria por completo. Com suavidade, afastou-a de si, embora mantivesse as mãos sobre os seus ombros por mais alguns instantes, como se quisesse transmitir-lhe que continuava ali com ela. —Vou sair um momento —disse, respirando profundamente—. Estarei lá fora a mudar de roupa. Toma o tempo que precisares; dep