POV MERLIAH
Quando abri os olhos, vi Chain adormecido, sentado. O peito estava nu e ele usava somente uma calça cinza de moletom. Ele me fez dormir durante a noite, me tratando com tanto carinho que cheguei a ficar intrigada.
As cobertas estavam até minha cabeça. Retirei um braço devagar para fora, tocando o dedo no peito dele, sentindo o sangue quente circulando naquele corpo perfeito.
Espalmei a mão no peito cabeludo, descendo vagarosamente até a barriga trabalhada, durinha. Parei por ali, mesmo com vontade de descer mais um pouco, tocando seu pau.
Deus, o que eu estava fazendo ali. Mil vezes ferrada e fodida. Fui retirar a mão quando ele a puxou de volta, imobilizando-a sobre seu abdômen. Os olhos dele se abriram e um sorriso surgiu, daqueles me fazia perder a cabeça e encharcar a calcinha.
— Pode continuar... Eu não me importo... — Ele desceu minha m&
Ele pensou um pouco antes de responder, deixando meu coração batendo forte e o clima tenso. Em nossas conversas Chain sempre dava entender que tinha tido uma péssima infância ao lado do pai, no entanto se recusava a me falar sobre o que aconteceu. E isso me deixava curiosa e ao mesmo tempo querendo pô-lo no colo e curar todas as suas feridas.— Não!A resposta foi seca, mas convincente. Percebi que o peito dele começou a inflar e a respiração acelerar. E talvez não fosse o momento para tirar aquilo do fundo do baú, entre um trajeto para buscar uma criança, numa conversa que certamente começaria e não terminaria.— Acha que vamos conseguir resgatar Diogo? — perguntei, tirando o foco do passado dele.— Eu... Espero que sim. Filhos devem ficar junto dos pais, especialmente crianças pequenas como ele.— Davina é um
— Liah, eu entendo seu ressentimento quanto a eu ter me envolvido com Jadis. Ainda assim, gostaria que mantivéssemos nossa amizade, que é de tantos anos. Não se pode mandar no coração...Senti a raiva tomando conta de todo meu ser e acho que gritei enquanto explanava minha opinião:— Eu sei que não se pode mandar no coração. E saiba que estou feliz por você e Jadis. No entanto, entenda que Jadis é uma prostituta e você o objeto que ela usa para tentar me atingir. A questão é que usá-lo não me atinge, Cris. Porque você não significa absolutamente nada na minha vida. Foi só o otário, tapado e assexuado que tirou minha virgindade, precisando de duas mal dadas pra romper o hímen, de tão pequeno e pouco certeiro que é o seu pau. E juro que tentei levar em conta a porra da nossa criação juntos
Assim que a aeronave decolou, senti o coração acelerar e os ouvidos ficarem como se estivessem tampados. Exigi ficar do lado da janela, mas já estava arrependida. Peguei a mão de Chain e apertei-a com força, fechando os olhos.Ele pegou meu rosto e aconchegou-o delicadamente ao seu peito. O coração dele também batia forte e tentei acompanhar os batimentos, que eram em torno de 130 por minutos. Estaria meu marido nervoso por aquele voo igual a mim?— Você está segura, Merliah. Nada vai acontecer, eu juro.Os braços dele me envolveram e relaxei. A ideia era observar a paisagem pela janela, mas eu não havia dormido praticamente nada na noite anterior. E justo aquele horário era quando eu costumava pegar no sono. Meus olhos foram ficando pesados e acabei adormecendo.Senti um leve balançar no meu ombro e abri os olhos, vendo Chain me encarando,
— Obrigada por me avisar, senhor meu marido. — Comecei a rir.— Pois bem, esposa, você babou na minha camisa enquanto dormia. Eu diria que isso é estranho, não fosse uma garota ter me vomitado na roda gigante no nosso primeiro encontro. Adivinha o que aconteceu depois disso?— O quê?— Casei com ela.Começamos a rir.— Deixa eu contar que casei com um homem que alega que não somos nada compatíveis... E ainda por cima quis que eu transasse com ele e minha pior inimiga ao mesmo tempo... Pensei em matá-lo, mas acabei casando com ele.— Agora isso fica tudo para trás, ok?O carro parou em frente a um Hotel enorme. Um dos funcionários abriu a porta para nós, recepcionando-nos:— Sem bem-vindos, senhor e senhora Chalamet.Ok, acho que eu deveria pôr minha mala e tudo que tinha dentro dela no lixo. De
Quando deslizei o zíper, sentia cada centímetro de sua dureza sob a cueca. Não precisei retirar sua calça, pois ele mesmo o fez. E pela primeira vez estávamos completamente nus, um nos braços do outro.O beijo desta vez foi violento, doloroso, sem dó nem piedade. Literalmente queríamos nos devorar usando nossas bocas. As mãos de Chain tocavam cada centímetro do meu corpo e me vi, pela primeira vez, explorando seu pau, tamanho, espessura, chegando à conclusão de que era perfeito para mim.Os lábios mornos e sedentos dele tomaram meu pescoço sem pressa, depois minha orelha. Dei uma risada quando ele mordeu o lóbulo, sentindo meu corpo arrepiar-se ao toque.— Você que me ensinou a fazer isso... — observou, a voz diretamente no meu ouvido, abafada, alegre, fazendo meu coração bater mais forte.— Quero que beije cada pa
— Quer que eu lhe dê banho? — Chain sorriu, quando percebeu que eu o observava.— Ainda sei tomar sozinha... Mas à noite posso querer... — Brinquei.— Será um prazer... Desde que você retribua depois.— Com todo prazer, marido.Ele deu um passo na minha direção e beijou-me carinhosamente. Depois virou-se, pegando uma das toalhas que estavam disponíveis. Gelei ao ver outra cicatriz profunda na nádega direita. Embora menor, era mais feia do que a outra. Aquilo não o deixava menos atraente, de forma alguma. Mas... Teria ele sofrido algum acidente no passado?Quando virou-se na minha direção, flagrou-me olhando para as marcas. Fiquei calada, sem saber o que dizer.— Já tive vergonha delas... Hoje não mais. Também não significa que me orgulhe.— São... Recentes?— N&atild
Imaginei que iríamos de carro para algum lugar. Mas estava enganada. Me vi caminhando de mãos dadas com meu marido pelas ruas estreitas de Alpemburg, com o sol brilhante no céu e a temperatura extremamente agradável, entre 20 e 22 graus.Optei por uma calça jeans, camiseta estampada e minhas botas marrons, que eram extremamente confortáveis.— Me diga que você tem mais botas iguais a estas, guardadas. — Chain olhou para os meus pés.— Claro que não. É filha única. Por isso é tão especial.— E quando se forem? Porque você sabe que elas não vão durar para sempre, não é mesmo?— Neste dia acho que vou ter que fazer um velório e enterro decente para elas. E creio que eu possa chorar.Ele riu:— Você deixa meus dias mais leves...— E você os meus mais escuros... — Comecei a rir.— Obrigada pela sinceridade — debochou.— Confesso que o sol junto de você veio com Alpemburg. Antes era tudo meio turvo... E eu tinha medo.Alpemburg tinha um povo simpático, o comércio não era concentrado num úni
— Culpada por que?— Por não ter o dinheiro para pagar o Hotel...— Mas teoricamente não adianta o dinheiro, visto que não está à venda, não é mesmo?— Teríamos como fazer uma proposta.— Ou comprar outro lugar.— Também... Embora elas sejam todas bem resistentes quanto a isso.— E você? O que acha sobre um novo lugar para o Hotel Califórnia?— Eu gosto do Hotel Califórnia. É o meu lar... Desde que nasci. Mas acho que o que mais me prende lá não são as paredes, entende? E sim o que tudo aquilo significa para Candy e Rosela. Além do fato de meu pai estar a alguns passos de mim.— Mesmo que se mudem, poderá ir ao cemitério sempre que quiser. Até porque... Bem... Ele teoricamente não está ali.— Vivi praticamente 21 anos atravessando a rua para bater um papo com ele... E contar sobre tudo que me acontecia. Conforme o tempo foi passando, não ficou mais tão recorrente. Percebi que poderia me comunicar com ele até por pensamento.— Então ir para outro lugar não seria algo que destruiria seu