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Capítulo Cinquenta e Oito

Luiz Carlos (Luizinho)

Acordei com a cabeça latejando, mas nem era ressaca, era essa porra de ansiedade que sempre me pega quando sei que vou estar no mesmo espaço que a Vany. A casa da Halu tava cheia de gente, a fumaça do churrasco já tomava conta e o som de pagode rolava solto. Me enfiei no quintal, de olho na movimentação, e claro, de olho nela.

Lá estava a Vany, toda bonita, rindo com Halu e Macla. Parecia até que não tinha acontecido nada entre a gente ontem à noite. Mas eu lembrava de cada detalhe. Aquele cabelo bagunçado, a pele quente, o jeito como ela gritava meu nome... Ah, irmão, aquela mulher é do caralho. Só que hoje ela tava toda cheia de si, fingindo que eu não existo.

— Aí, Luizinho, tá babando por quê? — Matheus chegou do nada, me dando um tapa nas costas.

— Nada, mano. Só olhando o movimento.

Ele deu uma risada daquelas, debochada.

— Movimento? Tu tá olhando é pra Vany, porra. Já entendi qual é a tua.

— Ah, para de graça, MT. Vany é tipo eu: cachorra sem dono.

— Cac
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