Eu sabia que não deveria ter convidado Sophie para sair comigo. Minha adorável cunhada já estava duas horas atrasada para nossa noite de garotas com minhas amigas Sue e Beth. Sophie é um verdadeiro pé no saco, ela não poderia ser mulher de Teddy se não fosse tão chata como ele.
Enquanto espero Sophie, verifico mais uma vez minha roupa para festa de hoje. Eu havia escolhido jeans da Calvin Klein, escarpins Christian Louboutin, um blazer Ellus juntamente um top da Colcci os dois na cor branca. Sem dúvidas eu estava fantástica e incrivelmente sexy com a make que eu mesma tinha feito. Hoje à noite tem tudo para ser memorável mesmo com minha cunhada fofoqueira me acompanhando.
Já passavam das dez e meia quando chegamos a Lux, uma das boates mais cobiçadas de Nova York. O local e um dos mais requisitados por conta da clientela de luxo que transitava por lá. Um simples drink poderia custar quarenta dólares, além de para entrar você deveria passar pela aprovação dos seguranças. O que apenas pessoas da elite conseguiam, os seguranças eram treinados para conhecer cada pessoa influente da cidade. Eu era vip nessa boate e em varias outras da pais, eu entraria de qualquer jeito, mais fazer Sophie entrar, seria o meu maior desafio da noite.
— Acho que não deveríamos estar aqui, Teddy não vai gostar disso. — Murmura Sophie quando paramos atrás de um casal arrumado que espera o ok dos seguranças.
— Por uma única vez na sua fodida vida, pare de se preocupar com o que Teddy vai achar. — Peço olhando Sophie, ela estava com um vestido com estampa floral em tons de vermelho e preto, um salto que eu tinha emprestado já que ela gostaria de ter ido com sapatilhas, além disso eu tinha maquiado ela, já que ela apareceu com um batom rosa e nada mais. — Você as vezes parece uma velha sabia? — Eu tinha aprendido a muito tempo sair com apenas o que cabia no sutiã, então sempre saia com meu celular, um cartão de crédito, as chaves de casa e um batom, mas Sophie havia feito questão de sair com uma bolsa que ela estava usando atravessada. A mesma bolsa que poderia custar a nossa noite. Quando o casal teve sua entrada permitida, eu e Sophie demos um passo à frente. Os seguranças me olharam e sorriram.
— Phoebe Grestone, pode entrar. — Eu sorri para o homem alto que já conhecia a um bom tempo. — Você loirinha também pode entrar. — Com um sorriso no rosto eu pego a mão de Sophie e entro no local onde Sue e Beth já me esperavam.
— Querida Sophie apenas aproveita a sua noite, pense que hoje você é livre para se divertir e beber. — Grito à medida que nos aproximamos da pista de dança onde dezena de pessoas se espremem dançando ao som de uma batida frenética.
Depois de algum tempo e algumas bebidas, minha cunhada começa a se soltar. Enquanto Sue dança comigo e Sophie, Beth se esfrega com um cara em um canto escuro da boate. O DJ em algum momento resolve colocar música boa para tocar e todos na pista pulam ao som de What Doesn't Kill You da Kelly Clarkson. Eu canto e pulo junto com Sophie e Sue essa é sem dúvida a nossa música.
Quando a música muda para E.T da diva Katy Perry, todos vão a loucura, eu e Sophie dançamos juntas enquanto isso, Sue vai dançar com um cara. Estou tão distraída que nem percebo o cara chegar por trás de mim e agarrar minha bunda com uma mão e minha cintura com a outra.
— Você tem um minuto para tirar suas fodidas mãos de mim, se você não fizer eu juro que vou quebrar o seu braço. — Digo em tom de ameaça sem nem mesmo olhar para o homem.
— Vai falar que você não estava rebolando para mim? Você é a loirinha gostosa?. — Olho para Sophie que me encara assustada, eu tento acalmar minha cunhada com o olhar, quando ela aparenta não está pronta para surtar eu sorrio para o estranho e pego o braço dele que estava na minha cintura, seguro o pulso e a parte perto do ombro, separo minhas pernas e como meu pai me ensinou a alguns anos. Uso o peso dele para o derrubar puxando seu braço para trás com força.
— Resposta errada cão, eu não me envolvo com lixo e você é um fodido monte de lixo para mim. — Forço mais o braço do homem até ouvir um poc, só então largo o braço ele que grita de dor enquanto segura o membro deslocado. — Vamos Sophie, eu preciso de mais um shot de tequila. — Digo puxando minha cunhada que está chocada com o que eu fiz, para o bar onde peço mais uma rodada para nós duas.
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Minha cabeça dói, sinto um gosto estranho na boca, posso sentir o cheiro forte de café vindo de algum lugar na nebulosa realidade. Me obrigo a sentar, tiro a venda dos olhos e vejo que meu quarto está totalmente vazio e escuro. Me levanto lentamente e vou até o banheiro, faço minha higiene e tomo um banho frio bem demorado, deixo a água cai no meu corpo quente me gerando arrepios deliciosos.
Limpo minha mente de todos os eventos da noite anterior, se Sophie não tiver aberto a boca, meu pai e Teddy nem sonham com o que aconteceu e eu estarei livre de uma bronca monstruosa. Término o banho e me seco, coloco meu velho moletom surrado e uma regata azul e logo vou para cozinha, onde poderei encontrar o elixir para minha ressaca, mas me arrependo assim que chego.
— Phoebe, finalmente você resolveu dar o ar da graça. — Diz Teddy com seu rosto impassível sentado à mesa tomando café. — Poderia me explicar que merda foi essa que você arrumou ontem a noite querida irmã?
— Teddy não começa, eu ainda não tomei nem o café da manhã. — Falo pegando a xícara que Silvia me entrega e me sento de frente para Teddy, ele é mais velho do que eu cerca 2 anos e assim como o meu pai, acha que eu sou de vidro e deveria viver presa em uma redoma.
— Que tal você me dá a sua versão da história? — Sugere Teddy.— Eu estava dançando com Sophie, até que um babaca se achou no direito de passar a mão na minha bunda. —Conto com ar de indignação. — Teddy você sabe que não gosto que fiquem tocando no meu corpo sem permissão, então eu dei um soco na cara do idiota.
— Não foi o que me disseram. — Teddy me olha de forma inquisidora.
— Está bem não foi só um soco, eu usei algumas técnicas de luta nele, tudo coisa que o papai me ensinou, agora me fala, quem te contou?
— Sophie, ela me disse que você bebeu demais ontem e se meteu nessa briga. — Teddy me faz lembrar do meu pai, minha mãe sempre diz que Teddy é uma cópia quase perfeita dele. Os mesmos cabelos acobreados o mesmo jeito protetor. Teddy sem dúvidas é uma cópia mais que perfeita do nosso pai. — Eu tive que ligar para o papai.
— Você fez o que? — Pergunto parando a xícara no ar e o olhando assustada. — Não me diga que o papai está vindo?
— Ele já deve estar chegando com a nossa mãe e Tyller, aliás, como você fugiu de Luke?
— Isso e o de menos maninho, tenho que fugir do nosso pai. — Falo me levantando. — Teddy foi um prazer te ver e aliais, vai se foder fofoqueiro de merda! — Saio em disparada para o meu quarto, Silvia está arrumando a cama e já abriu a janela, vejo o Central Park de relance enquanto entro no closet, coloco um vestido qualquer, pego minha bolsa e o celular e volto para sala colocando os sapatos, corro para porta e ao abri-la congelo na hora.
— Pa...pa...pai, eu posso explicar tudo. — Gaguejo andando para trás. Apressar do tempo meu pai ainda seria capaz de levar qualquer mulher a loucura. Christopher Grestone ainda tem o mesmo cabelo acobreado, mas agora está manchado de branco nas têmporas, seus olhos ainda são de um cinza azulado vivido e ameaçador. Eu tenho certeza que o olhar dele poderia assustar qualquer pessoa que o olhasse nesse instante. — Sophie exagerou um pouco, não foi uma briga eu juro.
— Eu não quero explicações Phoebe, você tem 5 minutos para arrumar suas coisas e voltar para Seattle. — Meu pai me olha impassível.
— Eu não fiz nada pai, o cara era um folgado, ele passou a mão em mim e eu dei um tapa nele. — Falo o encarando. — Eu fugi dos seguranças por que não vejo necessidade deles me seguirem vinte e quatro horas por dia.
— Phoebe isso não é uma negociação, você volta hoje com a sua mãe querendo ou não. — Branda meu pai impassível. — Você tem dois minutos Phoebe.
— Eu não vou, não entendo o motivo de apenas eu ter vários seguranças no meu pé, Teddy, Sophie, minha mãe e até mesmo você possui apenas um segurança, eu tenho três. — Falo exasperada. — O senhor não tem esse direito!
— Phoebe não me venha com essa, arrume suas coisas agora. — Ordena meu pai.
— Eu não vou arrumar nada. — Falo firmemente.
— O que está acontecendo aqui? — Pergunta minha mãe. — Da para ouvi-los do corredor.
— Mãe meu pai quer que eu volte para casa. — Falo em tom de suplica — Fala para ele mãe, fala para ele que eu posso ficar aqui.
— Christopher não seja tão duro com a nossa filha, Phoebe não deve ter feito nada demais. — Minha mãe e a única pessoa no mundo que consegue convencer o meu pai a fazer o que ela quer e do modo que quer. — Querida não se preocupe, você vai ficar aqui, agora me fale como está a faculdade.
— Annalise não se meta nisso, Phoebe brigou em um bar ontem, fugiu dos seguranças e se colocou em risco, ela vai voltar hoje. — Minha mãe olha para meu pai e revira os olhos.
— Grestone não me diga que nunca arrumou uma briga em um bar? Eu mesma já fugir dos seguranças várias vezes. — Intervém minha mãe de forma conciliadora.
— Anne você sabe que foi uma situação diferente dessa. — Percebo a mudança na postura do meu pai, ele relaxa visivelmente.
— Christopher por favor. — Pedi minha mãe com uma voz sedutora mordendo os lábios. — Eu mesma prometo que vou ficar de olho em Phoebe.
— Ok, Phoebe pode ficar. — Decide meu pai encarando minha mãe com um olhar cheio de promessas. — Mas Theodore terá que ficar de olho nela.
— O que! — Exclama meu irmão vindo da cozinha. — Pai eu não sou a babá da Phoebe, ela que volte para casa com vocês. — Teddy olha para o meu pai que devolve o olhar com desaprovação.
— Theodore isso não está em questão, iremos abrir uma filial aqui e eu preciso que você seja o responsável. — Meu pai e Teddy mergulham em uma discursão sobre responsabilidade e negócios, não penso duas vezes antes de usar isso para fugir junto com a minha mãe. Vamos para cozinha aonde começamos a falar sobre a empresa da minha mãe. O tempo passa tão rápido quando estou com minha mãe que nem sentimos a hora seguinte passar, só voltamos para realidade quando meu pai e meu irmão então na cozinha.
— Phoebe amanhã teremos um leilão e você irá comigo, com sua mãe e Theodore.
— Só me diz, o motivo pelo qual eu devo ir?, o senhor sabe que o meu negócio é a editora da mamãe e não a empresa. — Falo o olhando. — Além do mais, Teddy pode cuidar de tudo sozinho, ele já fez isso antes
— Phoebe vamos abrir uma filial de ambos em Nova York, então e do seu interesse assim como o de Teddy. — Reviro os olhos para o meu pai e me viro para minha mãe.
— Eu preciso de um vestido novo, vamos as compras mãe?
— Vamos sim querida, preciso gastar um pouco. — Pego minha bolsa e saio para fazer uma das coisas que eu mais aprecio no mundo, compras em Nova York, meu novo e permanente lar.
—SenhorCunninga senhorita Lola está ao telefone.— Grace me informa pela terceira vez em menos de meia hora. Que merda, Lola foi um erro, se eu soubesse que ela era tão carente e que se apegaria rápido demais, eu nunca teria topado sair com ela. — Fala para ela que estou na China e nunca mais vou voltar.— Digo de forma direta olhando os papéis sobre a mesa.— Meu pai Já chegou? — O senhor Gregory ainda não chegou, mas ligou avisando que virá mais tarde hoje.— Grace olha a agenda e começa a me passar os compromissos do dia.— Senhor
Em transe, essa é a única maneira de descrever como eu me sinto. Meu devaneio e moreno, alto e com profundos e intensos olhos azuis. Quando o carro me jogou no chão eu não esperava que o próprio Apolo desceria do carro para me ajudar, ele usava um terno preto que destacava sua pele levemente bronzeada, junto com a camisa branca e a gravata em um tom escuro de azul, seus olhos pareciam safiras brilhantes. Aquele homem definitivamente me faria molhar a calcinha com apenas uma piscada. — Boa noite senhor, gostaria do que para beber?— Assim me recebe o barman — Um cosmopolita por favor.— Falo parando no balcão, sei que a deusa de olhos cinza vira atrás de mim, agora sei o nome dela, Phoebe, PhoebeGrestone. Se ela soubesse que esteve nos meus sonhos. — Aqui senhor.— O barman me entrega a bebida no momento que ela chega ao bar, parando a duas pessoas de mim. Sorrio e chamo o barman. Capítulo quatro: Spencer Cunning
—SenhorGrestone, como posso ajudá-lo?— Pergunto encarando ChristopherGrestoneque me lança um olhar intimidador. — Poderia começar me explicando o que quer com a minha filha.— Responde impassível. — Receio que isso não seja da sua contaGrestone.— Christopher arqueia as sobrancelhas e me olhar desafiadoramente. — Como é? —Bem-vinda a minha casa.— Spencer abre a porta de um luxuoso apartamento para eu entrar, o interior do apartamento é bem decorado em tons de preto, verde, azul e cinza. Reparo nos móveis estilo vitoriano, tudo remete a um bom gosto, Spencer me guia até a sala de estar, um espaço aberto com um grande sofá de veludo azul marinho, as janelas possuem uma vista incrível da cidade, na parede vejo uma estante com uma televisão de tela plana e vários livros espalhados nos espaços, vejo alguns porta-retratos espalhados na estante que certamente é de mogno, no centro da sala tem uma mesinha de mogno também, onde algumas revistas disputam espaço com livros, jornais e alguns controles remotos. O Ambiente é organizado e bem rustico. — Essa é a sala, e logo aqui é a cozinhaCapítulo Seis: Phoebe Grestone
Quando sai do banheiro, já tinha certeza que Phoebe iria me seguir, não demorou muito para escutar os passos dele atrás de mim no closet do meu quarto, continuei procurando algo para vestir enquanto ela se manteve em silêncio, podia ouvir sua respiração entrecortada e já podia imaginar a cara de poucos amigos que ela exibia. Calmamente escolhi uma cueca box azul e uma camisa branca, me vestir sem olhar para Phoebe, certamente ela ainda estaria nua e molhada, ia ser difícil me controlar nessa situação. Já havia sido difícil resistir a Phoebe no banho, imagina com ela pelada na minha frente. Quando me virei vi Phoebe parada na porta com as mãos ne cintura me olhando com um misto de ódio e desejo, os seios de Phoebe eram perfeitos, duros e empinados com mamilos rosados, desci
Quando acordei tinha consciente que já passava das uma da tarde, o cheiro de Spencer ainda estava no meu corpo e nos lençóis, me mexi na cama levando minhas mãos até o lugar vazio onde Spencer estava, olhei para o lado saindo da nuvem de sono que ainda me envolvia, e vi que Spencer não estava ali, me sentei na cama e olhei em volta, o quarto estava vazio, olhei para porta que levava ao banheiro e vi que ela estava aberta, relutantemente me levanto e caminho ainda nua até lá, mas vejo que Spencer não está lá, do mesmo jeito resolvo tomar um banho. Entro no banho e paro em frente ao balcão da pia, mas não gosto nada da imagem que vejo refletida no espelho. Olho para horrorizada para as marcas espalhadas pelo meu corpo, meus seios e pescoço estão cheios de marcas vermelhas de
Minha mãe está elegante como sempre em sua saia lápis preto com babados na barra, uma blusa de seda pérola e seu saltos 15 pretos provavelmente Chanel. Aperto a mão de Spencer que fica tenso no momento que vê minha mãe. — O que sua mãe está fazendo aqui? — Spencer me pergunta entre dentes. — Eu também gostaria de sabe.— Falo caminhando até ela.— Mãe, aconteceu alguma coisa?