Apenas um sonho?

Anne gritou assustada, desesperada para tirar a criatura de cima de seu corpo. Se debatia descontrolada até sentir o edredom cair. Estava em sua cama, em segurança. Olhou para a janela de onde a luz do sol recém-nascido entrava em seu quarto timidamente. Podia ouvir o som de pássaros cantando do lado de fora.

Passou as mãos pelo rosto, ainda ofegante, porém aliviada: era apenas mais um de seus pesadelos. Um pesadelo extremamente realista. Anne pôde sentir as garras da criatura rasgando sua carne durante o sonho, e ainda presente após acordar. Olhou para o braço e arregalou os olhos: próximo à pulseira que Amir lhe deu, havia três cortes e um filete de sangue escorria deles, sujando o lençol.

Levantou assustada e confusa e correu para o banheiro. Lavou o rosto e a ferida sem saber o que pensar. O sangue escorrendo com a água da torneira trouxeram à memória os olhos da criatura.

Intrigada, Anne voltou para a cama para ver se havia algo que pudesse ter causado o ferimento no braço, como
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