Amir conseguia apenas vislumbrar os acontecimentos do sonho de outras pessoas, nunca tinha conseguido interagir com o sonhador, até aquela noite. Ezequiel tentou seduzir Anne e por muito pouco não conseguiu. Anne resistiu a sedução de um poderoso Upyr, mostrando que era uma mulher mais forte do que ele imaginou. Havia outra presença no sonho dela que Amir não conseguiu identificar. Fosse quem fosse, não intencionava seduzir Anne, mas matá-la. Amir sentiu a violência e o desejo de morte que emanava daquela presença desconhecida e desesperou-se ao ver a criatura atacá-la sem que ele pudesse fazer nada.
Antes, estava furioso, dominado pelo ciúme que sentia e por sua incapacidade de fazer qualquer coisa para afastar Ezequiel de Anne. Depois, veio o medo de não conseguir protegê-la, de não impedir o ataque daquela criatura. Tentou aparecer para ela, mas não conseguiu, se c
Depois do banho, Anne sentou-se à mesa, rosto mais corado e sorridente.— Não tinha muita coisa na geladeira, — Disse Amir ao vê-la se sentar. — Eu espero que você goste de panquecas.Amir levou até ela uma caixa de suco de laranja comprado pronto e uma travessa de panquecas cobertas com calda de chocolate e bananas picadas.— Hum... Meu lanche favorito!.Anne comeu com vontade, ficou encantada com o jeito atencioso de Amir e se impressionou com o fato de ele saber cozinhar, já que ela mesma não sabia sequer fritar um ovo.— Amir, você acredita em destino?— Perguntou Anne de repente.— Que pergunta estranha... — Disse Amir, surpreso por ela estar pensando em destino, quando ele próprio estivera pensando sobre isso. Com o rosto estampando um meio sorriso e sobrancelhas franzidas, respondeu com outra pergunta:— Por quê
Amir passou a mão pelos cabelos e massageou levemente a nuca, buscando na mente a melhor maneira de se abrir com ela. Ainda que estivesse desobedecendo ordens diretas dos Élderes, ele estava certo do que deveria fazer. Balançou a cabeça, como se concordasse com a própria decisão, pegou sobre a mesa uma faca e com ela fez um corte no braço, rasgando a carne. Gotas de sangue caíram no chão de piso branco. Anne arregalou os olhos e levou a mão à boca para conter o grito. De repente, bem diante de seus olhos, o ferimento começou a cicatrizar rapidamente, cessando o sangramento até que o braço ficasse novamente inteiro, sem nenhuma marca.— Eu sou um Upyr, Anne. Todos os Upyr tem regeneração celular acelerada. — Disse Amir, incomodado com a expressão de horror no rosto dela.— Minha missão é te proteger.Anne se lembrou do ant
Amir atendeu deixando um: "Volto já" no ouvido dela, acompanhada de uma pequena mordida na orelha.Voltou depois de cinco minutos com a cara emburrada.— Aconteceu alguma coisa? Sua cara não está nada boa...— Lorde Barrington insiste que eu a leve para a mansão dele.— E isso é um problema?— Não necessariamente um problema, mas tem tanta coisa que você ainda não sabe sobre tudo o que está acontecendo. Eu queria poder te contar tudo antes de te levar até os Élderes, mas infelizmente, essa situação está além da minha vontade.— Por que você não me conta agora alguma coisa enquanto nos trocamos?Amir não sabia por onde começar. Era tanta história sobre o clã original dela, os Élderes, a guerra, clãs, a profecia... E sobre a intenção dos Élderes de fazê-la casar-se com o herdeiro de um dos clãs... Em voz alta disse:— Todos esperam a chegada da mulher da profecia, cujo destino está escrito, e pode mudar o atual estado das coisas.
Os olhos de Amir se encontraram com os olhos de Ezequiel em uma espécie de desafio. Os dois se encaravam. A tensão entre os dois era evidente. Ezequiel se virou para o dono da casa, que estava calado todo o tempo, observando o que acontecia sob seu teto atentamente.— Não contou a ela, velho?— Não considerei a hipótese apropriada. Mas já que tomou a liberdade de comparecer sem ter sido convidado, por gentileza, sente-se. — Disse Lorde Barrington sorrindo ao sentar-se mais uma vez em sua cadeira.Amir olhou para o Lorde confuso. Ele esperava que o dono da mansão expulsasse Ezequiel, e seu rosto não escondeu a surpresa que sentiu ao ouvir o Lorde convidando Ezequiel a participar daquela reunião.— Milorde, com todo o respeito, não creio que a presen-— Amir, meu jovem, — Lorde Barrington interrompeu Amir bruscamente. — compreendo sua preoc
— Você deveria ter acatado a decisão do conselho e abdicado da coroa! Tudo ficaria em paz se simplesmente obedecesse ordens! — Vociferou Lorde Barrington, se esforçando para se controlar e manter a compostura.— Ordens de vocês? Não me faça rir velho idiota! Vocês do conselho não são nada, nunca serão nada! A decisão de um bando de velhos nunca terá mais importância do que meu direito de primogênito e herdeiro direto de meus pais. Meu irmão acreditou em vocês, mas a mim vocês não enganam!— Você já não é bem-vindo aqui, Ezequiel! — Lorde Barrington se levantou, sua voz era baixa, porém firme e repleta de autoridade. Aconselho que saia antes que os outros entrem, já estão parados em frente a porta da frente. Creio que pode sentir a presença deles.Ezequiel encarou o Lorde, seus olhos ainda mais negros do que de costume. Em seguida visou-se para Anne:— Você é sangue do meu sangue, não desistirei de você! Não confie em nenhum eles, e principalmente, não permita que te transformem em um
Ela o olhou apreensiva, temia ter feito algo errado. Ele sempre gostou do prazer que sua boca lhe proporcionava, por que a teria afastado antes de estar satisfeito?Olhou para o membro dele, duro e pronto para penetrá-la, com alívio. Ele estava excitado, essa era a prova de que ainda a desejava sexualmente e tudo o que ela queria era dar prazer a ele. Queria agradar seu corpo e compartilhar com ele os poucos momentos em que permitia que o tocasse.Ela não era ingênua, sabia que ele a usava apenas para sexo, mas ela também usava o corpo dele e sentia prazer naqueles momentos. Desde que o conheceu, tinham um relacionamento de interesse. Da parte dele, era evidente que não havia nenhum sentimento além de tesão, mas ela cometeu o erro de se apaixonar... Abandonou tudo que possuía, inclusive o amor de outro Upyr, aceitando as migalhas que Ezequiel oferecia.As migalhas que a alimentavam muito mais do que t
Bianca estava a mercê de Ezequiel. Mãos espalmadas na mesa, ao lado da cabeça que Ezequiel pressionava com força contra a mesa, e pernas muito afastadas. Sentiu quando ele se posicionou entre elas, o peito arfando em antecipação. Não podia se mover nem ajeitar a posição desconfortável em que se encontrava. Aguardando o que viria a seguir, fechou os olhos e ouviu o barulho da calça dele caindo e, sem aviso, sentiu Ezequiel invadir seu corpo.Ela mordeu os lábios com tanta força, que sentiu o gosto de seu próprio sangue, na tentativa de controlar os sons que sua garganta insistia em emitir.Cada vez que perdia o controle e gemia, Ezequiel ficava mais selvagem, brutal. A velocidade e a força do movimento do corpo dele contra o dela aumentavam, como se a quisesse castigar com a selvageria do seu sexo.O castigo preferido dela...Bianca atingiu mais um
Bianca estava apaixonada por ele, mais até, obcecada seria a melhor definição do que sentia. Ela tirou a gravata do pescoço e jogou em cima dele antes de se levantar e cobrir o corpo com o robe que estava sobre uma cadeira.Ele jogou de volta.— Pode guardar essa gravata, fica melhor em você do que em mim. E deixá-la aqui pode vir a ser útil no futuro.— Hum... — Ela sorriu, seus olhos se iluminaram ao ouvir de Ezequiel que ele planejava voltar. — Vai me amarrar na cama como fez na primeira vez em que veio aqui? — Perguntou excitada com a perspectiva.Ele se aproximou dela olhando-a nos olhos e, com um movimento rápido e hábil de seus dedos, desatou o robe que ela vestia. Deslizou a mão direita pelos seios dela lentamente, atiçando os mamilos que enrijeceram com o toque, até alcançar seu pescoço e segurá-lo, nã