Perpetua narrandoEu estava inquieta e minha cabeça só conseguia passar um nome: CARIOCA.Eu sei muito bem quem ele era, no dossiê que eu consegui sobre Kaique, ele estava lá bem grande nele: ‘’ Dono do morro da maré e um dos principais inimigos de Kaique e seu comparsa Antonio’’. Tinha três motivos para ele ser inimigo de Kaique, uma que ele foi casado com uma garota chamada Brenda que desapareceu, uma garota chamada Heloise com qual se envolveu com Carioca e depois com Kaique e por Kaique ser policial e querer invadir todos os morros.— Aquele cara – eu falo para Sandra.— Que cara? – ela pergunta— Carioca.— De novo você está falando nele, fala baixo – Sandra fala – as paredes aqui tudo tem ouvido.— Porque ele foi preso? Será?— Ele é traficante – ela fala— Não, mas ele não cairia na cadeia assim do nada – eu falo— Olha, eu nem sei porque está tão interessado nele, mas não deveria está.— Eu só quero saber, curiosidade.— Sei – ela fala – ele foi preso porque traíram
Carioca narrandoHy me encara e Tenorio está quieto em um canto desde ontem a tarde, ele não falava nada dentro daquela cela.— Ei você – eu falo chamando Tenorio e ele me encara. – o que você mais você sabe sobre a Vitoria?— Brenda me falou apenas isso antes de ir até o seu morro – ele fala— De onde você conhecia ela?— Estudamos juntos até os 15 anos de idade, depois ela foi embora e mantemos contato, Brenda é inocente.— Se quer ficar vivo, não fica falando merda.— Antonio usou ela a vida toda.— Ela subiu o morro para me matar – eu olho para ele.— Sim, ela subiu a mando do pai que era a única coisa que ela tinha.— E porque ela não me contou?— Medo – ele fala – medo de você matar ela.— Carioca – Hy fala – se acalma.— Eu estou calmo, s eeu tivesse nervoso, seu amigo já estava morto.— Você não deu espaço para ela dizer a verdade, sempre muito cruel com as pessoas, Brenda tinha medo do que você poderia fazer com ela, ela era inocente, ela não matou Vitoria.— Eu
Perpetua narrandoEu não tinha conseguido dormir depois que Carioca veio até aqui, ele me olhou como se soubesse quem eu realmente era e porque eu estava aqui, quando Sandra chegou de volta na sala, ela me encarou.— O que aconteceu que você está pálida?— Eu preciso ligar para minha tia – eu falo— Você sabe o número? – ela pergunta— Eu sei o número da casa dela.— E ela vai está lá para atender?— Eu não sei – eu falo engolindo seco— Olha, eu vou te emprestar o celular mas é só porque você é fechamento viu. – ela fala – e não abriu a boca que eu sai de madrugada.— Não sai mais, por favor.— Como?— Ele me ameaçou.— Ele quem bonita? – ela pergunta— Carioca.— Carioca? – ela pergunta— Ele veio aqui na madrugada, colocou uma faca no meu pescoço – eu suspiro— Eu disse para você parar de falar o nome dele, esses traficantes são tudo perigoso, não podemos nos meter com ele.— Sandra, porque você foi presa? – eu pergunto para ela e ela me encara.— Coloquei fogo na
Carioca narrandoEu já estava drogado mesmo e fodido dentro dessa penitenciaria, não custava nada enganar essa trouxa achando que eu ia ajudar ela a sair daqui e comprar a sua história para transar com ela enquanto eu estiver aqui. Até porque eu adorava mulher, qualquer mulher e a qualquer momento, era bem vindo. Não era atoa que eu tirei a vadia da Brenda e a Heloise de dentro de um prostibulo.Ela corresponde o meu beijo meio tímida, mas corresponde , eu empurro ela contra a parede e abro o meu calção, abaixando ele e descendo a minha cueca, eu abaixo a calça do uniforme da penitenciaria que ela está usando enquanto a beijava e ela corresponde o meu beijo, depois beijo seu pescoço e a mesma fecha os olhos, eu passo a minha mão por cima da sua calcinha e consigo rasgar no lado a calcinha dela e no outro lado e a calcinha cai por cima da calça dela, eu vou passando a minha mão por dentro da blusa dela e pegando em seus seios já que ela não está usando o sutiã, os seios pequenos da for
Kaique narrandoAs crianças choravam de mais e Vitoria pedia da mãe o tempo todo, eu tinah quatro babás aqui e mais todos os funcionários e mesmo assim tinha que aguentar essas crias.— Como está Perpetua? – eu pergunto no telefone para Agente Patricia.— Está sumindo na madrugada.— Para onde ela está indo? – eu pergunto— Não sei – ela fala – é feito tudo no sigilo e eu não sei.— Vagabunda – eu falo – deve está aprontando alguma, eu quero que você der uma surra nela.— Eu?— Mande uma detenta dar uma surra nela e dar um aviso a ela que estou de olho nela – eu respondo..— Pode deixar.Eu desligo a chamada e me viro para entrar na sala, e é quando Vitoria se aproxima.— Estou com saudade da minha mãe – ela fala – onde ela está?— Sua mãe está viajando – eu respondo— Quando ela volta?— Logo – eu falo— Liga para ela – ela fala— Marines – eu respondo – leva ela por favor.— Por favor tio Kaique – ela fala— Agora eu já disse que não – eu respondo nervoso e os seus o
Perpetua narrandoMeu corpo está dolorido e meu braço doendo muito, eu estou dentro da enfermaria do hospital com agente bo tempo todo de olho em mim, eu respiro fundo lembrando da cena que me trouxe até aqui e naquele momento a única coisa que passou pela minha cabeça era as minhas filhas.— Como ela está?? – Patricia pergunta para a médica.— Agente Patricia ela está melhorando, os ferimentos não foram graves e logo vai poder voltar para cela – a médica fala.— É Perpetua – ela fala me encarando – alguém quer te ver morta, eu acho melhor você não arrumar confusão mais com aquelas mulheres.— Você sabe que eu não arrumei – eu respondo – e você sabe que foi a mando de Kaique – ela abre um sorriso me encarando.— Quem é Kaique? – ela pergunta— Agente Patricia você é paga por ele.— Quem me paga é o governo e me paga muito pouco – ela responde – você tem sorte de ter ficado viva, da próxima não vai ter tanta sorte.— Isso é uma ameaça? – eu pergunto para ela.— Ainda é apenas
Perpetua narrandoEstava me saindo o tanto quanto caro pedir ajuda de Carioca, mas nada era caro o suficiente para conseguir a minha liberdade.Alguns dias se passaram e eu voltei para a cela, já está melhorando e também me encontrando com Carioca diariamente, eu estava quieta encostada contra a parede da cela, sentindo o sol entrar pela pequena janela no alto da parede.— Não é estranho que você nunca receba uma viista de um advogado – Sandra fala.— Do que você está falando?— Você tem advogado? – ela pergunta— Publico, devo ter.— E ele não vem aqui? O meu vem? – ela pergunta.Faz muito tempo que Sandra tenta entender quem eu era e porque eu estava presa, além do que tinha em todos os papeis, ela me questionava dia após dias, várias perguntas atrás de perguntas e eu sempre dava as mesmas respostas rasas, o problema é que ela não parava de me questionar nada.— O que você quer saber?— Quem te colocou presa aqui? – ela pergunta.— Eu já disse foi armação, eu sou inocente.—
Carioca narrandoEu estou contando as horas para sair desse inferno e voltar para o meu morro, a noite seria apenas uma criança.— Porque desistiu de levar a garota? – Hy pergunta após Tenorio sair da cela para entregar umas drogas para nós.— Você encasquestou nessa garota.— Eu quero saber o que Tenorio te entregou nos papeis.— Que o ex marido dela é um primo de Kaique – eu respondo – só que com ele morto não tenho porque ter ela por perto.— E você iria fazer o que? Tirar ela daqui de dentro?— Iria levar para o morro e usar como moeda de troca, mas com ele morto e não preciso fazer isso.— Em menos de 3h horas você está livre daqui.— Ainda bem – eu respondo – porque eu não aguento mais esse lugar imundo, agora com Kaique morto, estou tranquilo que todos que me fizeram chegar até aqui, estão mortos.— Você precisa ficar sem arrumar confusão por um bom tempo.— E quando eu arrumei? A única coisa que eu quero é que o desgraçado do seu amigo encontre minha filha se realmen