RK narrando
Eu resolvo ir até a entrada do morro junto de LK, para ver o que estava me esperando agora lá embaixo, Ph tem razão talvez eu estava deixando Antonio se criar aqui dentro por causa da amizade dele com meu pai.
Enquanto meu pai era vivo, os dois eram carne e unha, meu pai confiava muito nele e nossas famílias eram bem unidas, mas eu sempre tive o pé atrás com ele, mas pela memoria do meu pai eu sempre relevei todas as atitudes dele aqui dentro do morro.
— - Eu já disse que não tenho o dinheiro agora – Antonio fala para o cara que eu nunca tinha visto na minha frente – uma semana eu te consigo.
— - Eu te dou dois dias – ele fala – dois dias, se não você morre. – o cara diz apontando uma arma para ele e Vadio se aproxima deles com a arma apontado.
— - Já deu – Vadio fala – vaza, anda. Aqui não é teu lugar, quem manda é a gente, não queira que eu atiro em você;
— - Dois dias – o cara o ameaça antes de entrar dentro do carro
Antonio que já está branco se vira e dar de cara comigo com os braços cruzados e fica totalmente sem cor. Ele respira fundo, ele poderia ser mais velho e ter tido amizade com meu pai, mas sei que ele se caga de medo toda vez que me ver.
— - RK – ele fala – você precisa me adiantar algum dinheiro. Por favor, eu te imploro – ele suspira – estou precisando, não tenho como pagar esse cara não.
— De novo você não tem como pagar ninguém Antonio? Estou cansado disso.
— Por favor, tenha piedade, a minha filha veio morar comigo aqui agora.
— - Vamos conversar na boca – eu falo.
— - Chegou carregamento – Vadio fala.
— - Vai lá Lk – eu falo para ele.
Eu subo com Antonio nas minha cabeça pedindo dinheiro emprestado, era toda vez isso, vinham cobrar ele e ele me pedia dinheiro emprestado e a sua divida aqui dentro só aumenta e aumenta.
— - Você tem certeza de que quer ficar devendo para mim? – eu falo para ele. – porque sua conta tá grande aqui e daqui a pouco vamos começar a cobrar.
— - Eu estou devendo esse dinheiro e você escutou ele me ameaçou de morte – ele fala.
— - Eu não tenho cara de banco Antonio – eu falo.
— - Eu tenho uma filha para criar – ele fala.
— - Tua filha já tem quase 18 anos – eu falo e começo a rir – e outra tua filha nem aqui estava, agora do nada que voltou.
— - Mas ela só tem a mim – ele fala.
— - Cadê a grana que tu recebe quando ela foi embora? – eu respondo – tu sabe que recebeu.
— Eu dei a ela , a mãe dela – eu falo – e Heloise não pode nem desconfiar desse dinheiro.
— - Eu não vou te dar um real e vai ser a ultima vez que eu vou te dar esse aviso – eu olho para ele – eu não quero mais ninguem na entrada do meu morro ameaçando morador meu, da próxima eu mando te levar, eu te entrego e não dou proteção.
— - RK por favor eu te vi crescer – ele fala.
— - Isso aqui é negocio – ele fala – eu não misturo as coisas, se você conseguir me entregar tudo que eu encomendei em dois dias, você recebe a grana e paga seu prejuízo por ai. Se não, adianta o que conseguir para tua filha comprar teu caixão. – ele me encara com raiva – agora vaza daqui. – Lk entra com a bolsa de dinheiro – anda caralho vaza.
— - Tu vai se arrepender – ele fala me ameaçando e eu começo a rir dele e da sua atitude. – eu desço depois para trazer uma parte da encomenda – ele fala para o Lk.
— - o idiota querendo me ameaçar – eu falo rindo – quanto tem ai? – vejo Lk com a maleta com grana.
— - 400 mil reais – ele fala.
— - Vem pro papai – eu falo abrindo a bolsa e pegando os bolo de dinheiro na mão e abrindo um sorriso – esse é o momento satisfatório para nós, já podemos encomendar a nova leva de armas e munições.
— - Vou providenciar – ele fala – só vou resolver uma coisa e já providencio isso.
Lk fala e eu mexo na aquela grana com um sorriso estampado no rosto. Hoje era dia de comemorar com as novinhas.
Jessica narrandoPedro Henrique diz que está com a mãe dele na feira e eu fico pensando no que eu escutei RD e Lk conversando.Eu vou até a entrada do morro e vejo RD e Antonio subindo o morro de volta e RD com uma cara nada amigável.- Mãe? – eu a chamo quando vou entrando para dentro de casa – Mãe?- Oi – ela fala.- Mãe me diz uma coisa – eu falo sentando-se na mesa enquanto ela fazia algo no fogão – Antonio estava com uns caras estranhos na entrada do morro – ela me encara – e eu escutei uma conversa do RD e do Lk e acho que era sobre ele.- Não entra nessa história Jessica – ela fala – não vá mexer em coisa que não é sobre você, já não basta está namorando traficante, ainda quer se envolver em assunto desse? Ainda vão te matar Jessica.- Que horror mãe, eu estou apenas te falando – eu falo.- Se RD achar que você está se metendo a onde não deve, seu namoradinho mesmo sendo irmão e sub não vai te proteger – ela fala – vai embora do morro e larga esse bandido.- E por que a senhora
HeloisenarrandoMeu pai retornapara farmácia com cara de poucos amigos, ele entra para dentro de uma sala e euvejo que ele começa a fazer muito barulho lá dentro, eu respiro fundo e ficoali mexendo no celular.Eu confesso quejá estava pensando em sair correndo de dentro do morro e por alguns segundosestava me perguntando o que eu tinha vindo fazer aqui, até porque eu e ele agente nunca teve tanto contato, mas além dele eu tinha minha tia e minha primaaqui e na minha cabeça era muito melhor do que ficar sozinha perambulando no rio de janeiro e passando necessidade.— Oque o senhor está fazendo? – eu pergunto vendo ele tirar um monte de dinheirodo cofre – que dinheiro todo é esse?— Calaboca – ele fala pegando uma arma e apontando para mim – garota insuportável quemerda que você veio fazer nesse morro?— Oque o senhor acha que está fazendo?— Euque pergunto para você que merda você acha que está fazendo vindo no morro comesse papo que precisa de ajuda? Vo
RK narrandoEu estavarespondendo algumas mensagens do JV sobre o carregamento que tinha chegado aquie ele queria a metade de tudo que era forma, ele acha que é meu primo eu iriadar as coisas de graça para ele, ele estava muito enganado, as coisas nãofuncionava dessa forma.Eu termino deresponder e vejo que o rádio está chamando muito e acho estranho quando começao maior fuzuê entre os vapores, eu saio da boca e vou andando e vejo umaconfusão, que envolvia Lk e o pastor.— - Oque está acontecendo aqui porra? – eu grito dando um tiro para cima fazendotodos pararem.Lk pula o muro.— -Você diz para esse seu vapor parar de ficar olhando a minha filha trocar deroupa – Eduardo fala puto da cara.— Asua filha também tem que se dar o respeito - eu falo— Minhafilha? – ele fala me encarando – minha filha se dar muito ao respeito, ela éuma moça cristã – eu começo a rir vendo que o pastor acreditava que a filha ésanta – você é o demônio em pessoa isso sim.— Va
Heloise narrandoEu abro os meus olhos e vejo que estou dentro do consultório, Jessica está ao meu lado assim como sua mãe Marta, a minha tia.— Você lembra do que aconteceu? – a primeira pergunta de Jessica quando eu me sento na cama.— Deixa ela Jessica, ela ainda está acordando.— Eu lembro – eu respondo – meu pai me ameaçou de morta, colocou fogo na sala.— Você não deveria ter voltado – minha tia fala— Mas eu não tinha para onde ir, estava sem saída, eu achei que procurar meu pai seria uma boa idéia.— Aquele homem nunca é uma boa idéia ter por perto, ele fugiu depois te deixar para morrer.— Para onde ele foi? – eu pergunto— Ninguém sabe – Jessica fala – ninguém o encontrou, fugiu levando muita grana.— Sim, era muita grana – eu respondo – quem me salvou?— Henrique – Jessica fala— Rk – tia Marta corrige— Ele me salvou?— Sim – Jessica fala – entrou lá dentro e te salvou – eu a encaro – você está bem, os médicos já fizeram todos os exames.— Quanto tempo eu dormi?— Um dia –
Jessica narrandoHeloise estava tomando banho para descansar um pouco e Pedro tinha saído encontrar o irmão e o primo Jv que estaria na boca, eu desço e escuto uma conversa muito estranha entre minha mãe e minha sogra.— Heloise precisa sair do morro – Alice fala – não tem como ela ficar aqui.— Você acha que depois de tanto tempo vão vir atrás dela? – Minha mãe pergunta— Eu não sei, o problema é que se RK descobre tudo, eu não sei do que ele é capaz de fazer— Ele não faria mal a ela – minha mãe.— Será que não? Para proteger o morro? – Alice pergunta— Ele é seu filho você deveria saber.— Eu sei que ele é meu filho mas RK é completamente imprevisível, tirando que heloise aqui poderia levantar muitas coisas, até mesmo tudo que foi guardado por tanto tempo, --------------------------+---------------------------+*-eservar essa garota de todos os segredos que atinge ela e a sua família,— O pai dela tentou matar ela, ela não tem ninguém, não podemos expulsar ela daqui – minha mãe f
Heloise narrandoUma semana e meia se passou desde tudo, eu tinha retornado para faculdade e também a trabalhar com a maquiagem, eu evitava sair tanto no morro porque era comentado sobre o incêndio e sobre o sumiço do meu pai que era apontado como um traidor por todos.Eu estava descendo o morro para ir para faculdade e é quando eu corto por dentro de um beco e esbarro em RK, conversando no rádio com alguém, ele me encara e eu tento passar reto, mas ele não deixa.— Está indo onde? – ele pergunta— Para faculdade, não lembro de ter que avisar a hora que eu entro e saio do morro? — Você está de sacanagem?— Estou falando sério – eu afirmo e ele revira os olhos me encarando.— Olha garota – ele fala – tem horário para chegar sim e s evocê não avisou da sua necessidade, você não sobe.— Então deveria tomar mais conta do seu morro, porque eu já avisei – eu solto meu braço.— RK – o rádio começa a tocar – anda cara, precisa passar a verba do baile.— Boa noite – eu falo passando por ele.
Lk narrandoEu estou na boca , quando vejo a Larissa passar toda vestida para o culto, ela me encara e abre um sorriso e faz gesto com as mãos e depois entra na igreja que era na frente da boca quase.RK entra com o demônio no corpo dentro da boca e não falada nada e nem com ninguém, apenas entra todo endiabrado e quando acontecia isso, a gente já sabe que não deveria nem falar com ele.— Ei – Ph fala batendo na minha cabeça.— Que foi cara?— Meu irmão está ai dentro?— Tá todo nervosinho.— Ele anda assim né?— Desde que o velho fugiu.— Não, desde que a Heloise voltou.— Até parece que ele está assim por causa da Heloise – eu falo— Tu que acha – ele responde – Henrique chorou muito quando ela foi embora, é o primeiro amor da vida dele, se não for a única.— Ele não ama ninguém – Eu respondo – nem ele mesmo.— Vai achando que é isso – ele fala – ele é muito diferente do que a gente pensaEu desacredito nas coisas que Ph fala, eu não acredito que Rk é capaz de amar alguém, eu já fiz
RK narrandoMinha mãe está toda estranha e toda cheia de segredinho, deve ter achado mais um para bancar fora do morro, era assim desde que meu pai morreu, ela sempre tinha seus rolos e nunca terminava bem, sempre terminava com ela chorando na sala por causa do termino.Eu estava sem fome e subo para o meu quarto vou para varanda e acendo um baseado, hoje era dia do Ph ficar de plantão na boca, amanhã era noite de baile e o morro fica cheio com esses mauricinho e patricinha vindo do asfalto para comprar droga aqui e sentar para bandido.Eu observo a Heloise subindo e ela para na frente da sua casa , a casa do pai dela era bem perto da minha e eu a observo ali parada, até que ela entra em direção a casa, abre a porta e acende as luzes, eu observo e vejo que ela não sai da casa, acendo meu baseado e saio andando em direção a casa.Eu abro a porta lentamente e tranco a porta, subo os degraus e a encontro no quarto olhando as fotos.— O que faz aqui? – eu pergunto e ela leva um susto.— E