— É a sua última chance de sair por aquela porta. — alertou próximo a ela. — Com todo respeito, príncipe, mas se eu quisesse passar por ela, seria apenas para estar no lugar em que estou agora. Veja, estou aqui. — precisou de muito para ter tal coragem.O som do riso rouco dele a alisou quando a distância se fez ausente entre os corpos. A mão direita dele deslizou à procura da pele de seu rosto, encontrando o lenço. — Ele não permaneceu aqui na primeira vez. — avisou que o tiraria. — Ficaria decepcionada se ficasse. — começava a sentir que gostava do que dizia, pois as mãos dele a encontraram.Haidar deixou que ela percebesse que estava sorrindo quando deslizou as mãos por baixo dos cabelos dela e desfez o laço responsável por manter o lenço ali. — Não tanto quanto eu, garanto! — deixou que o lenço caísse ao chão. — Mas há algo que desejo muito agora… — deixou as mãos segurando o rosto dela. — Diga, meu amo! — agora tinha o rosto descoberto, devia o fazer prosseguir com aquilo
"Isto está mesmo acontecendo." Sentia os lábios dele correrem por seu pescoço enquanto a levava para a cama. As mãos acima das costas dele apertaram aquela área, quando o prazer só crescia, assim como a ansiedade do momento. Sentiu que ele a colocou sobre um colchão forrado de forma confortável e invejosa, era gostoso. O corpo dele tinha ido mais para cima, sobre ela, a fez sentir o calor da pele dele, até o início da barriga, ela tremeu. Não sentia medo algum, a esta altura apenas prazer a consumia. As mãos dele alisavam seu rosto, seus braços, deslizando os dígitos entre o busto. Quanto mais descia, seu corpo ia junto, dando a sensação prazerosa de tudo que ela sentia correr por cima do lugar certo. Haidar passou a distribuir beijos por seu busto, depois agarrou um de seus atributos, beijou, também provando aquela parte e amassando o outro de forma g****sa. Arrancou um g***do descontrolado da dançarina, sentindo ela se mover embaixo dele. — Quero provar cada pedacinho seu. — al
Quando Zahraa menos esperou, estava caindo no sono, nos braços do amado. Era um sonho realizado, ali envolvida no calor de seu corpo, escutando o coração dele já calmo. Cansada e feliz, sentia que a qualquer momento o coração voltava a acelerar, apenas por lembrar o motivo do físico estar esgotado, sentir-se diferente e como chegou aquele momento. Haidar deixava os dedos correrem por seus fios sedosos, aproveitando para sentir o aroma de madrugada fria que vinha deles, desde que sentiu aquela noite considerava seu aroma preferido. A respiração dela soprava perto de seu peito, o coração se acalmava devagar, o corpo dele aquecia aquele que já esfriava, assim como a respiração diminuía, ficando lenta e silenciosa à medida que o tempo ia passando.Haidar levantou um pouco a cabeça para olhar a sombra de seu rosto, deixando de afagar seus cabelos, esperou alguns segundos, nada aconteceu, ela continuou da mesma forma. O príncipe deu um leve sorriso, havia gostado muito daquela noite, jam
A cama estava vazia, não havia sinais dela. Ele imediatamente se lembrou das roupas pelo chão, o que fez buscá-las imediatamente. Caminhou rapidamente até o lugar onde as viu, as roupas dela não estavam lá, nem as dele. "Ela foi embora?" Desacreditado, sentiu o peito apertar em traição. Buscou correu a lanterna pelo local, encontrando as próprias roupas dobradas sobre o sofá. "Ela se preocupou com isso?" "O que significa?"Tentou não se sentir desapontado. — Por que você fez isso? — murmurou sozinho. Então sua mente estalou com algo que o beneficia:"A mochila dela ficou no carro, não pode simplesmente chegar lá sozinha, pegar as roupas e passar despercebida." Um sorriso beirou nos lábios. — Você ainda está aqui. Desligou a lanterna do aparelho celular, ajustando a visão novamente a luz do ambiente, caminhou devagar para fora do quarto. Escutava os próprios passos, as luzes estavam acesas, indicando que alguém havia passado por ali a pouco tempo.O príncipe apertou as tiras
— O quê? — não conseguiu pensar em nada que não fosse o próprio coração acelerando. — Zaya! — chamou Haidar com firmeza. — Não poderia simplesmente querer vir para cá? — quase gagueja, se delatando imediatamente. Haidar apertou inconscientemente os dois dedos, um para baixo e outro para cima, quase como um beliscão automático no queixo dela, isso por cima do véu. Ela não reclamou, apenas apertou os olhos, aquilo não era nada comparado aos maltratos que vinha recebendo do pai, tanto verbal quanto físico. Zahraa colocou as mãos dos lados do véu para quando ele retirasse os dedos dali, não puxasse o lenço junto. Haidar notou a ação dela, então percebeu o que fez, se afastou imediatamente, dando espaço para ambos, neste momento o lençol cobrindo seu corpo ameaçou a descer. A dançarina agarrou as bordas dele, puxando para cobrir todo o corpo até o pescoço.A ação de proteger a imagem do corpo dela diante dos olhos dele, mostrava que algo de errado acontecia, a segurança havia sido e
— Nos conhecemos… — não foi uma pergunta, assim mesmo ela concordou, hesitante. Haidar deu um passou na direção dela, como de costume, ela quis retroceder, até pensar que já era a hora de contar a ele. — Espere! — ela pediu, Haidar apenas ficou mais próximo, não moveu um músculo. — Não pode contar a ninguém que sabe quem sou eu. — em desespero pensou no contrato com o hotel e Ismael. — E por quê faria isso? — Era um momento de ansiedade. — Caso fique irritado comigo. — disse o motivo que o levaria a decisão de não guardar sua identidade. — Certo! Agora diga-me quem é você. Vai precisar de ajuda para se revelar? — o príncipe estava ansioso.Zahraa torceu as mãos antes de respirar fundo e as levar para baixo dos seus cabelos longos e negros. — Espero que compreenda meus motivos! — pediu ela, tomando coragem para continuar olhando dentro dos olhos do príncipe. — Depende do que guarda debaixo do véu — disse ele. A fazendo parar as mãos que já estavam seguras na ponta do laço do vé
Com os olhos encharcados, ela saiu do prédio o mais rápido que pôde, mesmo quase esbarrando nas paredes que encontrava, por não ter a visão livre das lágrimas que jorravam mesmo contra sua vontade. "Não chore por isso, era notório que não daria certo. Você veio atrás de uma coisa e conseguiu, agora está livre deles. Siga sua vida!" Tentava se encorajar com o raciocínio mais frio, diante da situação decadente onde se encontrava. Parou antes de passar pelo estacionamento, abriu a mochila violentamente, fechou assim que retirou o lenço para pôr na cabeça, ainda estava com o outro, então poderia os colocar e não ser incomodada demais com as pessoas a olhando. Depois de cobrir o rosto e os cabelos, colocou a mochila nas costas, respirou fundo, enxugou as lágrimas, caminhou para fora dali. "Não voltarei mais aqui. Irei ser dona da minha própria vida, assim como sou culpada das consequências dessa noite, onde não irei esquecer." Encarou o prédio enorme, se sentia uma formiga. "Eu realm
Há vários dias, Ravi vinha observando Lila à distância, parecia sempre planejar algo, mas todas as vezes que Nádia falava dele, Lila evitava o assunto, mesmo que toda família já soubesse do compromisso.Agora lá estava ele, de braços cruzados, conversando com um de seus colegas mais próximos de turma. Lila o observava de longe, ao lado da irmã dele, Nádia. Sempre vigilante, a filha do sheik havia se escondido em um canto. — Se eu não te conhecesse, diria que está ansiosa pela aproximação dele. — disse Nádia, esperando uma resposta daquela jovem de olhos castanhos claros, a qual encarava o seu irmão mais velho de longe.Nádia, uma jovem muito parecida com Samia, mulher de Samuel e amiga de Aisha. Nádia tinha quatorze anos, alguém quase inseparável de Lila, apesar de ser mais nova. Seu nome significava “mensageira”, ela tinha os cabelos pretos, como a mãe, olhos avelãs, sobrancelhas grossas como o pai e irmão, mas o resto, nariz e boca, eram de Samia novamente.Lila perfura o jovem a