61 - MEGAN

- Megan, acorda. Olhe para mim – disse uma voz, mas parecia estar a quilômetros de distância de mim. – Por favor não me deixe. – Aquela era a voz que eu havia ouvido depois do acidente e em meus sonhos. Aquela era a voz de Amélia.

Abri os olhos e vi seu rosto à um palmo do meu.

- O que aconteceu? – perguntei. Amélia sorriu e tocou meus lábios com os dedos gentilmente e eu adormeci.

Não sei quanto tempo se passou, mas quando eu acordei, o céu já estava escuro. Amélia estava fechando as janelas e as cortinas, vestia a mesma roupa de antes, mas agora ela prendera o cabelo em um coque, deixando alguns fios soltos. Ela se virou pra mim no mesmo instante em que eu me sentei no sofá onde estava deitada até então. Antes de dizer qualquer coisa, ela encheu um copo com água e entregou a mim. Esperou que eu bebesse pelo menos metade do copo antes de falar:

- Como você está se sentindo?

- Como se minha cabeça tivesse sido ati

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