Eu estava no chão frio, assim com Nanda e Ania. Com dificuldade, me recostei a parede e olhei tudo ao redor. A sala parecia ser maior que a minha pequena casa, estava repleta de equipamentos eletrônicos, como computadores, acho que um sonar e outras que eu nunca vi em minha vida. Havia também outras pessoas na sala, principalmente funcionários de limpeza e alguns homens de terno, talvez outros tipos de funcionários, pois as gravatas eram de várias cores e os ternos alternavam entre pretos e cinzas. Todos eles estavam sentados no chão com suas mãos algemadas a sua frente, exceto eu e as meninas que não estavam algemadas. Próximo à porta de saída, dois homens usando o uniforme do serviço secreto fazia guarda, olhando para todos os lados, atentos aos nossos movimentos. Foquei meus olhos onde um homem com cabelos pretos com tons grisalhos, alto e magro, usando uniforme militar me fitava enojado. Ele não era um homem bonito, mas aparentemente era atraente. O tipo de homem que alguém olhar
Eu aplaudiria se não estivéssemos nesse momento e minhas mãos não estivessem trêmulas.O General a encarou igualmente surpreso e sorriu, mas Korobov caminhou a passos largos em direção a Ania e deu uma tapa na cara da menina que caiu no chão devido ao impacto.Enfurecida com a atitude do homem e vendo a boca de Ania sangrando, Nanda caminhou até ele e desferiu socos na cara de Korobov como se fosse algo fácil de fazer.— Ohhhh. — Todos exclamamos surpreendido pela explosão de Nanda.Ela estava com raiva, muita raiva, nunca a vi dessa forma.Rapaz, Nanda realmente sabe bater. Pensei com divertimento a vendo incansavelmente desferindo socos atrás de socos.— TIRE-A DE CIMA DESSE IDIOTA. — O General bradou para os dois homens que estavam parados enfrente a porta, olhando a cena com divertimento.Assim que Nanda foi puxada para longe de Korobov, pudemos ver o estrago que a mesma fez na cara do homem. O nariz dele havia quebrado, sua sobrancelha direita ferida, abaixo dos olhos estava roxo
— Presidente Belikov, Ministro Volkova, enfim, estamos frente a frente… A voz do canalha ressoava em minha mente alto de mais para minha própria sanidade. A euforia dele me enojava, minhas mãos soavam, meu corpo tremia pela raiva que eu fazia um grande esforço para conter. — O que você quer? — Iuri o questionou asperamente, ignorando o sorriso sínico que o desgraçado lançava em nossa direção. — A paz mundial? O fim da intolerância? São tantas coisas. — Ele respondeu com ironia, alargando ainda mais seu maldito sorriso. — Não seja ridículo! — Vociferei impaciente. — Queremos saber qual é o seu objetivo em fazer tudo isso? — Você fica tão fofo bravo, Volkova! FILHO DE UMA RAMERA. Rosnei em minha mente. — SEU DESGRAÇADO, EU QUERO A MINHA MULHER. — Bradei, em reposta as suas palavras, em resposta a mim, ele gargalhou e a vontade que tenho é esganar o filho da puta. Ele tem sorte que a porra desse telão nos separa… Não por muito tempo. Digo a mim mesmo, como uma promessa. — Fala a
Miserável!— Não se preocupe. — O General diz com o tom mais brando. — Talvez essa criança me renda um bom dinheiro também. Só se for por cima do meu cadáver. — Você é um monstro. — Elisa declarou o encarando altiva. Ela parecia está com raiva, não havia medo em sua postura ao encarar o General, mas quando seus olhos me fitaram, pude perceber o medo neles.— Ministro. — Ela sussurrou para mim, sua boca tremeu e lagrimas caiam de seus olhos.— DESGRAÇADO, SE VOCÊ A MACHUCAR EU…— Você o quê, Volkova? Como você mesmo disse: Tenho as cartas, eu mando nessa PORRA, SEU MOLEQUE ATREVIDO, TIRADO AO SABE TUDO. — Rosnou. — Não ouse me desafiar, você tem uma hora. Seu tempo está correndo, Volkova. Tic, tac, tic, tac. — Brincou empurrando Elisa para longe da tela.— Não ouse tocar nas meninas ou em qualquer pessoa que esteja preso aí… — Tornei a falar, mas ele me interrompeu.— Você ainda não entendeu Volkova? — Ele suspirou pesadamente e revirou os olhos. — Veremos se você entende agora… — El
Por que o General está fazendo isso? Essa pergunta rondava a todo o momento a minha mente e eu não tinha uma resposta para ela. Na verdade, eu não tinha resposta para porra nenhuma. Na videochamada ele praticamente palestrou sobre o seu poder sobre nós, mas, ao mesmo tempo, não disse nada de muito aproveitável. Eu sei, ele quer o poder... Mas não é só isso. ELE QUER VINGANÇA! Minha mente gritou em protesto. Sei que tem mais coisa, sei que essa vingança é algo que envolve diretamente a mim. Então o quê? Bato em minha testa repetidamente fazendo um grande esforço para pensar, no entanto, nada surgia em minha mente. Entendo que o fato de enfrentar o pensamento de minha deusa morrendo pela bala de algum homem nesse grande Palácio é um horror que eu não conseguiria suportar, doía só em imaginar, esse é o motivo que minha mente não estava funcionando bem, pois já me vi em situações parecidas e me sair bem. Se não, nem estaria vivo hoje. Eu sempre fui bom em quebra-cabeças, eu semp
— Senhor Miagkov! — Iuri exclamou se aproximando de nós. — Ivan, senhor. — O homem pediu. — Ivan, você está bem? — Já estive melhor. — O velho confessor ranzinza. — Aceito me aposentar agora. — Emendou rápido, em resposta, Iuri sorriu entristecido para o homem. — Cuidarei disso pessoalmente. — Iuri prometeu. — É uma honra para mim. Muito obrigado senhor. Iuri ordenou que dois agentes levassem o senhor Miagkov para a sala de comando até chegar ajuda. Andrei entregou a chave do cadeado a eles e nós voltamos a caminhar em direção ao térreo. Descemos as escadas com cautela, mas ao chegarmos enfrente a porta de saída, estranhei não ver nenhum deles guardando o local. — Não acha isso estranho, Volkova? — Acho sim! Provavelmente estão nos esperando. O que você ver Andrei? — Vejo várias assinaturas de calor próximo à porta. — Vou à frente. — Serguei informou. Antes que eu pudesse contestar, o mesmo foi em direção a porta e a abriu devagar. — EXPLOSIVO DE CURTO ALCANCE! — Serguei g
— Para quê? — Andrei voltou a perguntar com o olhar assustado para cima de mim. — Preciso cauterizar o ferimento, se não infecciona e essa dor será em vão. — Faça o que tem que fazer. — Falei em resposta a sua fisionomia preocupada. — Se eu desmaiar, deem um jeito de me acordar. Pedir me preparando para a dor que virá. — Então o homem de aço sangra. — Iuri comentou fazendo graça. Sorrindo, respondi a ele: — Eu nunca disse que não sangrava. A idade avança e o corpo não fica tão ágil quanto antes. Quando Zaitsev acendeu a pólvora em minha barriga por um instante, eu perdi a consciência e tudo que pensei foi: Eu realmente estou ficando velho. 🔫🔫🔫 Abrir meus olhos devagar sentindo a dor da barriga me incomodar. Não estava doendo como antes, a dor era suportável, mas ainda assim incomodava. — Por um momento achei que você iria morrer Dmi. — Eu também, Andrei! — Falei com sinceridade tentando me lev
Amanhã o dia será melhor? Questionei-me ao presenciar a fúria do General Aliyev assistindo pelas câmeras o Ministro, o Presidente, Andrei e os outros acabarem com seus homens. Uma parte de mim gostou em assisti a essa derrota que ele teve agora pouco, mas eu sabia que era apenas mais uma luta e a outra parte de mim, temia o pior. Isso me deixa inquieta, assustada. Parece tudo surreal. Refletir fechando meus olhos cansados e sonolentos. Ontem eu estava em meu casamento, feliz da vida, rodeada de amigos e familiares, mas hoje posso nem saí viva daqui, não sei se terei minhas filhas, não sei se abraçarei meu ministro outra vez. Abrir meus olhos tentando reprimir os pensamentos negativos. Sorrir no exato momento que o General olhou para trás e a forma que ele me fitava, era certo que imaginava que eu estava gostando. Mas o meu sorriso era de nervosismo, medo e de pura incredulidade. Penso desfazendo o sorriso e encarando ele nos olhos. — Está rindo neguinha? — O General “transbordav