— Sim, voltando. — Andrei tornou a dizer. — Depois de muito pensar para resolver esse assunto… — Ele parou de falar e nos fitou com a face franzida. — O cavalo de Tróia gente. — Ele estralou o dedo. — Acompanhem o raciocínio pessoal. — Diz insatisfeito. — Primeiro, eu nem sei o que é cavalo de Tróia. — Popov avisou ranzinza. Respirando fundo, Andrei respondeu. — Os senhores conhecem a antiga história grega do grande cavalo de madeira que levou à queda da cidade de Tróia? — Claro que sabemos sobre essa história, Medvedev. — Fedorov retrucou ultrajado. — Sou Frans Fedorov, o diretor de política, eu seria um tolo se não soubesse. — Tá, tá. — Andrei replicou contendo a irritação. — Em computação, um cavalo de Troia é qualquer malware que engana os usuários sobre sua verdadeira intenção. — Mas não adiantou! — Iuri afirmou o óbvio e Andrei concordou. — Foi então que tive a brilhante ideia em usar o Sil’nyy… — Sil'nyy? — O Sil'nyy, Sokolov, é o meu Sistema Operacional. — Andrei par
Em algum momento de nossas vidas, todos querem ser corajosos em nossas mentes e comigo não foi diferente. Por diversas vezes, eu já me imaginei ou passei situações difíceis, e conseguir sair facilmente… Ok, não foi facilmente. Falando assim, parece até um conto de fadas, como se eu quisesse amenizar a situação, mas sei que não foi bem assim. Foi horrível, difícil e eu sentir medo a todo o tempo. Uma vez, quando fiquei atendendo no bar do restaurante de Igor, precisei recusar um convite para sair de um cliente que frequentava fazia um tempo o restaurante. Achei que tinha resolvido, pois o cliente havia ido embora antes do bar fechar, mas quando eu estava a caminho do metrô, notei que o cliente me aguardava na rua e passou a me seguir insistentemente. Lembro que meu coração acelerou e meu corpo todo começou a suar frio. O percurso do metrô ao meu trabalho, ou do trabalho ao metrô é de meia hora, mas naquele dia eu consegui fazer em dez minutos, pois conseguir correr até o metrô em
Eu estava no chão frio, assim com Nanda e Ania. Com dificuldade, me recostei a parede e olhei tudo ao redor. A sala parecia ser maior que a minha pequena casa, estava repleta de equipamentos eletrônicos, como computadores, acho que um sonar e outras que eu nunca vi em minha vida. Havia também outras pessoas na sala, principalmente funcionários de limpeza e alguns homens de terno, talvez outros tipos de funcionários, pois as gravatas eram de várias cores e os ternos alternavam entre pretos e cinzas. Todos eles estavam sentados no chão com suas mãos algemadas a sua frente, exceto eu e as meninas que não estavam algemadas. Próximo à porta de saída, dois homens usando o uniforme do serviço secreto fazia guarda, olhando para todos os lados, atentos aos nossos movimentos. Foquei meus olhos onde um homem com cabelos pretos com tons grisalhos, alto e magro, usando uniforme militar me fitava enojado. Ele não era um homem bonito, mas aparentemente era atraente. O tipo de homem que alguém olhar
Eu aplaudiria se não estivéssemos nesse momento e minhas mãos não estivessem trêmulas.O General a encarou igualmente surpreso e sorriu, mas Korobov caminhou a passos largos em direção a Ania e deu uma tapa na cara da menina que caiu no chão devido ao impacto.Enfurecida com a atitude do homem e vendo a boca de Ania sangrando, Nanda caminhou até ele e desferiu socos na cara de Korobov como se fosse algo fácil de fazer.— Ohhhh. — Todos exclamamos surpreendido pela explosão de Nanda.Ela estava com raiva, muita raiva, nunca a vi dessa forma.Rapaz, Nanda realmente sabe bater. Pensei com divertimento a vendo incansavelmente desferindo socos atrás de socos.— TIRE-A DE CIMA DESSE IDIOTA. — O General bradou para os dois homens que estavam parados enfrente a porta, olhando a cena com divertimento.Assim que Nanda foi puxada para longe de Korobov, pudemos ver o estrago que a mesma fez na cara do homem. O nariz dele havia quebrado, sua sobrancelha direita ferida, abaixo dos olhos estava roxo
— Presidente Belikov, Ministro Volkova, enfim, estamos frente a frente… A voz do canalha ressoava em minha mente alto de mais para minha própria sanidade. A euforia dele me enojava, minhas mãos soavam, meu corpo tremia pela raiva que eu fazia um grande esforço para conter. — O que você quer? — Iuri o questionou asperamente, ignorando o sorriso sínico que o desgraçado lançava em nossa direção. — A paz mundial? O fim da intolerância? São tantas coisas. — Ele respondeu com ironia, alargando ainda mais seu maldito sorriso. — Não seja ridículo! — Vociferei impaciente. — Queremos saber qual é o seu objetivo em fazer tudo isso? — Você fica tão fofo bravo, Volkova! FILHO DE UMA RAMERA. Rosnei em minha mente. — SEU DESGRAÇADO, EU QUERO A MINHA MULHER. — Bradei, em reposta as suas palavras, em resposta a mim, ele gargalhou e a vontade que tenho é esganar o filho da puta. Ele tem sorte que a porra desse telão nos separa… Não por muito tempo. Digo a mim mesmo, como uma promessa. — Fala a
Miserável!— Não se preocupe. — O General diz com o tom mais brando. — Talvez essa criança me renda um bom dinheiro também. Só se for por cima do meu cadáver. — Você é um monstro. — Elisa declarou o encarando altiva. Ela parecia está com raiva, não havia medo em sua postura ao encarar o General, mas quando seus olhos me fitaram, pude perceber o medo neles.— Ministro. — Ela sussurrou para mim, sua boca tremeu e lagrimas caiam de seus olhos.— DESGRAÇADO, SE VOCÊ A MACHUCAR EU…— Você o quê, Volkova? Como você mesmo disse: Tenho as cartas, eu mando nessa PORRA, SEU MOLEQUE ATREVIDO, TIRADO AO SABE TUDO. — Rosnou. — Não ouse me desafiar, você tem uma hora. Seu tempo está correndo, Volkova. Tic, tac, tic, tac. — Brincou empurrando Elisa para longe da tela.— Não ouse tocar nas meninas ou em qualquer pessoa que esteja preso aí… — Tornei a falar, mas ele me interrompeu.— Você ainda não entendeu Volkova? — Ele suspirou pesadamente e revirou os olhos. — Veremos se você entende agora… — El
Por que o General está fazendo isso? Essa pergunta rondava a todo o momento a minha mente e eu não tinha uma resposta para ela. Na verdade, eu não tinha resposta para porra nenhuma. Na videochamada ele praticamente palestrou sobre o seu poder sobre nós, mas, ao mesmo tempo, não disse nada de muito aproveitável. Eu sei, ele quer o poder... Mas não é só isso. ELE QUER VINGANÇA! Minha mente gritou em protesto. Sei que tem mais coisa, sei que essa vingança é algo que envolve diretamente a mim. Então o quê? Bato em minha testa repetidamente fazendo um grande esforço para pensar, no entanto, nada surgia em minha mente. Entendo que o fato de enfrentar o pensamento de minha deusa morrendo pela bala de algum homem nesse grande Palácio é um horror que eu não conseguiria suportar, doía só em imaginar, esse é o motivo que minha mente não estava funcionando bem, pois já me vi em situações parecidas e me sair bem. Se não, nem estaria vivo hoje. Eu sempre fui bom em quebra-cabeças, eu semp
— Senhor Miagkov! — Iuri exclamou se aproximando de nós. — Ivan, senhor. — O homem pediu. — Ivan, você está bem? — Já estive melhor. — O velho confessor ranzinza. — Aceito me aposentar agora. — Emendou rápido, em resposta, Iuri sorriu entristecido para o homem. — Cuidarei disso pessoalmente. — Iuri prometeu. — É uma honra para mim. Muito obrigado senhor. Iuri ordenou que dois agentes levassem o senhor Miagkov para a sala de comando até chegar ajuda. Andrei entregou a chave do cadeado a eles e nós voltamos a caminhar em direção ao térreo. Descemos as escadas com cautela, mas ao chegarmos enfrente a porta de saída, estranhei não ver nenhum deles guardando o local. — Não acha isso estranho, Volkova? — Acho sim! Provavelmente estão nos esperando. O que você ver Andrei? — Vejo várias assinaturas de calor próximo à porta. — Vou à frente. — Serguei informou. Antes que eu pudesse contestar, o mesmo foi em direção a porta e a abriu devagar. — EXPLOSIVO DE CURTO ALCANCE! — Serguei g