HERDEIROS DA MÁFIA: Os Salvatore
HERDEIROS DA MÁFIA: Os Salvatore
Por: Isabella Felix
PRÓLOGO

14 ANOS ATRÁS....

Tiro o baldinho de areia no chão, batendo palminhas pelo meu castelo ter dado certo.

—Lorenzo, não vai muito pra lá, hein?  fica onde a mamãe possa te ver - Tia safira diz para Lorenzo, ela está sentada na cadeira de praia ao lado da minha mamãe.

Coloco uma bandeirinha vermelha em cima do castelo de areia. 

— Mamãe! Mamãe! Olha meu castelo. - olho para ela, dando risada e ela tira os óculos de sol.

— Que lindo, filha. Quando seu pai voltar mostra para ele. - eu balanço a cabeça dizendo sim. Meu papai vai amar o castelo e vai brincar comigo.

Olho para frente e Lorenzo me olha com uma cara feia e depois ri. Eu não gosto dele, levo um susto quando a bola bate em meu castelo, derrubando tudo.

Grito quando a areia acerta meu rosto e braço. 

— Mamãe! - falo tirando a areia do corpo e levantando. — Ele fez de propósito!!

— Não fiz nada, tia.

— De novo...- mamãe olha para tia safira.

—Você que é uma chorona, chora por tudo. - Aponta o dedo para mim.

— Eu não sou chorona! - falo começando a chorar, esfrego meus olhos e fico brava pela areia grudada na minha mão. 

—Ta vendo, já ta chorando de novo.

—Lorenzo, pede desculpa a Stella. - Tia Safira, manda. Bem feito.

—Mas, mamãe...

—Nada de mamãe, chamar ela de chorona não foi legal. Agora peça desculpas e diga que vai tomar mais cuidado com a bola.

—Desculpa, Stella. - Bufa pra mim. Eu mostro a língua pra ele, ele fez de propósito e não vou desculpar esse feio.

—Chorona e feia.

Levanto do chão, indo até ele enquanto quase tropeço na areia, eu o empurro e  Começo a dar tapas em seu braço e costas sem parar.

— eu não sou feia!

— Stella! - A mamãe grita mas eu não ligo e continuo batendo nele.

—Já chega, já chega... - Tia safira fica tentando separar a gente e eu agarro nos cabelos dele, e mamãe me segura.

— Não pode bater, Stella! 

— É por isso que ninguém gosta de você. - me mostra a língua.

— Gosta sim!

— Chega. Os dois. Voltem a brincar - minha mãe dá a bola para Lorenzo e o balde de areia pra mim. Eu não quero outro castelo, ele vai estragar.

— Eu vou brincar com o Klaus, ele é muito mais legal que você.

— Ele é meu irmão, não seu! - cruzo os braços.

— Acho que melhora com o tempo...- vejo mamãe dizer para tia Safira. Eu não vou gostar dele nunca! Nunca!

—Ou vai piorar...

—Tia Thiffany, cadê o klaus?

— Ele estava brincando perto da beira do mar. — Ela aponta para frente, meu irmão brinca com a água na beira.

— EU VOU LA FICAR COM ELE, PORQUE ELE É MUITO MAIS LEGAL. - Grita enquanto corre até meu irmão e eu vou atrás.

—Não vai não! - corro atrás dele, tentando alcançar.

6 ANOS ATRÁS....

Desço as escadas correndo, tirando da bolsa meu gloss e um espelho pequeno de bolso. Meu reflexo me faz dar um leve sorriso, eu estou bonita, bonita o suficiente para cumprir meu propósito de hoje. Não é sempre que estou em Florença e essa é a minha oportunidade de finalmente ficar com o gato do Camilo.

— Klaus, Vamos la. - Lorenzo chega na sala, chamando meu irmão.

— Aonde, cara? - Klaus não olha para a cara feia dele e continua prestando atenção na partida de vídeo game que há horas o mantém vidrado na tela, com o corpo grudado no sofá.

—Encontrar com as meninas.

— Vai você. - Ele ganha a partida, jogando as costas no sofá, em animação. Que idiota.

— vou sair. - aviso ao fingir que cheguei agora, já que não tinham notado minha presença. — Se o papai ligar eu estava com você. - Eu não evito de olhar para Lorenzo ao meu lado. Eu não falo nada por um momento, ele está bonitinho. — Tá horroroso. - Comento. ele não precisa saber o que eu acho de verdade, e mesmo que esteja bonito.  

— Você que tá horrorosa. Klaus, não vai mesmo? - meu irmão nega com a cabeça. — Beleza, vou ficar com as duas.

— Coitadas. - Reviro os olhos. 

—Deixa de ser invejosa.

— Invejosa do que? - faço uma careta. eu deveria é ter pena de quem vai ter um encontro com esse chato. E é por isso eu que eu vou salvar as meninas desse karma, minha mãe me ensinou algo chamado sororidade e vou começar a praticar isso.  — Seu amigo vai me levar pra sair hoje.

— Você não vai sair com ninguém, Stella. - Minha cabeça vira rápido para Klaus.

— Ficou doido?

—Deixa, o cara está fazendo caridade.

— Ele faz com o coração...- balanço a cabeça, fingindo lembrar de algo. Eu ainda não tive a sorte de juntar memórias mas hoje eu vou.

— Você é nojenta. - Meu irmão faz uma careta.

— Vocês são nojentos. - corrijo.

— Bom, eu já vou. - Ele diz olhando para o celular. —minhas meninas me esperam.

— Elas estão aí? - sorrio, maldosa. E passo a sua frente, correndo de volta para o hall de entrada. As duas meninas loiras estão vestida quase iguais, são até bonitas.

—Garotas... - A voz dele se ouve atrás de mim, eu sei que ele está sorrindo mas é só por enquanto.

— Oi, meninas. - sorrio para elas. — Podem ficar do lado dele para eu tirar uma foto? - faço sinal com as mãos para que elas se juntem, e pego o celular em minha bolsa.

—Claro.

— Ótimo. - eu aponto a câmera para eles e tiro a foto dos três juntos. Ele me olha estranhando. — Saíram lindas. Agora vou m****r para o meu tio. Sabe como é, a gente tem que fazer ele parecer hetero a qualquer custo, meu tio tem uns preconceitos com sexualidade e o Lorenzo não está pronto para se assumir ainda, então qualquer oportunidade de fazer parecer, estamos ajudando.

— Eu posso ajudar com isso. - A primeira menina deixa um selinho na bochecha dele, credo.

—Boa tentativa, mal amada. - Ele beija a garota. - Eu quase fico irritada com isso, mas Klaus aparece no hall. Se encostando no batente da porta que dá acesso a sala. Nós trocamos o nosso olhar, ele sempre sabe o que fazer quando recebe, assim como eu. Coisa de gêmeos.

  — Lorenzo, o Lucas estava te ligando, quer saber quando vai ser o próximo encontro de vocês.

— Que carente, eles se viram ontem. Eu mal dormi com o barulho da cama do Lorenzo batendo na parede.

— Não sei de nada, só responde ele. Tá puto que você não atende. - Ele segura o riso assim como eu. Klaus é um cínico.

— O que? Tô fora. - uma das meninas o olha com indignação. 

—Cara, que roubada! - Ela dá a mão a amiga, e juntas andam até a porta.

—O que?! Não, meninas... voltem.

— Tchau, gente! - aceno sorrindo e caio na gargalhada com Klaus.

—Beleza... - Me olha, vingativo. Espero que ele não apronte nada, se não eu corto as partes dele e faço um vibrador.

— Vai ligar para os bombeiros e dizer que você está pegando fogo de raiva? - Pergunto quando ele disca alguns números no celular.

—Oi. Camilo. então,  eu liguei porque a Stella pediu pra avisar que não vai poder sair... É ela ta com coceira... Eu acho que é catapora. Você nunca teve? É melhor ficar longe então, só para garantir.

Abro a boca em O, avançando nele para tentar pegar o celular, com direito a trilha sonora da risada do meu irmão.

— Você ta dando uma festinha? Beleza, Ja pode ir ficando com Jade... Stella não se importa, ela falou que ta tudo bem. Ja chego ai... Tchau. - Desliga a chamada do aparelho.

— Eu odeio você! - Dou um tapa forte em seu ombro que não o move, mas para compensa me causa uma dor na palma da mão.

—Da próxima vez, Não se meta comigo.

— Eu vou na festa também.

—Não dá, você está com catapora.

— Eu tiro tudo pra ele me examinar e ver que não tem nenhuma bolinha vermelha.

— Tchau. - Klaus faz uma careta e volto para sala. Eu peço desculpas mais tarde por ele ter que ouvir isso.

— Vai ter que esperar sua vez, pelo que eu vi, ele ja comecou os trabalhos com a Jade. Mas você pode ficar na porta do quarto e esperar ela sair.

— Ou posso participar com eles... - sorrio, sugestiva. Eu sempre quis fazer um ménage e está aí minha 

oportunidade.

—Ou sobrar...

— Vamos ver.-  pego as chave do carro de seu bolso e corro para o lado de fora da mansão.

— Olha só como estão lindos. - Paro em um solavanco junto a ele quando vemos tia Safira.

— Oi tia... - Sorrio amarelo. Aí que droga, espero que isso não atrapalhe meu ménage.

— Vão sair?

— Vamos no cinema. - balanço a cabeça em positivo. —ver um filme que ele quer...que filme é? - Franzo o cenho.

—É uma sessão especial, relembrando os sucessos de antigamente. Vamos ver, a freira... Stella se identifica muito com a personagem.

— Ah, sim. Depois vamos assistir  debi e Loide, ele se sente como se ele mesmo tivesse escrito o roteiro.

—Os dois juntos no cinema? Vocês sabem que eu comando uma máfia, não é? Não sou tão boba assim.

— Estamos de trégua. - explico.

—São as festa de fim de ano, espírito natalino.

— Que bom, vamos curtir o espírito natalino em casa. - nos puxa de volta para dentro. O ar quente do lado de dentro sopra em meu corpo, e a sensação de aprisionamento e ménage perdido me atinge.

— Eee - levanto as mãos em uma falsa animação.

— Não façam essas caras, acontece que Daniel está recebendo uma carga muito importante e muito arriscada, por isso ele fechou a cidade por hoje.

— São drogas?! - olho, animada.

— Algo um pouco mais perigoso.

— Armas? - tento novamente.

—Mais perigoso.

— Um álbum de fotos do Lorenzo para jogar de um avião em um ataque terrorista?...

— Quando você e o papai vão me levar para a entrega dos carregamentos? 

—Quando você estiver pronto.

—Mas eu estou.

— Não está, nenhum dos dois está.

— E quando vamos estar? - Eu pergunto.

— Quando não traçarem planos para ir a festas. - Ela sorri, e nosso sorriso morre no rosto.

— Como você sabe? ...- Franzo o cenho.

— É por isso que sou capo e vocês dois são os aborrecentes... Ja sabem? Se fugirem, ficam de castigo o resto das ferias. - Ela sai, nos deixando sozinhos no hall.

— Odeio você. - digo para Lourenzo.

—Se você não fosse invejosa e tivesse me deixado ir, a gente não estaria aqui... Ta vendo, lunática?

— Já estou satisfeita de você não ter conseguido seu encontro.

—Então somos dois.

Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP
capítulo anteriorcapítulo siguiente

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP