Kléber Valentin. O motivo da minha insônia tem nome...Sobrenome? Com certeza, Sabina Becker. Sabina é o motivo da minha perda do sono, eu não sei vocês, mas acredito em destino e o quanto ele pode influenciar em nossas vidas tanto no presente quanto no futuro. Em um momento de distração me vi pensando na profundidade e imensidão dos seus olhos azuis, que lembrava-me o oceano, seus fios loiros bem arrumados e sedosos possuíam um aroma tão doce quanto a dona.Aquela mulher não saia dos meus pensamentos por algum motivo persistente.E como se já não bastasse ser atormentado pela a insônia ainda sou incomodado durante a tarde por minha irmã é que não desisti de enche o meu saco. -Kléber? Você escutou o que eu disse?- Ela finalmente para de andar de um lado para o outro seposicionando em minha frente de braços cruzados completamente furiosa.-Sim! Eu escutei Elisa.- Apoio meus cotovelos sobre os joelhos e entrelaço as mãos em frente a minha boca fechando os olhos.Como ela deve está?
Sabina Becker. A luz refletida pelo sol da manhã atravessava o vidro do quarto pairando sobre seu rosto.Seus olhos cor de mel já são perfeitos! Sobre a luz solar não há como descrever tamanha perfeição.-Senti dor em algum local?- ele pressiona de leve o estetoscópio sobre meu peito coberto por um fino tecido brabo e logo nego.-Não...-na verdade só doia um pouquinho. -Devo chamar você de doutor?- o questionei com cenho franzido.-Com certeza! já que você está me atendendo. coincidência...Ele sorrir visivelmente sem graça, céus! O sorriso desse homem é perfeito. -Me chame de Kléber, senhorita Sabina.- Ele retira o aparelho do meu peito deixando pendurado em seu pescoço, caindo sobre seu peitoral coberto pelo seu jaleco perfeitamente branco.Pisco algumas vêzes saindo do transe. -Porque estou aqui afinal?Seu olhar sobre mim é pensativo e receoso. Seus olhos castanhos varrem o pequeno cômodo trabalhado no branco e logo suspira.Sim, ele fofo. -Nao lembra?- ele faz uma careta conf
Kléber Valentín. -Obrigado por me avisar Laura.Desligo o telefone o entregando para minha irmã que me olha esquisito enquanto dirijo. Paro o carro quase encima da sinaleira, respiro fundo relaxando os músculos. -O que houve?- Ela questiona analisando o aparelho. -Você não sabe disfarçar, irmãozinho. -Sabina recebeu alta.-Não deveria está feliz?- a olho de relance com uma sobrancelha arqueada. -Quer dizer, é sua paciente né? e quando recebem alta é um bom sinal. Claro que estou feliz! Ver Sabina naquela cama me destruía internamente a cada dia, fazendo-me está cansado fisicamente e mentalmente.-Claro que estou.- Olho pulso onde está o meu relógio. -20:10- resmungo frustrado.O sinal abre e piso fundo no acelerador ouvindo os xingamentos de Elisa ao meu lado. -Ei! Calma ai, eu ainda não casei.- Ela grita irritada. -Se isso tudo é saudades, manda uma mensagem para ela ou liga, sei lá.Me lembro que Sabina havia ligado para alguém, irei checar o número assim que chegar em casa e
Ela estava sem dúvidas, perfeita! Mesmo não sendo treinada e recebendo educação para aquele momento, ela estava divina. Seu vestido vermelho com uma fenda na lateral chamava atenção. Seus fios soltos formando leves ondulações e uma maquiagem nada muito exagerada.A loira descia deslizando suavemente sua mão pelo corrimão de mármore, chamando a atenção do Homem que estava à sua espera.A garota estende sua mão para o rapaz que a beija sem desviar a atenção das suas íris azuis. -Esta belíssima senhorita.- Ele diz totalmente impressionado pela beleza da garota que sorri envergonhada. Ela sabia que estava linda, mais um elogio sempre caia bem. Seu ego inflado é incrível.-Obrigado Senhor, Duckworth.- ela se esforça para segurar a vontade de rir perante o futuro chefe da máfia Alemã que simplesmente assentiu discretamente.Era engraçado a vontade que ela sentia de rir quando chamava um homem de 27 anos de senhor. Ela sabia que o quê fazia era perigoso, mas preciso. -Onde está Sabrina
Kléber Valentin. Não posso negar. Realmente estou preocupado, mas, ela havia prometido que assim que chegasse mandaria mensagem. -Então o pai dela estava lá?.- Ela ergue suas sobrancelhas surpresa. -Essa garota não tem quase 20 anos? céus!Caminho em direção a cozinha em passos frustados deixando minha irmã sozinha na sala e falando sozinha. -Sim! Acho que ela tem problemas com os pais, é normal nessa idade. Ela é apenas uma jovem.Ela é maior de Idade não é? É normal sair. Fecho a porta da geladeira dando de cara com Elisa escorada no balcão com os braços cruzados. -Vai meter medo em assombração Elisa! Com essa máscara de pepino horrível. Elisa possui sua face pintada de verde e uma toalha branca na cabeça envolvendo os fios castanhos junto com o roupão rosa com sua inicias estampada nele. -É bom para pele.- Dá de ombros. -Ela é uma mulher, Kléber. Sabe o que faz! Ela não tem 5 anos. Tô vendo que esse assunto não acabará por aqui. -Sim! Uma mulher muito inocente.- Dou uma
Sabina Becker. Meu dia seria chato, sinceramente? até esqueci a ordem de todos os meus programas diário.Eu já estou cansada disso tudo.Três toques são dados na portas pro meu estresse diário começar.-Sabina! O café da manhã foi servido.- minha irmã grita. Acabo de escovar os fios loiros colocando a escova na penteadeira me olhando no espelho novamente e suspiro em busca de calma.Caminho até a porta puxando minha blusa para baixo, giro a maçaneta abrindo a porta devagar.-Essa blusa não é minha?.- Ela cruza os braços e se escora na parede me fuzilando com o olhar. Visto uma blusa de seda Branca e um shorts jeans preto e um tênis preto. -Nunca nem vi Sabrina.- dou de ombros ao passar por ela mais logo sorri provocativa.Realmente a blusa é dela, bom... Vamos deixar em off. Ela me segue pelo extenso corredor de paredes pintadas em tom branco, escuto sua respiração pesada por trás de mim.Isso não é normal.-Papai se encontra?- a olho por cima dos ombros e ela assenti.-Sim!.- E
Sabina Becker.Mal havia ganhado o carro e de quebra acabei ganhando um belo "presente" de brinde. Estou em choque, eu não fiz nada. Mal estou vendo o Aaron imagina quando eu casar, vão me matar de vez?Havia deixado o carro no estacionamento do clube a pedido do meu pai, uma espécie de perícia iria ser feita.Meu carro foi confiscado.Acabei voltando para casa de táxi, Kléber havia insistido para me levar mas eu neguei sabendo que meu pai faria uma série de perguntas sobre o rapaz e até quem sabe por um investigador na cola dele.Não quero isso. Minha mente está uma bagunça quando se trata de Kléber Valentin. Uma total bagunça, como se um tornado tivesse passado por ela e bagunçado todos os meus sentimentos de uma só vez.Tinha me despedido da mamãe que está com uma leve dor de cabeça mas havia pedido para mim não se preocupar. Fui com o motorista até a cede da máfia onde Adam e papai me aguardavam. Os saltos já faziam calos em meus pés, se tem uma coisa que eu detesto nessa vida
Sabina Becker. Observo impressionada o físico do Doutor Kléber que se destaca em meio a vários outros funcionários do hospital.Ele é Alto, cabelos castanhos em um tom mais claro que seus olhos e seu maxilar perfeitamente desenhando. Sinceramente? Eu tenho inveja desse homem. Ainda mas vestindo branco. Que pecado perfeito. Ele se aproxima com uma prancheta em mãos e a analisa enquanto anda analisa o papel.-Tudo bem...- Ele reler o papel rapidamente. -Ela teve uma queda de pressão, nada muito grave. A senhora Becker já foi medicada.- Sua voz é serena o que faz meu corpo relaxar. -Podemos entrar para vê-la Doutor Valentin?- Meu pai questiona ainda preocupado.O entendo.-Claro! Um de cada vez Senhor Becker. -Pode ir pai.- Toco em seu ombro massageando carinhosamente. -Depois do senhor eu irei, tudo bem? -Obrigado filha.- Ele beija rápido minha testa. -Sala 28 a direita.- Kléber informa e o meu pai assentiu e caminha em passos largos em busca da sala. Suspiro sentindo o alívio