Partícula da serpente

Devidamente adequado a uma perspectiva intuitiva, das mazelas moralistas do nosso ser, enquanto tínhamos o Éden aos nossos pés, e a perfeição divina ao nosso alcance, saciávamos nossos desejos com o brilho divino, expelindo amor, desconhecíamos o ódio, a rebelião dos anjos, qual seu retrospecto erudito em um fruto, cujo desencadeou o princípio de toda malevolência humana. “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E vendo a mulher que aquela árvore era boa, para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu e deu também ao seu marido e ele comeu com ela” (Gênesis 3:5-6).

Retoricamente, a premissa de tal fruto designar o senso crítico humano, evidencia-se uma alienação ou seria plenitude nos pensamentos? Tal ato evidenciando a perspicácia de questionarmos, a faísca inicial da ciência, a arma do anjo portador de luz, a dúvida, e para o casal, o tormento fora do paraíso, de tantos animais, por que o vulgo mal, foi se apresentar como uma serpente dotada de asas, um animal peçonhento livre para voar, o veneno nele enrustido, afinco por inúmeras gerações, veneno no qual o mal se despojou, aposentou e adormeceu a liberdade em suas asas e a crueldade de condenar a humanidade, a atos desprezíveis e repulsivos até para o Criador. Como um Ser que sabes do início ao fim, todos os pontos do universo, toda a trajetória da existência, se pôs em guerra por nossas almas? Saberia ele o fim e quem há de vencer? Hipóteses, vazio, lacunas. A violência em seu ápice desde a criação, a essência humana corrompida, quem irá nos ver em Nova Jerusalém, quem gritará conosco no inferno? O fim, o desfeche do misticismo envolvendo a vertente cristã.

E se a história fosse diferente, e se estivéssemos no deleite eterno de forças positivas, sem o mal a nos amedrontar, sem Eva ter comido e oferecido a Adão o tal fruto, será que nos passaria pela cabeça o sentido dessa vida? Ou Deus em seu púlpito, teria sanado tal dúvida, mas a dúvida se equivaleu, ao erro da desordem, o divisor de águas, de certa forma o planeta foi se adequando ao maligno, pois do repouso a soberania divina estava no amanhecer, e o conforto de Deus ao deitar, Pelados na selva, e a repulsa pelo corpo do companheiro, desgaste amoroso, vergonha, em uma visão medieval, e se o fruto proibido for a boceta?

Perguntas que navegam nos afluentes alimentando um rio de incertezas, e desaguando em um oceano para nos afogar com nossas filosofias. O que fazer diante da injustiça do cotidiano, das ações que nos fazem cruzar os braços, das causas que não abraçamos, dos tratados políticos com fins lucrativos, a esbornia em seu ápice, e a decadência diante dos olhos.

E por onde andas Tu, senso de justiça, nessa mistura de conceitos, na reunião do Monte Sinai, por onde andas Tabuas da Lei, venha nos mostrar que o homem não se perdeu, nem se distanciou do criador, nos mostre a resplandecência esquecida e que não seja um privilégio das doze tribos.

Será esse o fim da raça humana, sofrer eternamente no mar de fogo?

Conceito moral, erguido pelo Libertador Moisés, através do Mestre do universo, sem bezerro de ouro, entrego a ti, minhas orações. O caminho que trilhamos em escuridão, vozes a nos guiar, um líder a nos açoitar, e vejas que nem deveras encontrar a origem de Tu, ó serpente escarnecedora que nos fez impor o erro de futuras gerações, do futuro do que há de se trilhar, deverá persistir em orar? A moral fuzilada, pensamentos anestesiados.

Como um Deus com o primor da justiça condena o resto de uma geração por um erro de seus patriarcais, concedendo errar as futuras gerações, esboçando o erro para as demais criaturas.

Preso a esse espaço e tempo, a religião nos impõe dogmas para termos êxito no julgamento final, seguir tais leis, e a esperança de um amanhã bonito, o que acontecerá depois do fim? Planos divinos nos mostrem seus rabiscos.

Debilitar confiança em uma raça, que após receber o código de conduta, já se tem outro Deus a venerar, o dilema de criadores e criaturas, e o que fazer, com sangue que jorra a cada corpo que caí, por motivos egocêntricos, vendo o lado que nos permite indagar, o voo da serpente é bem sucedido, e a rebelião angelical, diga ao portador de luz, suas entranhas estão contaminadas por quem te criou, faça tu o jus, quando receber os homens no inferno, e aos que estiver do lado direito de Deus o glorificando, peço a vós, sua misericórdia, só tivemos uma vida, uma oportunidade, e por isso perecemos neste mar escaldante.

Quando iremos aprender a amar? Perspicaz as convicções do nosso Ser, procriamos, lhe damos amor, o amor de família... O amor de Deus para com seus filhos, e seus filhos amarão os irmãos? Com tantas rinchas aí a fora, vemos um buquê de flores, no alto, concorremos, discordamos, nos amamos, e eis que não passou de um sonho de verão, irmãos falsos e verdadeiros, fomos condenados a um erro imemorável, um erro motivado pela curiosidade, e insanidade da parte do Criador, se ele já nos expulsou do paraíso, simplesmente por não sermos submissos aos seus elos, eis que nos expulsará de novo, basta termos um pensamento impuro, Qual a diferença entre o Céu e o Inferno... Evidentemente, são mitos que há de permear em nossos labirintos mentais, dessa fulgura estupidez, o amor se tornou banal, procriar mais banal ainda, a vida, não merece a nós humanos, qual a função da humanidade, destruir o planeta? Raça mesquinha, que vive a margem da mídia, da política, das calúnias, dos boatos, dos prazeres, do gemido, do pó, o que esperar mais de nós... Alguns afirmam serem evidências apocalípticas, convenhamos, chegamos ao fim, nada surpreende Jesus e seus anjos, até quando iremos esperar? Qual a razão do amanhã, se não for viver o hoje, filosofia démodé, experiência fajuta, perguntamos a nós, qual o sentido da vida, e Deus se pergunta qual o sentido da humanidade. Se também não tivesse mordido a fruta, não teria o senso que me guia, por estradas maléficas, e gozo em camas benéficas, vivenciando o hoje, só nos restou o ar para respirar, pois tal está livre de impostos, por enquanto... Em algum lugar, a inconsistência de nossos corpos, banhados a luz solar, em uma tumba aberta, roubaram minha honra, Necrofilia, nem posso descansar e voltar ao pó da terra. Esse é o homem, que rouba, mente, mata, adultera, adoram a outros deuses, esquecem o dia da sua adoração, desonram seus pais, colocam fogo nos 10 mandamentos, nem se começarmos novamente seria a solução, me falaram dos 12 apóstolos, um o traiu, talvez por vontade própria ou talvez para fazer jus à profecia, foi apenas uma peça neste imenso joguete com humanos, espalhar o evangelho, pra quê? Por quê? Deus se envergonhará das suas criaturas que se escondem atrás da Bíblia, se acham submissos, só por ter subidos alguns vulgos degraus para o céu, enquanto vivo essa balança astral, guerreando em meus pensamentos, uma guerra interna, para almejar a paz externa, Não é muito difícil, adolescente com sede em mudar o mundo, mas tem dificuldade de escolher a roupa adequada para o evento, vá pelado, vá empacotado, mas vá, levante a espada, corte os braços dos corruptos, exigindo da gente algo que nem eles são capazes de fazer, SUBMISSÂO, até quando? A integridade do homem em um penhasco, o amor do século XXI uma verdadeira piada, talvez seja respaldo da forma que os filhos da revolução sexual se comportaram, e a sexualidade, está ao ar livre, no alto do monte, ou até mesmo na praça, conservadores optam por cama e quatro paredes, tesão, tudo se resume em uma questão de saciar os desejos carnais, depois disso se tritura até as belas palavras que foram lançadas para conseguir tal proeza. Serpente, como pode nos escarnecer até o juízo final, a promessa do arco-íris e o mundo acabando em fogo, em armas de fogos. Isso que é amar, apertar o gatilho, valores distorcidos, Tu serpente, o seu voo era a liberdade, enquanto nós, quando seremos livres, não digo isso de opressores a oprimidos, uma liberdade espiritual, poder viajar nos diferentes Céus, das diferentes crenças... Criador me explique o anseio de doutrinar a humanidade, ou pastores e padres, nos ensinaram errado o que é Deus, quero ele agora, como queria antes, mas não como você ensina que este Deus seu é cheio de frescuragem.

Que tal pensarmos em um ser Divino com conduta moral voltada aos atos benevolentes da humanidade, um Deus evolucionista que orquestrou em sinfonia o Big-Bang, O Céu, esqueça, o inferno aproveite enquanto está nele, na visão Cristã, Deus perdeu a guerra com Satanás, o mal domina o planeta, o mundo é de Satã.

Agora sendo racional, o que é a vida? Uma mera oportunidade de estarmos em um planeta com temperatura adequada para desenvolver a vida, a vida como conhecemos. A seleção natural fazendo sua parte, excluindo os desfavorecidos, levando-os a extinção, não é muito diferente do que os burgueses fazem com o proletariado, agora veja, onde esta bolha pode parar, por algo inexplicável, e um ponto fraco da teoria, de alguma forma transcendental, nos distanciou da evolução dos primatas, e julgo a nós, falamos que somos superiores, somos tão superiores quanto a partícula de Deus, que desencadeou a grande explosão, eis que lanço a partícula da serpente, para frearmos a malevolência, tentar descobrir nossas origens, peneirarmos nossos pensamentos, racionalizar a loucura, lançar flores, pois o mal está enraizado neste mundo, conhecendo a origem do mal e sua priori, evitaríamos sermos arrogantes, pronunciaríamos a dádiva da pureza, purificarmos.

Esdrúxulo, seria pensar na sensatez do evolucionismo equiparado ao criacionismo, choque de ismos, convicções totalmente diferentes, enquanto um afirma um sentido na existência à outra promulga uma ocasião, enquanto uma trata de como vamos nos conformar em vida, a outra indaga os por quês, o fato de estarmos nesse lugar, de não ter presenciado o início, criamos diversas hipóteses, conforto, a dúvida ou a certeza, permitir a expressão, o legado deixado pela humanidade, somos seres vivos, o que nos diferencia das plantas e dos animais se eles também possuem vida, qual a diferença, o que sana essa dúvida é o fato de acreditarmos no paraíso, vivermos para a eternidade, e enquanto na esfera humana o que nos faz ficar vivos enquanto os homens vivem, é a arte, a ciência, tal conclusão entraria em parafuso se está vida for uma mera fantasia ou realidade, pularmos de um a outro, enquanto estamos nos campos das ideias da vulga realidade do nosso ser, a partícula da serpente, nos faz crer neste enorme misticismo em um conglomerado de ideias, a junção de todas as convicções, mergulhar nas diversas águas, e beber de algumas, exprimir o nosso lado limpo, depurarmos o nosso lado negro, mas não ser complacentes a massificação, não vivermos uma realidade motivada pelo banal, alcançar o limite do universo e quando lá chegar ver a luz do ser superior, e perceber que tudo está tão emaranhado, a união das verdades relativas em busca do absoluto, aprofundarmos nos nossos pensamentos, permitir o brilho de outras vertentes, concluir qual o mais sensato.

Enquanto uma promove certezas e cálculos a outra promove a fé, a esperança, motivar uma geração da peregrinação que se deve fazer dentro de nós mesmos, meditarmos, ver a luz excepcional que há em nos interrogamos o motivo de evoluirmos, de nos distanciarmos dos primatas, o elo da metafísica, indo além do pôr do sol, permitindo que toquemos as nuvens, altos em ideologias, altos em pensamentos, perceber que a vida não é supérflua, descobrindo no fundo do oceano filosófico o sentido que muitos procuram, o ceticismo seria o primeiro passo, a dúvida, todo sentimento além do bem e do mal, toda evidência despojada nas nuanças da vivência, convivermos com a estupidez e abraçarmos a sátira das comédias, em tragédia abrir a porta, conjecturas a trilhar na acidez das palavras rudes, neutralizar enquanto a política, perceber que o homem está acima de governo, de dizeres, de promessas e tudo o que possa nos roubar nossos risos, extrapolar a linha da racionalidade, abraçar a loucura, viver dissonante a musicalidade natural do planeta, apreciar a maestria do universo.

A ciência com suas certezas, os homens em dúvidas, evidenciar a espécie dotada de inteligência se prevalecer das demais, se achando superior com seu vulgo intelecto, mas na verdade somos tão ocos, como um quadro sem pintura, mostrando em seus traços monocromáticos a idealização e a imaginação do que será no futuro, o quadro do século atual é detestável, enquanto alguns florescem, outros apodrecem, nesse vai-e-vem, eis que algo se modifica, mas mantém seu valor, este é você, o que está fazendo para modificar o mundo, pretende viver como esterco, viver ou estagnar, evite a estagnação seja qualitativo e não quantitativo, não some, faça a diferença, e eis que quando surgir o princípio da benevolência, terá atingido a explosão que criou o universo, expandindo os horizontes que nos limitamos ao ar que respiramos, viver de forma orquestrada, predestinada, nessa intensa jornada de decisões a cada momento, abrindo leques a outras dimensões, pense, repense, mas não pare, movimente-se, depois da guerra o que resta são os cadáveres e a indecência de nos acharmos superiores, quantas portas a mais terá que se abrir, para tomarmos um caminho, esquecendo de tudo o que te fez sorrir e preferindo a iniquidade do sofrimento com um copo de cachaça e a cabeça cheia de interrogações, serpente, como ousaste a implantar a dúvida na eterna criação divina.

Nossos princípios moralistas estão tão ligados com a religião, que a semente inicial se deu a Zoroastro, uma sociedade precisa de lei, mas se alvejarmos nossa alma, viveríamos sem as leis, a lei controla o que não controlamos em nós mesmos, e eis que precisa da intervenção de terceiros para nos colocar no devido lugar de acordo, com a antiga dúvida de certo e errado, respeito, amor, palavras usadas, porém poucas praticadas, essa evolução nos mostra uma regressão, regredimos ao ponto de tudo está no seu ápice, de vivermos o instante como se fossem nossos últimos momentos, a cada segundo nos aproximamos da morte, e a morte ergue sua foice nos devorando e levando-nos para a dúvida final, entre o meio termo encontramos nossas atitudes, prevalecer nessa seleção, onde a massificação bitolada se faz necessária para promover a moda, e a moda para nos destruir, o que esperar?

Evite a falsa doutrinação, doutrine-se por si mesmo, não precisamos de hierarquia, somos todos iguais, não precisamos de um controle, estamos na selva e na selva permaneceremos, com as fábulas, impulsos elétricos nos movimentam, reações químicas acontecem entre a alegria e a tristeza, e eis que digo que a fantasia se parece com a realidade, o anestesiar do real, essa cruel vivência, o sistema maquiavélico, encontrar a saída para este enorme labirinto que é a mente humana, a partícula da serpente está lançada, encontre o que realmente é válido, o que realmente de prazer, desfaça os rumores que o atormentam o fazendo viver como sombra da sociedade, esse não é você, esse é o que os outros querem que você seja, evite seguir por caminhos já conhecidos, mergulhe na escuridão, sem medo, e verás que neste breu encontrará a luz, e perceberá que a luz é o seu brilho essencial, e não estará mais no escuro, permita-se vivenciar as mudanças do seu EU, e verás que nesta calada da noite, o orgulho se desfez, encontre o amor no inferno, e subirás ao paraíso, mas sempre haverá contradições, se nossa moral partiu da religião, e a religião promulga o bem, por que somos maus? A Falácia estupefata a organização do que impomos, as asas da serpente foram cortadas e o que restou a ela foi se rastejar, será que teremos nós que rastejar para entrar na Nova Jerusalém também?

Nossas asas é o nosso cérebro, voemos em diversas direções, que pousemos em lugares seguros, que corramos perigos, mas que façamos a diferença, emitir o seu brilho nessa orgia cotidiana, não se conforme com clichês, abra sua mente, voe, e acima de tudo, quando tocar as nuvens, dê a mão ao amigo e leve juntamente ao paraíso que criou em sua mente, e diversas doutrinas nascerão, enquanto estiver em vida, una-os e verás que nem a ti, neste conceito dual, que o fruto proibido nos ofereceu, terá certeza, uma vez a dúvida implantada, adequará a resposta mais sensata as suas ramificações conceituais, discordar e concordar, ambiguidade, o que eis afinal o certo? Porque criou a árvore com o fruto proibido, se És tão perfeito, saberia que iríamos morder do fruto, se és tão justos, porque criou o mal? O homem não precisa se pôr em teste, somos suas criaturas, e devemos a ti o prazer de estarmos vivos, então porque nos testou, será que o nosso momento, o nosso

presente é o mesmo do que o de Deus, ou ele possui uma visão atemporal? Se isso for verdade, o sentido do D’Ele seria em vão, pois da perfeição de “Lúcifer” promoveu a rebelião no centro do universo, designando essa guerra tola?

Encontrar a validez, para tais convicções, nos cercamos por aquilo que seja agradável, atraímos o que almejamos, oposto e adjacência em perfeição, se realmente evoluímos do Macaco, o mesmo céu que nos aguarda, também aguarda os animais, ou é tudo ou é nada, escolha o seu curativo, e isso o impulsionará as feridas, não concorra, ande lado a lado, conheça todas as verdades, não viva de mentiras, estamos por um triz, a mercê desta imensa nave mãe que é o planeta terra, então aproveite a viagem.

A humanidade desistiu de Deus, enquanto se consola em um templo que desde Cristo foi banalizado por ter se tornado ponto de comércio, dois mil anos depois, cometemos erros da antiguidade, a moral, em que ela se baseia? Por acaso, a deturpação que tem ocorrido, sempre esteve em pleno momento, o Dilúvio a opção sensata para recomeçar, mas em contrapartida, trilhamos caminhos tortuosos até sermos corrompidos novamente, o que dizer enquanto Sodoma e Gomorra, a terra da perdição, seria viável a destruição de Yroshima e Nagasaki, ou apenas orgulho tolo em meio a guerra, esse turbilhão, a ideia de evolução é tão banal, que evoluímos através das descobertas científicas, o homem propriamente dito, caminha para uma luz tão intensa em conhecimento, e no meio dessa cilada, não evoluímos nosso conceito de moralidade, estamos entregue a devaneios supérfluos, fajutos, saciando a carne, poderia o evolucionismo e o criacionismo, convergir dando origem um ismo válido para saciarmos as dúvidas existencial, ou, os espaços não preenchidos em nossa alma, fazem com que tenhamos medo e arrogância, de nos acharmos egocêntricos, quando rompemos o elo do centro do universo, não por movimentos literários, mas por auto iluminação, mergulhamos nessa imensidão de valores, vermos nossos erros, educarmos através da dúvida, como princípio a interrogação se encontrava em um fruto, e eis que vertentes sobre o mundo o homem, e toda variância imaginável se ergueu, e quando chegarmos ao fim, chegaremos ao supremo conhecimento?

Até quando a guerra existirá?

Quando a verdade além-túmulo será revelada aos vivos?

Vamos nos guiar nessas veredas recorrentes a religião, o consolo, vamos nos ater as filosofias, e para tais desígnios criar uma explicação que satisfaça a nossa peregrinação pela Luz, fortalecendo nosso eu.

Dinheiro a epopeia humana

Nascestes nessa imensidão,

Pessoas lhe cercam com olhares curiosos

Você cresce com a incerteza, o que lhe trará o lucro?

Qual será o seu prejuízo?

Quem possuirá os dividendos?

Qual será o seu futuro?

            Humanos em seus nascimentos são vivenciados pela liberdade da infância, pela ingenuidade, a imaturidade do ser, a pureza das crianças, e os adultos com as angústias no coração, com a alma distorcida, pelas forças negativas o que acompanharam em vida, transmite essa agonia para a pobre criança, você tem que ser vitorioso! Aspectos antropológicos, quem nasce com uma suposta vantagem nesse sistema se permite viver com educação, com alimento, com higiene, e os excluídos desse maquiavelismo, projeta a criança no berço, para ter êxito na tarefa de possuir dinheiro, e o que encontrar após a vida?

            A todo instantes, opiniões são formadas, o que lhe influencia positivamente e negativamente, partindo da premissa existencial da sua alma, quais águas formaram seus oceanos filosóficos? O que absorvestes em vida? Quais caminhos seguir?

            Os desfavorecidos, com suas migalhas, suas tralhas, se contentam com promessas, lutam nas lavouras, se contentam com a chuva, com as mãos calejadas, a boca calada, e os votos em mãos se entregam aos devaneios de oportunistas, que enganam com suas palavras rotineiras, com as suas experiências de inebriar a civilização com as suas tretas, nas tetas do capital dos impostos.

            Lirismo involuntário,

            Então compreendeste que nem sempre, persisti ao caminho que encontra as suas escolhas, com a palavra dita hoje, a dupla face dos homens se mostram com as suas ações do hoje, o que lhe satisfaz? Quais suas ânsias?

            Então é isso que procura vender, o seu suor sagrado, o templo do espirito santo, por capital, enquanto o capital reinar o diabo prevalecerá, a sociedade encontrará subterfúgios, o que pretende alcançar nesse circo? Nessa arapuca, o que acorrenta sua alma? Não vê que a pedra suja da humanidade, o próprio capital, ora essa, não possui outro, quem mais nos faz ser sujos, quem nos faz cometer as piores atrocidades, não seria o próprio dinheiro, que corrompe nossa alma?

            Então por que insistir nessa caminhada?

            Como ficar a parte desse sistema?

            Porque possuir o pensamento de grandeza, se somos tão pequenos e pueris em comparação com o universo, chegaste a conclusão que esta vida vai além das trivialidades, que cometemos por desprezo, por irracionalidade, por nossa limitação? Não vê que a morte é o nosso limite?

           

            Libertai-vos das algemas, dos grilhões que lhe acorrenta. Não sofreste com as calúnias que chegaram as vibrações dos seus pensamentos, criastes um cerne principal, ao qual fundamentaste suas teorias abstratas englobando-as ao conceito realístico, pois as fantasias que criastes em sua mente, as palavras pronunciadas ora por raiva, ora por prazer, lhe tornam prisioneiro do destino, e a escolha do acaso é ter mérito na tarefa de possuir capital, queira se aliando as correntes maléficas ou benéficas. (Não existe dualidade nesse sistema).

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