Guerra de Mentes II - Noiva Fúnebre
Guerra de Mentes II - Noiva Fúnebre
Por: Micael Pinto
A aposta dos Deuses

Na juventude da preeminência, cordialidades congruentes a um formato vil de atrocidades, fugaz a compreensão da dádiva angelical, em seus sorrisos pré-moldados por excelência da massificação eficaz dos rostos orquestrados pela morte, a força celestial se une em um concerto eminente aos conceitos da maturidade antiquada de inconsciente coletivo, vozes rasgam a noite, num silêncio fúnebre de uma tumba que jaz o mistério da condição existencial onde os deuses em seu estado mais humanístico, conceberam a vida daqueles esquecidos na prematuridade de suas ações, a vida, o retorno para o mundo dos vivos, a metafisica entre a vida e a morte, rompida por um elo, existente nessa época, onde todos se equivocaram ao coincidir seus atos, com a eficiência infantil dos anjos, em vida, em plano espiritual, em união com a demasia trovejante, a panaceia, a busca pela perfeição do ser, o complexo de variantes, sempre perturbando os aldeões, os operários, e os semideuses, em uma dimensão paralela a essa, a morte é o fim, o materialismo em sua perfeita hierarquia, nessa dimensão, misturam-se vários conceitos, a priori que a mente humana não é capaz de explicar, atribui-se ao mito, neste momento criam-se os deuses, em sua inocência do pensamento humano, homens criando deuses, e deuses estigmatizando a criação da vida, cientistas em ápice nervoso ao explicar o tudo, contribuindo para um bacanal inequívoco da jovialidade dos sorrisos inexplicáveis e involuntários, motivos enrustidos, tudo em uma pangeia de ideologias, anarquizadas pela influência da informação, evitando choques de ismos, os profetas, nessa altura se encontram no astral da dimensão criada pelos conceitos pré-determinados em nossa alma, todas as religiões formando uma única, e uma única divergindo várias outras, para por um fim nesse escrúpulo holístico, a consagração de um nascimento cercado de misticismo e convicto de ser a solução para a unificação religiosa, os Deuses de culturas esquecidas, a deuses contemporâneos, outorgaram o nascimento de uma mulher na dimensão palpável da religião.

Em sua união com universo, mostrava um trajeto absoluto e resplendente, um mistério que viria atormentar as gerações mais longínquas da humanidade, devido os novos rumos religiosos que os homens irão seguir, evidenciando o memorial existente das contribuições benéficas, glamorosas, sagradas e divinas de outra época, remontando as jornadas, de pessoas que desencadearam um fervor de adoração, evidentemente o mistério da morte, se torna tão limitado aos homens, que procuram uma satisfação a sua essência o que faz o contribuir para sua formação de pensamentos, repercutindo seus atos na realidade.

O infinito do universo, o motivo da vida, perguntas existenciais promovem cativação pelos conceitos religiosos, até o materialismo, por mais cruel que seja, é uma forma de nos orientarmos no decorrer de nossas vidas, todas recorrentes ao prazer de sanar as dúvidas da alma, muitas são passadas, herdadas por conceitos familiares, uma hereditariedade de pensamentos, alguns não se opõe a questionar o que é imposto, outros entram no campo das incertezas, tornando-se escarnecedores, mas nas correntezas das dúvidas criadas pelo princípio da crítica, em sua essência, satisfaz suas angústias, alguns permanecem com tais princípios até o fim dos dias, outros voltam ao trono do pai, em alguns aspectos, apenas uma dúvida implantada por satanás, e a pergunta vem a mente, teríamos que escarnecer o divino, para buscarmos conhecimento de paradigmas contraditórios?

Organizado pelas as divinas criaturas, em que o homem acredita, nasce a menina com o nome de Esperança, a qual iria tornar a trazer tempos de prazeres e dores aos homens, os quais aguardam-na, a esquecem-na no campo da mente, também mostraria a majestade do paraíso, todos emanados pelo astral da garota, mas tal ocasião só aconteceria quando completasse os quatro anos, nesse curto intervalo de tempo, o planeta terra, entrou em uma escuridão terrível, a alma se tornou podre, desacreditados, os macacos se tornaram vermes.

A epopeia, da pequena garota, era um fardo, despojar o peso dos homens, e uma vida que mal concebia ter vivido, o intuitivo se tornara claro com as considerações desmoralizadoras existentes entre os próximos, orgulho, ar de superioridade, culturas equivocadas a respeito da verdade, uma dissolução do relativismo, absolutismo excêntrico em sua inspeção semanal, renovada por descobertas cientificas, mutação e conservadorismo a respeito da boa conduta, doutrinas ambíguas, tudo realmente um sonho, para isso foi necessário que gerações passadas, desprovidas de vida, voltassem a viver, dos mais sábios aos ignorantes, quem quisesse voltar a Terra por uma semana, e tentar desvendar o mistério que cercava a garota, bastava apenas se candidatar, voltaria em sua juventude, ao seio da civilização, e de forma transcendental os homens voltavam a vida, não eram mendigos, possuíam casas, mas casas construídas em um estalar de dedos, possuíam riquezas, tecnologias, automóveis, o primeiro impacto da população vivente desta geração foi a transformação da arquitetura do mundo, surgiam casas em piscar de olhos. Mas o que ocorria em sigilo era uma conspiração dos mortos, quando aqui em vida, colhiam informações e quando acaba-se o tempo, informavam aos seus colegas de túmulos sobre o panorama, e assim outros se candidatavam a vida, os que optaram vir antes de Esperança para completar quatro, não se tiveram muitas informações, apenas uma demasiada desordem, fatos inexplicáveis, pessoas entrando em dúvidas sobre o que se é real, vendo pessoas aparecendo do nada, casas aparecendo do nada, parecendo uma ilusão, em um piscar de olhos tudo já se estava lá, diferente do mérito que temos em vida, para obtermos aquilo que queremos, e o mais auspicioso, seriam as pessoas desaparecendo juntamente com suas residências, em outro inevitável piscar de olho, todos que se diziam ter conhecimentos se viam inevitavelmente negando seus conhecimentos.

A putrefação do conhecimento destilava as dúvidas, transformava convicção em pó, em momentos de inutilidade, vivíamos sempre a possibilidade de dias melhores, sempre esperando mudanças, convidando o positivismo a estabelecer essa era, mas as ramificações de doutrinas apunhalavam o divino, o monoteísmo foi ao chão, quando os que voltaram a vida, começaram a cultuar seus deuses, com suas esculturas e expressões. Apoteose, todos deixaram de se curvar a religião presente em sua região e congratularam a expressão de deuses esquecidos, outros desconhecidos, em uma esfera de diversificação, a expressão se tornou livre, líderes religiosos se puseram a questionar a mesmice em que viviam, outros embarcaram nas aspirações dessas adorações, a arte esboçava toda sua beleza em exaltação aos deuses, a filosofia sempre com os seus porquês, indagou à cronologia do tempo, a ciência propôs uma distorção na linha temporal, e a religião sanou com a luz de Trevian, um jovem, que previu em suas observações o início de uma nova era, em seu olhar, e distinção do real e da ilusão, divulgava seus pensamentos em informativos com nome de Luz Nova, comparando a evolução do homem, até os tempos atuais, em cada edição, dúvidas surgiam, certezas se concretizavam, aos mortos em vidas, a única valia que podia acompanhar era esse informativo, o mistério que corroeu na sociedade de forma tão inquietante, que a mídia direcionou seus fatos, ao concreto. As únicas coisas que permaneciam desses que vieram à vida, era sua adoração, o que se fazia por Deus, se imortalizava, e muitos mortos, se imortalizaram, fazendo estatuas próprias, atribuindo a eles ser Deus. Muitos afirmavam ter voltado do mundo dos mortos e afirmavam a inexistência de Deus, mais uma semana, sete dias, uma fase da lua, todos, sem jamais terem chegado ao menos perto da menina Esperança.

O oculto permanecia, qual será o segredo dessa mulher? Mas só os mortos que estão em vida, sabiam que existia esse mistério, enquanto aos que viviam se remoíam com outros mistérios tais como, a crescente ideia do vazio no infinito que era amplamente espalhada, talvez fizesse parte da conspiração, confundir os vivos, só os que estiveram no outro plano poderiam afirmar em que estado se encontravam.

Luz Nova n°42

(...) Em tempos de alvoradas silenciosas, o que inequívoco de estarmos a voluntaria disposição da hierarquia da existência, a contribuição não fora efetiva, pois que evitemos conhecer, aquilo que não nos foi revelado, esperando a afirmativa do fim, nos encontramos próximo ao fim, a cada dia, pois quanto mais esperamos menos temos que esperar, esse momento é de suma importância, vejo por de trás das nuvens nubladas a pairar sobre nossa aura, dias de glória, dias em que poderemos esquecer a evidência da matéria, se projetar no astral, sem tememos as retaliações das indiferenças, todos unidos por uma paz...

Ao completar quatro anos de idade Esperança tomou um abrupto choque elétrico, fazendo desmaia-la, o seu astral foi emanado em todo o planeta, e o estado de epifania nos homens começou, todos presenciaram a sensação de morte, um escuro total, todos ficaram parados onde estavam os que estavam deitados permaneceram em seu local, e os que estavam em pé caíram, na escuridão somente com seus pensamentos para os acompanharem, todos se perguntaram o que tinha acontecido, os mais esclarecidos, pensaram ser o fim, “estou morto”, muitos entraram em desespero, tentavam se lembrar o que faziam hora antes, lembraram de suas vidas, o que fizeram para renegar sua má conduta, todos concentrados em seus pecados, a dádiva da vida, questionando a consistência, demasiados em sua escuridão, a humanidade anseia respostas, respostas para questões tão primordiais que a existência preenche a lacuna equivalente dos nossos anseios, no mar que o cerca pelas trevas, todos em um patamar que sonhos de igualdade não seriam capazes de explicar, desespero, a palavra correta para descrever o astral que o planeta emanava, deveras o choque elétrico e o estado de inconsciência da indefesa Esperança, repercutiu a todos que estavam em vida, ou que voltaram em vida, os supostos mortos, já tiveram uma sensação similar, mas o que há nas profundezas das trevas, algo surgia, uma luz que premiava a mesmice, a certeza de um Deus, motivava a todos nesse estado, órfãos divinos tinham a mesma certeza, contundo não se era capaz distinguir o que preencheria tal motivação na humanidade, de muitos pontos a questionar, a anestesia da religião, era o que deixava os homens em desacordados, uma inconsciência consciente, o pensamento se tornara o guia, e todos se viam navegando nas correntes dos pensamentos.

Depois que Esperança acordou, sua vida se transformou, a única e agradável suposta alucinação, era premissa da garota, que conseguiu em distúrbios, aniquilar tudo que nos apodrece. Mas a humanidade, a essa tinha muito a que se remoer, primeiro se constatou que todos do planeta desmaiaram, aproximadamente por duas horas, muitos em situações de perigos, morreram, outros com a dúvida na alma, o que causou isso.

Enquanto aos mortos em vida, esses constataram que se iniciara a época a qual se aguardava, o desabrochar da moralidade, os deuses iluminando os homens, de forma retórica, sem a profecia de um Messias, mas um Messias se pronunciando de forma lisérgica, Trevian, que também esteve em seu estado de dormência, e ouvindo aos comentários alheios sobre o acontecido, das certezas que se tinha, denunciou diversas dúvidas, A luz nova se concretizara.

A humanidade ligada a um elo, toda a mentalidade interligadas, uma rede, o inexplicável fortalecendo a conduta, o que está acontecendo?  O que vai acontecer? Perguntas difíceis, já que os homens escarneceram diversos profetas sagrados, pensou-se no Apocalipse, surgiam interpretações a trechos apocalípticos, mas nada, saciava a angústia, da primeira epifania, todos se perguntavam o que não mais se perguntava, qual a nossa verdadeira motivação de estarmos vivos, qual o sentido disso tudo. Uma reluzente aurora filosófica iniciou-se, partindo de conceitos já existentes, mas vertentes surpreendentes, os homens deixaram o modernismo de lado, não foram mais trabalhar, uma vida em comunidade se estabeleceu, todos alicerçados por tarefas agrárias, uma possível repartição da riqueza do mundo se concretizou, de forma tão rápida que anos de evolução não foram capazes de realizar.

Esperança que começara a viver, descobrir o que é a vida, se questionar a respeito do início, como tudo isso começara, e de repente, em efeito dominó, os homens foram transportados ao Cosmos, a segunda epifania, deitados, contemplando um efeito extracorpóreo, viram o universo sendo criado, mas suas certezas faziam ver aquilo que almejavam, do criacionismo ao Big-Bang, aos que acreditavam na grande explosão, viu como foi essa explosão de forma súbita, a criação do universo e da vida. Os criacionistas entenderam os planos divinos, enquanto Esperança, descansava nas alturas, viu inconcebível tal questionamento, e concluíra que cada pessoa via o início de uma determinada ótica, aos mais remotos aos contemporâneos, um entrelaçamento, que absorvera de forma fluídica tal conhecimento, com um simples sopro de Deus, quando todos terminaram de conceber sua visão, se encontraram reunidos em um lugar conhecido pelos humanos, mas desconhecido, os homens se encontravam em um imenso Coliseu, e na arena lá estava, Esperança abraçada com o bem e com o mal.

De volta a realidade, pessoas debatiam o que viam, mas convergiam sobre quem era aquela garota no centro da arena, abraçada com um vulto glorioso e outro desprezível; os Pais de Esperança, que reconheceram a garota, decidiram se isolar da humanidade, temendo possíveis retaliações, e enquanto o Trevian, esse já não mais se inspirava, com a recente onda filosófica, concluíra, o início do fim; Os homens, sempre gesticulando, rindo, chorando, desesperado, confortados, almejou naquela garota sendo a mais nova dádiva do planeta, e a certeza em seus egos, fizeram com que Esperança e Luz Nova, fossem a mesma pessoa, Esperança a desconhecida e famosa garota, e a Luz Nova, o reconforto dos homens quando o elo metafísico se corrompeu, os dois se tornou um... Já não era possível se referir as epifanias sem citar os pensamentos de Trevian, e todos aguardando pelo próximo despertar em sonhos.

As formas oníricas orquestravam a volúpia da massificação, entregues ao surrealismo, a vida chegara ao ápice de sua existência, com conceitos diversificados a respeito da criação e da vida, intangível aos olhos comuns, procurava nas marés a gravidade que impulsionava os anjos em seu estado divino, concordaram com a transformação que o planeta Terra está passando, demasiada em evidências memoráveis aos corpos em êxtase, os narcóticos se extinguiram, sem a necessidade da fuga da realidade, mas todos aguardando fugir da tal realidade, delírios coletivos cercados de certezas, faziam os homens em sua posteriori arcar com os choques racionais e emocionais, radicais religiosos nadavam num oceano de incertezas, no que acreditar?

A certeza vinha com o amanhecer, o homem preocupado apenas no dia atual, o Zeitgeist abrangeu todas as épocas.

Enquanto aos que já viveram, e voltaram temporariamente, para ofuscar o astral que emanavam se viu nesse emaranhado outorgado por uma menina, a conspiração se tornou inválida e ilógica, muitos voltavam para desfrutar em vida, os prazeres que não conseguem quando estão mortos, Deveras o entusiasmo esvaziou-se, e reluziu através da aura, a cada momento a humanidade caminhava para a iluminação de suas ideias, o respeito, tornou-se a palavra essencial, e eis que todas as religiões existentes foram abandonadas, caíram-se no esquecimento, a  quem pretendia seguir dogmas, enquanto a Terra se tornara o paraíso, os escrúpulos dos humanos desvaneceram, a força maligna acabou junto com as certezas religiosas.

Entusiastas da Luz Nova previam uma catarse, tudo se tornando real, a conclusão inevitável, que a progressão teórica, até o momento a vida tomou ramificações errôneas, uma nova era se iniciou, uma nova contagem temporal se concretizou, a luz que rasgava o céu, prematuramente se via regredindo ao paralelismo religioso, o que seria do homem sem a religião? Aos que não imaginavam, estarreceram ao presenciar um período de paz, a paz em sua sublime magnificência.

Sem guerras santas.

A vida de camponês agradava a todos e todos expunham suas ideias de forma impressa, a aurora dos por quês?

Do oriente ao ocidente, sem um Deus para dividir a humanidade, sem procedimentos inoportunos para controle mental. Em nenhum período da história se constatou a inexistência teocrática.

A origem? O encerramento?

Até onde se iria?

Será que era isso que os deuses em suas apostas, queriam mostrar para humanidade? Que os deuses que eles cultuavam, não concordavam com a postura que os cercavam.

(...)

Trevian, silenciou-se, todos subitamente silenciaram-se, sem explicação, a humanidade se calou, suas perguntas foram sanadas com a busca do autoconhecimento, não se era necessário falar, os homens transmitiam o pensamentos aos outros, como um brilho, os homens se comunicavam através da mente, sem verbalização e sim com conjecturas, entender o próximo sem falar uma letra, e entendia-se com apenas um olhar, os homens silenciaram, mas não estagnaram.

A apoteose de Esperança concretizou.

Mas será que não iremos abrir a boca?

(...)

Variavelmente, no amanhecer seguinte, o Sol ficou lisérgico, a conceito de visão se modificava, novas cores surgiam, e o Sol emitia todas essas novas cores, foi quando perceberam a crueldade do racismo, o homem não era mais matéria, mas eram Luzes, sem questionar a teoria onda-partícula.

E essa Luz, se via livre dos conceitos físicos, sem a força fraca, força forte, magnetismo e gravidade para prender a Terra... o Voo, homens atingindo as alturas do espaço, a alimentação não se era mais necessário, a morte já não mais existia.

Com a súbita eloquência, o universo fora modificado.

Esperança percebeu que seus pensamentos eram reais, no que pensar se transformava, e eis que emanou seu astral para uma nova epifania.

Foi quando tudo o que se existia no universo, se aglomerou em uma enorme esfera, e começou a derreter formando um líquido, e todos voltaram ao que eram antes, o universo voltou ao normal, o conceito da matéria voltou ao classicismo, foi quando o prazer tomou conta dos homens, que já não mais sabiam se estavam vivos ou mortos, concluíram em vida, tudo que remontavam boas sensações, suas vidas, de volta a normalidade, todos presos aos seus elos, a sua carapuça terrena, as suas dádivas, mas agora sem a ideia de um Deus, todos se encontravam unidos novamente na Terra, e não sabia mais no que pensar se viraram seres astrais ou carnais, qual o certo? A epifania foi necessária para regredir, enquanto se evoluía, ao ver a beleza dos céus, se tornou necessário voltar a Terra.

A verbalização voltou, assim como os corpos físicos e o estado social em que todos viviam, e aos que se sentiam realmente livres, se perguntaram, por que voltamos?

Onde estávamos e o que tudo isso significa?

E as dúvidas continuavam, mas todos com a sensação, de mortos-vivos.

(...)

Na última epifania, via uma garota trilhando um caminho solitário para o além, e tudo voltou ao que era antes do nascimento de Esperança, e a dúvida na mente, se todo esse tempo que vivemos foste um sonho ou uma realidade?

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