Janine voltou para a Aldeia das flores, ela começaria sua pesquisa, mudaria o tempo, iria pesquisar por anos enquanto ali se passariam horas ou até mesmo minutos, e ela estava disposta a só voltar quando tivesse uma resposta para seu filho, é estranho como a maternidade tem o poder de mudar a visão das pessoas, Kaius acompanhou Janine nessa pesquisa, ele também faria qualquer coisa para ajudar a feiticeira, sendo ela uma de suas marcadas, ele também a tinha imortalizado no passado.
O clima de tensão rondava a todos, no momento em que Janine passou pelo portal com Kaius, todos ficaram ainda mais nervosos, e aquela seria uma pesquisa extensa.
Léo por outro lado respirou fundo, o que ele iria fazer pelo seu antigo eu era demais pra ele, outra vez encarou seu reflexo no espelho e agora ele via a Charles. — " Então vai usar sua antiga aparência, me mantenha inconciente Charles, nã
Léo abriu os olhos com certa dificuldade, parecia que suas pálpebras pesavam toneladas, olhou em volta, ele sabia aonde estava e agradeceu mentalmente por acordar sozinho, não queria se constranger ainda mais.Ele se movimentou no intuito de sentar na cama e poder se alongar, sentiu o arrependimento pelo ato percorrer na espinha, a dor que sentiu foi como se tivesse sido partido ao meio, suas pernas estavam doloridas, pareciam pesar mais do que suas pálpebras, seus músculos todos doloridos, marcas avermelhadas por todo o corpo, e algumas meio arroxeadas.— " Obrigado por isso Charles, pensei que se importava que eu andasse no dia seguinte"— pensou indignado por estar totalmente acabado.Com o desânimo em sua face pegou a coberta e se cobriu até a cabeça se deitando em seguida.— " Me recuso a sair daqui carregado, um absurdo isso."Enquanto brigava com seu subconsciente escutou a porta se abrir.Ethan sentiu a mudança na respiração e
Janine e Kaius estavam nesse momento em Zaor, o planeta pequeno que ela mantinha alguns guardiões fixos, naquele planeta não tinha humanos, mas os guardiões podiam vez ou outra trazer algum, ou para lhes dar uma segunda chance de vida, ou afim de tentar salva-los de algum ataque.Já tinha algumas semanas que um homem de aproximadamente 27 anos estava sendo tratado de uma doença mental, era hereditário e todos da família tinham morrido sem saber quem eram.— Quem é ele? — Janine inqueria apontando para o homem.— Gole, ele era meu amigo na minha última missão, mas quando começou a se esquecer de tudo, sabíamos que não teria jeito, trouxe ele para nossa base afim de que ele pudesse viver de forma confortável antes de perder toda a consciência. — Ramon um vampiro da cidade do México no planeta Terra respondia a sua chefe com meio sorriso.— Eu vou precisar do corpo dele, pelo que sei ele já não sabe quem é
Léo estava tendo o melhor dia de sua vida, e agora depois de ter se alimentado de um maravilhoso assado que ele nem queria saber de que origem era, ele mais uma vez estava em sua sela.— Se forem ver as terras geladas amanhã, me chamem, eu encontro vocês em Reldren. — Hoishi gritou para o dragão que levantava vôo.— "Pra você dar em cima das princesas? Não muito obrigado, prefiro sair de lá com vida." — Himashi permitiu que Léo escutasse sua resposta naquele momento.Agora era hora de voltar a Coliri, Léo mais uma vez sentia o vento em sua face, e se molhava toda vez que passava por dentro das nuvens, assim como as escamas do dragão pareciam brilhar ao serem tocadas pela luz do sol.— Então Leonard, mereço ser perdoado pelo ocorrido do outro dia? — O som da voz de Himashi invadiu os pensamentos de Léo e ele travou para formular uma resposta.— É... Eu ... — Respirou fundo. — Himashi, eu nem me lembro mais do que aconteceu, podemos falar sobre outr
Kaius e Janine foram até a aldeia do fogo, podia não parecer mas o ritual tinha demorado bastante e já estava no horário em que eles costumavam descer para o jantar.A mesa posta, e eles ali sentados olhando para Janine e Kaius, quem tomou a palavra foi o Itsab.— Umada, Ethan, eu tenho um assunto nada fácil com vocês dois, posso esperar vocês na biblioteca ou lhes tirar o apetite. — A voz de Kaius emanava um som ríspido e cauteloso.Umada bebeu um gole da bebida a sua frente, olhou para Ethan, e em seguida falou.— Kaius, acho que isso tem haver com Léo, e esse assunto realmente tiraria nosso apetite, porém fale logo, esse apesar de tudo é um assunto que a há doze anos tem sido o motivo de muito sofrimento, tanto para mim como para Ethan. — Umada tinha já os olhos caídos, o brilho que tinham agora indicava as lágrimas que se acumularam, e não era somente ele, Ethan também estava desta maneira.— Calma vocês dois, Kaius, Janine, jantem conosco, não se d
Aos poucos o grupo que se reunião no terraço foi se desfazendo, Kaius foi para sua aldeia, levou com ele Sophie, Janine e Kog, como eles começaram a brincar que Kog ia de brinde, a brincadeira acabou tendo um fundo de verdade, e as garotas acreditavam piamente que o cafajeste de cabelos castanhos iria mudar em algum momento da vida, e do que ele era, já tinha mudado muita coisa, perdeu as duas mulheres que ele amava, e agora tentava passar confiança a elas.Léo ficou por ali, até mesmo pelo fato de que sairia bem cedo acompanhar Himashi a mais uma expedição.Umada, Ethan e Charles desapareceram pelos corredores, seria bem difícil uma alma viva achar aqueles três, ainda mais agora que Charles era uma fênix, uma fênix que sabia exatamente a essência do seu poder e passou tudo o que sabia para Léo.Léo ficou ali no terraço, sozinho olhando para as estrelas, conta-las seria impossível, apenas observava em silêncio, ele não notou que alguém se aproximava,
Não é segredo que nossa dimensão não é a única, e que existem milhares nesse universo, uma delas é o palco da nossa história, seu nome é D.M.K um lugar com criaturas míticasO sobrenatural é o natural ali, o imaterial torna-se material ali.E nesse universo cheio de criaturas o caos já é esperado, as criaturas as vezes são perigosas demais e os guardiões são os responsáveis por lutar em favor da paz.Outro evento que também ocorria a cada duzentos anos eram as fendas dimensionais que ligavam essas dimensões a terra, Dominik o planeta principal em DMK abria várias delas, sem motivo ou razão, os lugares eram variados e quase impossíveis de se encontrar, o grupo que estava com o caso tinha conseguido fechar pelo menos quinze delas, mas havia uma última, uma que eles não estavam achando.Devido a necessidade do momento mudaram a organização para o planeta Terra, o grupo era composto por dois vampiros Charles Miller e Kog Owari, duas fênix Sofhie Garden e Kloud Va
As paredes eram bem finas por assim dizer, e no andar que estavam os quartos eram um aí lado do outro, foi possível para que todos escutassem os gritos de desespero de Charles quando bebeu o primeiro gole do sangue de Umada, era a primeira vez que Sophie sabia de fato como Umada se sentia, estava ali com Kog, e não quis permanecer ali no quarto, seguiu com seu companheiro para o andar do térreo onde ficou lá até o anoitecer.— Você nunca o perdoou de fato, Sophie. — Kog Murmurou enquanto enrolava uma das mechas dos cabelos dourados da Fênix.— Já fazem duzentos anos disso, eu acredito que essas emoções que ele sente já estejam mortas, Charles, as sentiu apenas pela conexão que tiveram naquele momento.— Sophie explicava fingindo não se importar com o ocorrido.— Se ele não se importasse com o passado, talvez não tivesse avisado minha cria do que aconteceria, Charles foi um acidente, quando o transformei fiz sem querer, e ele se mostrou com grandes habilidades, foi i
Umada assim que saiu do andar onde ficava a cozinha foi para o quarto andar onde ficavam os aposentos dos membros daquela organização, bateu na porta de Charles, sentiu vontade de desistir do ato, porém a porta se abriu de súbito antes de que o mesmo mudasse de idéia.— Umada?! Não esperava te ver antes do amanhecer.— Charles falou ríspido.— Vai me tratar mal por causa do ocorrido? Não tenho culpa pelos acontecimentos do seu passado e muito menos sou culpado por seus poderes. — Umada respondeu no mesmo tom, mas a jarra em sua mão denunciava a visita em nome da paz que estava fazendo.— Tenho sangue aqui, só desço para manter a boa convivência o que parece ser bem impossível sem o Kloud por perto. — comentou apontando para a Jarra.— Eu usei ela como desculpa— falou erguendo a jarra até a altura dos olhos de Charles que seguiu o objeto com os olhos, como um cachorrinho desesperado pela bolinha que seu dono ameaça jogar e nunca o faz.— Entra...— Charles