Eu não posso ir

Acordei cedo pela manhã. O cheiro do café quente impregnava as minhas narinas. Entrei no chuveiro, e após estar perfeitamente acordado com a água gelada matinal, vesti um terno e desci as escadas.

Estava prestes a me sentar em uma mesa na varanda, esperando ser servido, quando a vi ali, sentada na grama, usando nada mais que a minha camisa azul marinho. Ela ainda devorava um sanduíche, e olhava a paisagem do lado logo ao lado. Aquela mulher era tão feia, mas de alguma forma, a maternidade a tinha deixado linda como um anjo. Ao menos era como eu a via agora. E eu não deveria. É por merdas como essas que ando sonhando com algo que não deveria.

As mãos dela desceram para a barriga e ela acariciou o bebê. Eu precisei colocar a mão no peito para me certificar de que ele ainda estava dentro do meu peito. Parecia um insulto o quanto ela desejava ser mãe daquela criança. Por que? Por que a senhorita Clarke gostava de me torturar assim.

Eu a vi levantar. Seus pés mergulharam na água, e aqui
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